Tabagismo e sedentarismo favorecem a impotência sexual masculina

10/09/2012 às 08:462 min de leitura

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A disfunção erétil ainda é um tabu entre os homens, porém é preciso entender as causas do assunto para que possamos estudar maneiras de melhorar a vida sexual de homens e mulheres. Algumas soluções para esse problema seriam a prática regular de exercícios físicos e a eliminação do uso do tabaco, é o que se pode deduzir da pesquisa realizada pela Secretária de Estado da Saúde de São Paulo.

O estudo coordenado pelo Centro de Referência da Saúde do Homem mostra que 90% dos homens que relatam impotência sexual estão em uma situação de sedentarismo, cuja prática de exercícios não ocorre nem mesmo nos finais de semana. Ainda, 4 em cada 10 fumantes também apresentam queixas sobre o problema.

A principal influência desses dois fatores na saúde masculina seria a diminuição da circulação sanguínea. Por consequência, os músculos, os nervos e os corpos cavernosos que formam o pênis não recebem a quantidade de sangue necessária para manter uma ereção.

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E não para por aí: a falta de atividades físicas colabora para o surgimento da hipertensão e o aumento dos níveis de colesterol e triglicerídeos. A associação de todos esses fatores contribui para o risco de doenças cardiovasculares e diabetes. Para a disfunção erétil, os maus hábitos tornam os vasos sanguíneos mais rígidos (o que dificulta a vasodilatação), resultam no ganho de peso e no acúmulo de gorduras na região abdominal e afetam a produção de testosterona – um hormônio fundamental para o desempenho sexual masculino.

Já o cigarro seria um dos principais responsáveis pela obstrução dos vasos sanguíneos e, consequentemente, a menor irrigação do pênis.

Os dados da pesquisa ainda revelam números surpreendentes. Aproximadamente 25 milhões de brasileiros com mais de 18 anos relatam que já tiveram alguma disfunção sexual pelo menos uma vez na vida. Para os homens na faixa dos 40 anos, mais de 40% afirmam não conseguir manter relações sexuais pela falta de uma ereção eficiente.

Para quem sente os efeitos no organismo, uma boa alternativa pode ser a terapia. Existem casos de disfunção sexual que também podem ser solucionados com o uso de remédios ou próteses, no entanto, é preciso contar com a ajuda de um profissional para dar um diagnóstico correto e recomendar o melhor tipo de tratamento para cada paciente. Na dúvida, levar uma vida mais saudável é sempre a melhor opção.

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