Estilo de vida
25/06/2013 às 14:23•2 min de leitura
Crédito: Shutterstock
Os esmaltes ganharam estatuto de acessório e viraram febre entre as mulheres. Lançamentos despontam a cada temporada, novas cores e acabamentos chegam para surpreender as apaixonadas pelos vidrinhos coloridos. No entanto, você já parou para prestar a atenção na lista de ingredientes desses produtos?
Bonitos e coloridos, os esmaltes parecem inofensivos, mas é preciso estar atenta com algumas substâncias que podem trazer riscos para a saúde, principalmente para as gestantes. Isso ocorre porque os elementos que oferecem riscos são absorvidos pela unha, alcançando assim a corrente sanguínea.
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Logicamente, esses compostos começam a causar problemas no organismo quando absorvidos em quantidades excessivas, mas as gestantes precisam seguir cuidados especiais. Ainda, já existem empresas preocupadas com suas consumidoras que optaram por eliminar essas substâncias da fórmula dos esmaltes, aumento o leque de opções livres de toxinas no mercado nacional.
Da lista de ingredientes que compõem um esmalte, é importante evitar três dos principais elementos que podem ser tóxicos: formaldeído, tolueno e ftalatos, especialmente o dibutilftalato, que também é identificado como DBP. Conheça os riscos que cada um deles oferece de acordo com o portal Become Gorgeous:
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A substância é adicionada aos cosméticos por suas propriedades adesivas e de conservação. O formaldeído é um composto mais facilmente encontrado em fortalecedores para as unhas. Considerado um carcinógeno quando consumido em grandes quantidades, a substância pode aumentar os fatores de risco de câncer nasal e nos pulmões.
O tolueno, utilizado em uma série de tintas, thinners e vernizes, também pode trazer riscos. Nocivo ao sistema nervoso quando inalado, o elemento também pode ter fortes efeitos no feto quando inalado excessivamente pela gestante. O tolueno já foi banido da indústria de cosméticos na União Europeia, mas ainda é utilizado nos Estados Unidos e no Brasil, devendo ser sempre evitado.
Ainda não foi possível identificar os efeitos gerais dos ftalatos no organismo humano. No entanto, pesquisas já demonstraram que o dibutilftalato tem uma relação direta com o sistema reprodutor, por isso deve ser evitado durante a gestação. Assim como o tolueno, a substância foi banida na União Europeia e faz parte da lista dos compostos que a indústria de cosméticos deixou de utilizar.