Artes/cultura
27/02/2018 às 14:30•1 min de leitura
A Segunda Guerra Mundial foi o evento mais devastador da história da humanidade: estimativas apontam que, durante os 6 anos da guerra, morreram entre 15 e 45 milhões de pessoas, sem contar a destruição de vilas, cidades e países inteiros.
Muitas batalhas foram deflagradas ao redor do globo, mas, apesar de todas as atrocidades ocorridas, principalmente contra os civis, houve momentos de descontração. Afinal, somos seres humanos, e não máquinas.
Fotógrafos registraram, em preto e branco, momentos inesquecíveis da guerra. Diversas delas, porém, ganharam vida nas mãos do designer Paul Reynolds que tem um motivo especial para colorizá-las.
“Eu colorizo fotos de guerra principalmente porque cada foto geralmente tem uma história para contar, histórias de pessoas reais e comuns”, disse ele. Para Reynolds, colorir fotografias detalhadas traz as fotos à vida. “Você repara detalhes que geralmente perderia devido ao fundo em preto e branco”, completa.
Segundo o fotógrafo, o conteúdo da foto contém sua própria mensagem, mas ele acredita que colorir as imagens permite que mais pessoas tomem ciência do que aconteceu durante a Segunda Guerra Mundial.
Para colorir as imagens, Paul usou basicamente uma caneta digital e uma mesa digitalizadora. O processo foi praticamente o mesmo de uma pintura, algo que ele faz desde pequeno. Reynolds teve problema apenas com as condições das fotos, especialmente aquelas que pertencem a coleções privadas.
“A maioria das fotos foi rasgada, dobrada, danificada pela água, por manchas de poeira, ficando desbotada”, afirma o fotógrafo. Dessa forma, o trabalho ainda consiste no reparo feito com um pincel digital. “Esse processo geralmente leva mais tempo que pintar, mas a foto acaba ficando 100% mais nítida e mais agradável aos olhos”, completa.
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