
Ciência
31/01/2024 às 06:30•2 min de leitura
Por incrível que pareça, ainda há muitas ilhas totalmente desabitadas e abandonadas ao redor do mundo. É até estranho pensar que elas existem, já que vivemos em um planeta super lotado em que o espaço é sempre necessário.
A seguir, você conhece 4 delas e descobre as razões pelas quais ninguém vive nelas até hoje.
(Fonte: The Gate)
A ilha de Okunoshima, no Japão, não tem nenhum residente humano. Mas pasme: ela está totalmente lotada de coelhos, que não são nativos de lá. E o motivo é bem interessante.
Primeiramente, Okunoshima foi um local usado para instalar uma fábrica de armas químicas que produziu gás venenoso para o Exército Imperial Japonês entre 1929 e 1945. Só que, quando a fábrica foi finalmente desativada, as Forças de Ocupação Aliadas simplesmente libertaram os animais de laboratório, e os coelhos povoaram a ilha.
Mas essa é apenas uma versão. Outra sugere que crianças libertaram os coelhos em 1971, e eles se espalharam por lá descontroladamente. Desde a década de 1960, a ilha está aberta para o turismo, e as pessoas podem até acampar nas belas praias.
(Fonte: Padi)
Localizada no oceano Pacífico, a ilha Clipperton é um atol de corais que está situado no sul do México e a oeste da Guatemala. Primeiramente, a ilha foi reivindicada pela França, depois pelos Estados Unidos, e foi usada pelos dois países para extração de guano (um fertilizante totalmente natural e rico em nitrogênio).
Em 1914, a guerra civil do México fez com que cerca de 100 pessoas ficassem presas ali sem transporte ou suprimentos. Em 1917, elas foram resgatadas e a ilha voltou a ser da França. Desde a Segunda Guerra Mundial, ela está abandonada.
(Fonte: Slate)
Por mais incrível que pareça, há uma ilha abandonada que está bem próxima a Nova York, a pouco mais de um quilômetro de Manhattan. A ilha North Brother é hoje um santuário de aves, e não há autorização para a entrada de turistas. Ainda assim, ela tem uma história bastante curiosa.
Em 1885, foi instalado lá o Hospital Riverside, para receber pacientes contaminados por varíola que estavam em quarentena. Mais tarde, outros doentes foram acolhidos. O hospital fechou em 1942, e os edifícios foram transformados em espaço de alojamento para veteranos, e depois para reabilitação de usuários de drogas.
Só que houve muitos maus tratos e corrupção no local, fazendo com que as instalações fossem fechadas em definitivo em 1963. Hoje só sobraram ruínas, além das aves.
(Fonte: Explore Baltimore Heritage)
Em 1847, os militares americanos construíram o Fort Carroll bem no meio do rio Patapsco para proteger a cidade de Baltimore, em Maryland. O local foi escolhido por não ser tão perto da cidade, o que trazia mais proteção e minimizava os riscos.
Trata-se de uma ilha artificial projetada por Robert E. Lee, que a desenhou na forma de um hexágono. Porém, quando o forte ainda não estava finalizado, a Guerra Civil explodiu. Por conta disso, a construção foi interrompida e nunca completada.
No entanto, o forte foi depois modernizado, mas nunca chegou a cumprir a função estipulada a ele. Em 1921, o exército simplesmente abandonou o Fort Carroll para sempre. A ilha foi vendida em 1958, mas o comprador nunca conseguiu reformá-la e construir algo útil por lá. Por enquanto, ela só segue sendo degradada lentamente.