Artes/cultura
16/05/2017 às 10:49•3 min de leitura
Quando você ouve falar de freiras, qual a imagem mental vem à sua cabeça? Mulheres devotas, que nunca abandonam o hábito, por vezes vivendo enclausuradas e por aí vai? Então você precisa conhecer algumas religiosas que dedicaram suas vidas à religião, mas, mesmo assim, continuaram praticando atividades pouco usuais para a sua vocação. Confira:
Em 1985, a freira Madonna Buder competiu em seu primeiro Ironman, um triátlon insano! Na época, ela estava com 55 anos, mas continua competindo até hoje. Atualmente ela está com 86 anos e já participou de mais de 40 competições desse tipo. No ano passado, ela até estrelou um comercial da Nike, devido às suas conquistas – em 2012, por exemplo, ela se tornou a mulher mais a completar um Ironman.
Já pensou em ouvir falar de freiras prostitutas? Bem, talvez não, por motivos óbvios, mas elas “existem” – mas não é bem como você imagina. Em 2004, surgiu a Talitha Kum, uma rede internacional de combate ao tráfico sexual e à escravidão. Ela é composta por mais de mil freiras ao redor do mundo que se infiltram em organizações criminosas em que seja praticado alguns desses crimes.
Normalmente, eles se passam por prostitutas para entrar em bordéis onde existem relatos de tráfico infantil. Muitas vezes, elas usam dinheiros de financiamentos coletivos ou das próprias instituições religiosas para comprar crianças vendidas como escravas, apenas com a intenção de libertá-las daquele submundo. Esse trabalho já é feito em países como a Índia, as Filipinas e até no Brasil.
O convento Mallersdorf Abbey, localizado no sul da Alemanha, é o lar de 490 freiras que, entre outras tarefas, produzem cerveja! Uma das maiores entusiastas é a irmã Doris Engelhard, de 65 anos, que sempre quis se tornar freira e fazer algo para a sociedade. No convento, ela aprendeu a técnica da cervejaria com outras enclausuradas, que desenvolvem a bebida alcoólica que pode ser consumida apenas na região, já que elas não duram muito tempo por não levarem conservantes na fórmula.
Kate e Darcey são duas autoproclamadas freiras que não possuem nenhum vínculo com a Igreja Católica que trabalham desenvolvendo produtos como pomadas, loções e comprimidos, que aliviam sintomas como a náusea, as convulsões, as inflamações e a ansiedade. O único diferencial é que esses itens são feitos tendo a maconha como um de seus principais ingredientes.
Segundo as “freiras”, que possuem licença do governo da Califórnia para esse propósito, a variação da planta utilizada é rica em canabidiol, mas com quase nenhum THC, ou seja, elas possuem alto valor medicinal sem terem grandes propriedades alucinógenas. Mesmo assim, as irmãs sofrem resistência da população, que não as enxergam com bons olhos.
Nos arredores de Katmandu, no Nepal, na encosta das montanhas Druk Amitabha, está localizado um convento budista no qual as freiras também praticam o kung fu! Durante muitos anos, a luta era proibida no local, sendo introduzida por lá em 2008. Agora, além das meditações, orações e aulas de inglês, as enclausuradas praticam a arte marcial milenar.
A ideia surgiu depois que um dos monges do convento viu freiras treinando técnicas de combate no Vietnã, principalmente após a guerra contra os EUA que vitimou muitas pessoas no país. E como no convento do Nepal as freiras já eram tratadas em pé de igualdade com os monges, não fazia muito sentido proibi-las de praticar algum tipo de luta corporal.
Em 2014, o “The Voice” da Itália teve uma vencedora bem incomum: a irmã Cristina Scuccia, então com 26 anos, que agradou os jurados logo na primeira apresentação, na qual cantou o hit “No One”, da cantora Alicia Keys. Durante a competição, ela ainda cantou sucessos de Bon Jovi, Mariah Carey, Cindy Lauper e Irene Cara.
Irmã Cristina ganhou a competição com mais de 60% dos votos e assinou contrato com a gravadora Universal. Seu primeiro CD foi recheado de regravações, entre elas “Like a Virgin”, da Madonna, que ganhou um novo arranjo e um novo significado nos timbres da freira.
Ser freira não é sinônimo de não ter senso de humor, e é isso que um grupo dos EUA promove ao lançar anualmente um calendário com fotos de religiosas em momentos de descontração. A ideia fez o maior sucesso e gerou inclusive um livro de piadas contadas por feiras, chamado “Nuns Having Fun”, afinal, segundo uma delas, “errar é humano, rir é divino”.
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