Ciência
25/08/2017 às 03:39•2 min de leitura
Toda mulher já ouviu alguma coisa sobre a síndrome do ovário policístico, certo? Mas será que nós sabemos realmente do que se trata? Basicamente, é o resultado de um desequilíbrio hormonal que pode fazer com que alguns cistos se desenvolvam na região dos ovários.
Ainda que não sejam prejudiciais na maioria das vezes, esses cistos são a causa da oscilação dos hormônios que interferem na duração do ciclo menstrual, no excesso de pelos, acne e, inclusive, no ganho de peso. Em longo prazo, quando a doença não é tratada, algumas mulheres ficam mais suscetíveis ao diabetes tipo 2 e a algumas doenças do coração, por isso são essenciais o diagnóstico e o tratamento.
Infelizmente, não se sabe ao certo por que algumas mulheres têm a síndrome e outras, não. Algumas teorias sobre o assunto abordam questões que envolvem altos níveis de insulina, hereditariedade e produção de hormônios andrógenos.
Se você acredita que pode ter a síndrome, mas ainda não procurou ajuda médica, preste atenção nos sintomas a seguir, que estão entre os mais populares entre as pacientes que tratam a doença. Se eles baterem com o que acontece com você, não deixe de marcar uma consulta com o seu ginecologista:
Se o seu ciclo acaba durando 35 dias ou mais, e se você menstrua menos de oito vezes por ano, com um fluxo longo e intenso. Quando sua menstruação falha por muito tempo, e você sabe que não está grávida, também é bom consultar seu médico.
Quando começam a nascer pelos no queixo, no buço, no peito, nas costas, na barriga e nos dedos dos pés, fique atenta.
Quando você percebe que seu humor está oscilando demais, que você anda deprimida de um jeito mais intenso e diferente, pode ser que isso tenha relação com o desiquilíbrio hormonal.
Na adolescência, é normal termos espinhas, por causa dos hormônios nas alturas, certo? O mesmo pode acontecer por causa da síndrome do ovário policístico, que faz com que mulheres que já não são adolescentes acabem tendo mais espinhas do que o normal, especialmente aquelas mais doloridas.
Altos níveis de insulina acabam fazendo com que a mulher não ovule corretamente.
O tratamento da síndrome varia conforme cada caso, e às vezes é com o uso de anticoncepcional ou de mudanças nos hábitos de vida e alimentação – perder peso e fazer atividades físicas ajudam muito. O mais importante mesmo é, na presença desses sintomas, não deixar de procurar ajuda médica.