Os benefícios dos animais para o desenvolvimento infantil

21/05/2013 às 08:332 min de leitura

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Ter um bichinho de estimação em casa é sempre uma alegria, porém é necessário cuidar bem do animal, levar para passear e ao veterinário. As crianças que crescem na companhia de um animal acabam adquirindo esse senso de responsabilidade com eles, ganhando também outras vantagens para a saúde e comportamentais.

Esses benefícios foram relatados pela Comac (Comissão de Animais de Companhia do SINDAN) que, em parceria com veterinários e especialistas do segmento pet, atua na conscientização dos benefícios da relação entre o homem e os animais de estimação.

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Para chegar a esses resultados, a Comissão realizou alguns estudos e pôde mensurar a importância do pet no desenvolvimento imunológico, emocional e social das crianças, desmistificando afirmações de que ter animais em casa pode ser prejudicial para os pequenos, sobretudo se já tiver algum tipo de alergia. Pelo contrário, a convivência não só atua de forma positiva no combate a alguns males como auxilia nas questões de convivência e comunicação.

Segundo os estudos, o contato com os pets desde os primeiros meses de vida ajuda no desenvolvimento do sistema imunológico das crianças, criando capacidades de defesa contra agentes variados. Para isso, é essencial que o animal esteja bem cuidado e limpo.

“Tendo essa possibilidade, certamente as crianças serão beneficiadas com a presença do animal, tornando-se pessoas com sistema imunológico mais bem desenvolvido, diferente de crianças que são criadas numa ‘redoma de vidro’”, diz a Dra. Ceres Faraco, veterinária parceira da Comac (Comissão de Animais de Companhia do SINDAN).

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Além disso, outro impacto positivo é em relação ao desenvolvimento emocional e social, pois até os cinco anos de idade a criança possui uma comunicação não verbal.

Já o desenvolvimento emocional se dá de várias formas, uma delas ajuda a desenvolver uma rede de afeto por parte da criança. “Fica evidente a forma quase nata que as crianças e os animais se relacionam, há uma comunicação recíproca”, afirma Ceres.

Isso acontece porque a criança percebe uma troca de cuidados com o animal, pois o pet reage a todo tipo de estímulo, demonstrando carinho nos atos positivos e mostrando consequências a atos que possam desagradá-lo.

Muitos pais se questionam sobre o perigo de ter um pet em casa, devido a alguns comportamentos como morder, arranhar ou dar patadas. Os acidentes ocorrem devido à falta de supervisão adulta e nos casos que o animal é muito maior que a criança, podendo ocasionar tombos ao brincar.

“Os animais só fazem isso quando filhotes, por curiosidade, como as crianças. Quando maiores, só fazem isso se estimulados. A melhor forma de prevenir é saber que a criança nunca pode ficar sozinha com o animal, deve sempre haver supervisão adulta, cuidando e impondo limites às ações da criança, mostrando que o pet vai reagir de maneira negativa a agressões”, finaliza a especialista.

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