Ciência
11/12/2018 às 03:00•2 min de leitura
Nossa lista começa com a Penitenciária Estadual Oriental (também conhecida como Eastern State), uma unidade prisional que foi considerada um verdadeiro inferno na Terra durante o período em que funcionou. Construída na segunda década do século 19, ela foi a primeira cadeia a contar com celas individuais, as solitárias. O gângster ítalo-americano Al Capone foi um dos seus detentos mais famosos. Depois do seu fechamento, na década de 1970, ela foi transformada em um museu e também serve como locação para a gravação de cenas externas de programas de TV e, claro, filmes de terror.
Na década de 1960, Centralia era uma típica cidade do interior dos Estados Unidos: ela abrigava casas sem grades ou muros, cinemas, escolas, igrejas, restaurantes e pessoas felizes por morarem em um refúgio de tranquilidade no estado da Pensilvânia. Até que um terrível incêndio subterrâneo, iniciado em um depósito de lixo, simplesmente devastou a localidade, obrigando seus 5 mil habitantes a deixarem suas casas às pressas. Inúmeras intervenções foram feitas nos últimos anos, mas, mesmo assim, a cidade continua ardendo em chamas. Outro fato curioso é que o lugar serviu de inspiração para a franquia de jogos "Silent Hill", da Konami.
Se existe um lugar no mundo onde os praticantes do vodu podem encontrar uma infinidade de itens para os seus rituais, ele fica em Akodessewa, no Togo. Trata-se de um mercado de feitiçaria que comercializa de tudo um pouco: desde crânios de primatas até ervas e poções capazes de solucionar as mais diversas demandas.
À primeira vista, esta ponte escocesa com 50 metros de altura pode parecer inofensiva, mas, desde a sua inauguração em 1859, ela é associada a intrigantes casos sobrenaturais. Inúmeros suicidas já puseram fim em suas vidas saltando dela, mas a maioria deles, curiosamente, eram cães. Como se não bastasse esse detalhe, outro fato deixa sua história ainda mais instigante: todos eles pularam do mesmo lado.
Se você pensa que Nazca, no Peru, é famosa apenas pelo seu conjunto de geóglifos antigos, está redondamente enganado: lá também existe um cemitério milenar que vale a pena ser conhecido. Ele fica localizado a cerca de 30 quilômetros da cidade, e é composto por sepulturas abertas onde ficam múmias bastante conservadas, ao ponto de algumas ostentarem fios de cabelo. Todas elas se encontram em posição fetal, pois, segundo as tradições das antigas civilizações andinas, as pessoas deveriam ir para o mundo dos mortos na mesma posição em que vieram ao dos vivos.
Ao longo de quase 200 anos, peregrinos católicos deixaram em uma colina perto da cidade de Siauliai, na Lituânia, milhares de objetos religiosos, entre imagens de santos, pequenas cruzes de madeira e crucifixos gigantes. Eles acreditavam que essa prática lhes traria boa sorte e garantiria a proteção de Deus às suas famílias.
Mesmo a contragosto, a Colina das Cruzes nunca parou de crescer. Durante a Segunda Guerra Mundial, o local foi quase completamente destruído pelas tropas nazistas e depois pelos soviéticos, que controlaram o território lituano até o início da década de 1990. Atualmente, existem no lugar mais de 100 mil itens religiosos.
Em Sagada, no norte das Filipinas, um costume milenar da tribo Igorot propicia uma paisagem, digamos, um tanto incomum. Em vez de enterrar ou cremar os corpos dos seus parentes falecidos, os habitantes desta região utilizam cordas para içar os caixões até a encosta de uma montanha, onde eles ficam suspensos para todo o sempre. Eles acreditam que, dessa forma, as almas dos seus entes queridos ficam mais próximas dos seus ancestrais.
*Publicado em 20/10/2016