Arqueólogos encontram metade perdida da grandiosa estátua de Ramsés II

14/03/2024 às 14:002 min de leituraAtualizado em 14/03/2024 às 14:00

Em um feito notável, arqueólogos no Egito alcançaram um marco histórico ao descobrir a metade superior da colossal estátua de Ramsés II, perdida por quase um século. A escavação, realizada perto da antiga cidade de Hermópolis, revelou uma peça de pedra com aproximadamente 3,8 metros de altura, completando assim um quebra-cabeça arqueológico que captura a grandiosidade do reinado do famoso faraó.

Essa descoberta ocorre quase cem anos após a localização da parte inferior da estátua em 1930, e sua restauração promete reviver um ícone da rica história egípcia. A notícia foi oficialmente confirmada pelo Ministério Egípcio de Turismo e Antiguidades, que emitiu um comunicado detalhando a importância histórica da descoberta.

O resgate da metade superior

A metade superior da estátua encontrada. (Fonte: Ministério Egípcio de Turismo e Antiguidades/ Reprodução)
A metade superior da estátua encontrada. (Fonte: Ministério Egípcio de Turismo e Antiguidades/ Reprodução)

A emocionante descoberta da metade superior da estátua de Ramsés II ocorreu durante uma escavação conduzida por uma equipe egípcio-americana, unindo esforços de ambas as nações na busca pela antiguidade egípcia.

Sob a liderança visionária de Basem Gehad, renomado arqueólogo do Ministério Egípcio de Turismo e Antiguidades, e Yvona Trnka-Amrhein, professora assistente de clássicos da Universidade do Colorado em Boulder, a missão desvelou a grandiosidade do faraó Ramsés II.

Na estátua, Ramsés é representado usando uma coroa dupla, conhecida como pschent, e um uraeus, um cocar de cobra associado à deusa Wadjet. Wadjet desempenhou um papel crucial na mitologia egípcia, sendo a protetora do Baixo Egito.

Os hieróglifos na parte de trás da estátua fornecem detalhes sobre os títulos do faraó, ressaltando sua grandiosidade e influência durante o auge do Egito Antigo. Com habilidade e dedicação, a equipe agora empreende esforços para limpar e reconstruir a estátua.

O legado duradouro de Ramsés II

(Fonte: Getty Images/Reprodução)
(Fonte: Getty Images/Reprodução)

A restauração da estátua não apenas resgata um ícone perdido, mas também destaca a importância contínua desse faraó na compreensão da história egípcia. Sua figura monumental ecoa através dos séculos, testemunhando sua influência duradoura na cultura e no poder do antigo Egito.

Ramsés, o Grande, deixou um legado marcante no antigo Egito. Durante seus 66 anos de reinado, ele consolidou o Egito como um vasto império, estendendo-se do Sudão à Síria. Além das inúmeras estátuas, como as encontradas em Abu Simbel, Ramsés II é reverenciado por suas campanhas militares bem-sucedidas e realizações arquitetônicas, como a construção da nova capital, Pi-Ramsés.

A descoberta e reunificação da estátua de Ramsés II marcam um capítulo notável na narrativa arqueológica egípcia. Esse feito histórico oferece percepções profundas sobre a cultura, a religião e o legado político do Egito Antigo. À medida que os esforços de restauração continuam, a estátua de Ramsés II permanecerá como um testemunho impressionante da grandiosidade e do impacto duradouro de um dos faraós mais célebres da história.

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