Arqueólogos descobrem esfinge de imperador romano no Egito

11/03/2023 às 12:002 min de leitura

Arqueólogos encontraram uma estátua de esfinge de calcário durante escavações no Templo de Hórus próximo ao rio Nilo, na região de Dendera no Egito. Os pesquisadores acreditam que a estátua, que apresenta características reais e um sorriso leve, possa ser uma representação de Cláudio, o imperador romano que governou de 41 a 54 d.C.

Alguns estudiosos, no entanto, questionam a interpretação de que a face seja a do chefe do Império Romano. Durante o reinado de Cláudio, os romanos controlaram o Egito, mas o próprio imperador nunca visitou o país.

Quem foi o imperador romano Cláudio?

O governo de Cláudio durou apenas 15 anos, mas deixou marcas profundas no Império Romano. (Fonte: Ministério do Turismo do Egito/Divulgação)O governo de Cláudio durou apenas 15 anos, mas deixou marcas profundas no Império Romano. (Fonte: Ministério do Turismo do Egito/Divulgação)

Cláudio nasceu em 10 a.C. e cresceu com uma doença física que o deixou com problemas de fala e dificuldades motoras, o que levou sua família a subestimá-lo e considerá-lo um pouco tolo. No entanto, ele era um homem muito inteligente e um grande estudioso, interessado em história e literatura, e escreveu vários trabalhos sobre esses assuntos.

Após a morte de seu sobrinho Calígula pela guarda pretoriana, Cláudio foi escolhido como imperador pelos soldados romanos. Ele era um líder capaz e implementou muitas reformas durante seu reinado, incluindo melhorias na justiça, finanças e administração. Ele também expandiu o império romano, conquistando a Britânia e anexando a Trácia.

O imperador Cláudio morreu em 54 d.C. aos 63 anos. O governante foi envenenado por sua quarta esposa, Agripina, que queria colocar seu próprio filho, Nero, no trono.

Outras descobertas arqueológicas

Placa funerária garante o bem-estar do morto e lembra de seus feitos em vida. (Fonte: Ministério do Turismo do Egito/Divulgação)Placa funerária garante o bem-estar do morto e lembra de seus feitos em vida. (Fonte: Ministério do Turismo do Egito/Divulgação)

Os arqueólogos encontraram ainda um santuário de calcário com dois níveis e pisos inclinados e uma placa de pedra da era romana com inscrições demóticas e hieroglíficas. Além disso, também foi encontrada uma bacia de armazenamento de água feita de tijolo vermelho, que data da era bizantina.

As escavações em andamento no Templo de Hórus e no Portão de Ísis procuram com varreduras de magnéticas e de radar uma estrada que ligue os dois locais. Essas descobertas podem atrair mais pessoas interessadas em história e arqueologia para revitalizar a indústria do turismo do Egito em crise. Até 2028, o país espera receber 30 milhões de turistas por ano.

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