O experimento buscava criar uma criança sem interações sociais essenciais, para investigar o papel da genética e a influência do ambiente no desenvolvimento humano.

<p style="text-align:justify;">O "<strong>Experimento Proibido</strong>" pode até prometer revelar segredos sobre a natureza humana, mas é tão imoral que qualquer comitê de ética moderno entraria em colapso só de ouvir a proposta. No entanto, em tempos antigos, quando a dignidade humana não era uma prioridade, algumas figuras históricas se aventuraram a tentar suas próprias versões desse experimento sombrio.</p><p style="text-align:justify;">Basicamente, <strong>o experimento consiste em criar uma criança sem as interações sociais fundamentais, como a linguagem</strong>. A ideia é entender o que é moldado pela genética e o que é resultado do ambiente. Parece um enredo de filme de ficção científica, mas teoricamente poderia trazer respostas sobre como nossa humanidade se desenvolve. Infelizmente, o custo disso é mais alto do que qualquer resultado que ele possa oferecer.</p><ul><li style="text-align:justify;"><strong>Leia mais:&nbsp;</strong><a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/124691-a-terapia-selvagem-que-os-adolescentes-dizem-parecer-abuso.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"><strong>A 'terapia' selvagem que os adolescentes dizem parecer abuso</strong></a></li></ul><h2>Uma criança sem palavras</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/04/04100050050043.jpg" alt="O Experimento Proibido busca investigar se a mente humana possui uma compreensão inata das regras e estruturas linguísticas. (Fonte: Getty Images)"><figcaption>O Experimento Proibido buscava investigar se a mente humana possui uma compreensão inata das regras e estruturas linguísticas. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure></figure><p style="text-align:justify;">Uma das variações mais discutidas do "Experimento Proibido" é aquela em que uma criança é criada sem nenhuma exposição a palavras, linguagem ou escrita. Em tese, isso ajudaria a entender se a mente humana possui uma compreensão inata das regras e estruturas da linguagem, ou se aprendemos tudo de maneira espontânea, sem um módulo de gramática embutido no cérebro.</p><p style="text-align:justify;">O problema é que, <strong>na prática, essas ideias são apenas experimentos mentais</strong>. Sim, é interessante refletir sobre isso, mas ninguém em sã consciência ousaria realizá-lo. No entanto, existe um relato histórico surpreendente de uma tentativa de experimento linguístico. Segundo Heródoto, o "Pai da História", o faraó egípcio Psamético I entregou dois recém-nascidos a um pastor, com a ordem estrita de que ele não pronunciasse uma única palavra para eles. Dois anos depois, a primeira palavra que eles falaram foi “becos” — <strong>a palavra para “pão” em frígio</strong>, uma língua extinta da Anatólia. Psamético concluiu, então, que o frígio era a língua original da humanidade. Curioso, não?</p><p style="text-align:justify;">Outro relato igualmente questionável é o do imperador Frederico II , no século 13. Ele teria dado bebês para serem cuidados por enfermeiras mudas e surdas, acreditando que, sem interferência, as crianças falariam hebraico, grego, latim ou alguma outra língua antiga. Mas seu experimento foi um fracasso, pois, segundo relatos, as crianças “não podiam viver sem afeto e gestos”. Esse tipo de experimento só nos mostra o quão essencial é o carinho para o desenvolvimento humano.</p><ul><li style="text-align:justify;"><strong>Saiba mais:&nbsp;</strong><a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122435-por-que-o-latim-e-uma-lingua-morta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"><strong>Por que o latim é uma língua morta?</strong></a></li></ul><h2>Crianças selvagens e o fascínio de cientistas modernos</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/04/04100802615045.jpg" alt="Em 1927, um psicólogo americano realizou um experimento com um chimpanzé e uma criança, criando um ambiente onde eles cresceram juntos como se fossem irmãos. (Fonte: Getty Images)"><figcaption>Em 1927, um psicólogo americano realizou um experimento com um chimpanzé e uma criança, criando um ambiente onde eles cresceram juntos como se fossem irmãos. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure></figure><p style="text-align:justify;">Outro tipo de "Experimento Proibido" envolve crianças que cresceram fora da sociedade humana, interagindo apenas com animais. Roger Shattuck escreveu sobre o “Menino Selvagem de Aveyron”, uma criança “feral” encontrada na França do século 19, que virou o tema de seu livro "<i><strong>The Forbidden Experiment</strong></i>".</p><p style="text-align:justify;">O psicólogo americano Winthrop Kellogg foi outro que se interessou por essa ideia, inspirado em relatos de crianças supostamente criadas por lobos na Índia, publicados em 1927. Mas, ao invés de criar uma criança com animais, ele teve uma ideia mais leve: <strong>ele e sua esposa criaram um chimpanzé, Gua, ao lado de seu filho, Donald</strong>. Gua e Donald cresceram juntos como irmãos, e por um tempo o chimpanzé parecia até mais esperto. Gua andava ereta e respondia a comandos, mas, aos 16 meses, Donald começou a falar, deixando Gua para trás. Embora o experimento não tenha rendido descobertas significativas, Kellogg é considerado pioneiro na ciência do comportamento animal.</p><ul><li style="text-align:justify;"><strong>Leia também:&nbsp;</strong><a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/127220-chimpanzomem-o-bizarro-hibrido-de-humano-com-chimpanze-existiu-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"><strong>'Chimpanzomem': o bizarro híbrido de humano com chimpanzé existiu?</strong></a></li></ul><p style="text-align:justify;">Para Sandra Swart, professora de História da Universidade de Stellenbosch, <strong>esse tipo de experimento é mais uma projeção das próprias questões dos cientistas do que um estudo real sobre a natureza humana</strong>. “As grandes perguntas sobre a natureza humana permanecem sem resposta e impossíveis de responder com esses experimentos”, diz ela. Em resumo, o “Experimento Proibido” parece nos dizer muito mais sobre nossa própria curiosidade do que sobre a essência da humanidade.</p>

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O Experimento Proibido: um mistério ético que atravessa séculos

Essa é a história fascinante de como um falso médico enganou os EUA – lucrou muito – realizando transplantes de glândulas caprinas em homens.

<p>A década de 1920 foi um campo minado em todos os aspectos da vida dos Estados Unidos, desde negócios suspeitos para ganhar dinheiro e enriquecer rápido, como o famoso <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119310-esquema-de-ponzi-a-fraude-precursora-das-piramides-financeiras.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Esquema de Ponzi</a>, a curas milagrosas e procedimentos médicos que garantiam salvar vidas. A falta de regulamentação e conhecimento técnico e prático, combinado à inaptidão das autoridades em rastrear esse tipo de conduta, serviu de adubo para o país se tornar a terra dos charlatões.</p><p>A rádio pública do início do século passado foi, inclusive, um divisor de águas na disseminação de vigaristas, que usavam as ondas de rádio para espalhar <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/128568-pesquisar-por-conta-propria-pode-levar-pessoas-a-fake-news-sugere-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">informações falsas</a> e vender seus esquemas de forma gratuita.</p><p>Foi assim que <strong>J. R. Brinkley, o infame médico charlatão que vendia uma cura experimental de rejuvenescimento por meio de transplante de gônadas de bodes em homens</strong>, mudou o curso das instituições americanas para sempre ao explorar as frustrações sexuais e fomentar a antipatia pública pelos médicos de forma destrutiva.</p><h2>O sonho de Brinkley</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/29/29002405002031.jpg" alt="J. R. Brinkley. (Fonte: Encyclopedia of Arkansas/Reprodução)"><figcaption>J. R. Brinkley. (Fonte: Encyclopedia of Arkansas/Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Nascido John Romulus (mais tarde Richard), em 8 de julho de 1885, em Beta, na Carolina do Norte, Brinkley teve seu pai, um médico rural, como referência para decidir “entrar” para a medicina. Sua mãe, Sarah Candace Burnett, era sobrinha da então esposa de seu pai, Sarah T. Mingus, que o criou a partir dos 5 anos depois que sua mãe morreu de tuberculose e pneumonia.</p><p>A família se mudou para East LaPorte, ainda no condado de Jackson, só que perto do rio Tuckasegee, com o pouco dinheiro que faziam para sobreviver. Aos 10 anos, Brinkley se tornou oficialmente órfão com a morte de seu pai, e cresceu na região, aos cuidados de sua tia, terminando seus estudos aos 16 anos enquanto trabalhava transportando correspondência entre as cidades locais. Seu sonho, no entanto, ainda era ser um médico como seu pai.</p><p>Brinkley chegou a frequentar o Ecletic Medical College, no Kansas, mas nunca se formou. Na verdade, pouco se sabe o quanto ele aprendeu ou quanto tempo passou na faculdade, considerando que teve uma educação primária aleatória e inconsistente. O que se sabe, porém, é que o homem conseguiu praticar a medicina no Arkansas por meio de uma licença de graduação e vários diplomas falsos – o que era algo fácil de conseguir naquela época.&nbsp;</p><p>Aos 22 anos, ele já havia criado um programa de medicina em uma rádio com sua primeira esposa para vender tônicos caseiros. Foi assim que o jovem descobriu o poder que poderia ter sob o público ao criticar os médicos convencionais, aprendendo técnicas de se conectar com as pessoas apelando tanto para seus valores quanto para seus medos.</p><p>Aos 31 anos, o falso médico conseguiu se estabelecer em Milford, no Kansas, em meados de 1916, ao responder a um anúncio que procurava um médico de família para a pequena comunidade rural. Ali ele começou a fazer história.</p><h2>O "Todo-Poderoso" de Milford</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/29/29002647762032.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>O primeiro xenotransplante da história foi realizado no século XVII. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Brinkley prestou cuidados louváveis para os habitantes de Milford quando a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119391-a-gripe-espanhola-deu-origem-a-organizacao-mundial-da-saude.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gripe espanhola</a> chegou à comunidade, inclusive, foi no meio do caos da doença que sua prática da medicina tomou um novo rumo. Ao ser consultado por um fazendeiro idoso que estava tendo problemas de fertilidade, o médico charlatão sugeriu implantar os testículos de um bode no homem como um meio de restaurar sua virilidade, uma vez que acreditava que o animal era uma fonte de saúde e vigor sexual mesmo durante uma idade avançada.</p><p>Aparentemente, o resultado da cirurgia deu certo no fazendeiro, que espalhou a notícia pela cidade e atraiu um segundo paciente, William Stittsworth, que solicitou não apenas a operação da glândula caprina em si, mas de ovários caprinos em sua esposa. Em um ano, o casal deu à luz a um filho.</p><p>O xenotransplante de Brinkley que prometia recuperar a juventude fértil de homens foi divulgado em jornais de todo o país, impulsionado pelo próprio médico, que contratou um consultor de publicidade para divulgar informações sobre seu procedimento milagroso e inovador.</p><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/29/29003034477033.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Homens da década de 1920 procuraram J. R. Brinkley para tentar resolver problemas de fertilidade e até disfunção erétil. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Como resposta, o médico atraiu atenção de homens proeminentes da época, incluindo J. J. Tobias, chanceler da Faculdade de Direito da Universidade de Chicago, e de Harry Chandler, dono do <i>Los Angeles Times</i> e da primeira estação de rádio da cidade. Após o procedimento, Chandler expressou sua gratidão exaltando a virtude do método de Brinkley aos quatro ventos, atraindo uma torrente de pacientes, notoriedade e tanto dinheiro que permitiu que o charlatão construísse o próprio hospital em Milford.</p><p>Vale ressaltar que, naquela época, a ideia de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120853-transplante-de-coracao-de-porco-para-humano-e-bem-sucedido-pela-1-vez.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">xenotransplante</a> não era algo novo, tampouco considerada absurda, visto que os esforços para implantar enxertos de sangue e pele animal em humanos foram tentados já no século XVII. Porém, os especialistas ainda encaravam tudo o que foi tentado como meramente experimental.</p><h2>Poder em excesso</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/29/29003113646034.jpg" alt="(Fonte: WNC Magazine/Reprodução)"><figcaption>O médico charlatão J. R. Brinkley se tornou um dos homens mais ricos da América em 1930. (Fonte: WNC Magazine/Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Enquanto alegava que tinha uma ampla gama de cura para doenças, desde casos terminais a pequenos inconvenientes corporais, Brinkley administrou clínicas e hospitais, lançou livros, deu palestras e entrevistas por todo o país. Apesar de os críticos da comunidade médica desacreditarem seus métodos e expor suas credenciais falsas, o charlatão tinha o carisma e a lábia a seu favor, em uma era em que ter uma boa oratória era o suficiente para ser levado a sério.</p><p>Além disso, em pouco tempo, o falso médico construiu um império de sujeira, com conexões com grandes nomes do entretenimento e do governo, selando laços com pessoas em comunidades locais enquanto usava a mídia de massa emergente para perpetrar seus golpes.</p><p>Seu procedimento medicamente inútil possibilitou que ele lançasse a própria estação de rádio, a XER, que se tornou a mais poderosa do mundo no México, fora do alcance dos reguladores nos EUA. Sua rádio lançou a era blaster de fronteira, que tinham sinais de transmissão muito mais poderosos do que as estações americanas, podendo ser ouvidas em grandes regiões do país, desde a década de 1930 até meados da década de 1970. Nenhuma rádio americana conseguiu ser maior do que as estações blasters na fronteira mexicana, e isso irritou os poderosos da indústria.</p><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/29/29003228532035.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Não existe comprovação científica de que o transplante de glândulas caprinas em homens deu certo na década de 1930. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Em 1930, o Conselho Médico do Kansas realizou uma audiência e decidiu revogar a licença médica do charlatão, afirmando que ele realizou um "charlatanismo organizado e muito além". Seis meses depois, a Federal Radio Commission (FRC) não renovou a licença de transmissão de sua estação em Milford, a KFKB, e ele foi considerado culpado de publicidade que violava tratados internacionais. O FRC também alegou que Brinkley exibiu material obsceno e que sua série <i>Medical Box Question</i> era contrária ao interesse público.</p><p>Ou seja, ficou claro para a máfia das estações de rádio que seu poder precisava ser podado porque ele estava indo longe demais. Brinkley tentou correr atrás do prejuízo lançando uma campanha para governador do Kansas três dias antes da votação, mas perdeu a corrida para o democrata Harry Hines Woodring.</p><h2>A derrocada</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/29/29003456039036.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>O transplante de glândulas caprinas também foi explorado por outros médicos charlatões. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Apesar desses contratempos, John Brinkley ainda era homem um dos homens mais ricos da América em 1936, mesmo morando no Texas, sem sua habilitação médica e focando sua prática na realização de vasectomias e em "rejuvenescimento da próstata". Ele ainda cobrava mais de US$ 1 mil por um procedimento, e possuía uma demanda que não parava de aumentar.</p><p>Mas isso acabou com o surgimento de Norman Baker, o esquivo médico que usou o rádio blaster de fronteira para anunciar que fazia procedimentos semelhantes a preço popular, fazendo o público pobre e de classe média cair em seu gosto.</p><p>Em 1938, já abalado pelo sucesso de um novo charlatão, Brinkley levou mais um golpe em sua carreira, dessa vez do médico Morris Fishbein, editor do <i>Journal of the American Medical Association</i>, que publicou um livro em que revisava toda a trajetória de Brinkley na medicina. Fishbein foi processado por ele, mas ganhou a causa. Esse foi apenas o começo de uma série de ações judiciais contra o falso médico. Três anos depois, Brinkley declarou falência, e em 26 de maio de 1942, ele sofreu de insuficiência cardíaca enquanto estava na cidade texana San Antonio.</p><p>Um dos charlatões mais proeminentes da história da medicina norte-americana morreu praticamente sem um tostão, como resultado de uma vida e carreira construída sob fraudes, negligência e homicídio culposo. Ele deixou um legado de manipulação de massas e técnicas habilidosas de picaretagem, além de uma colcha de retalhos de mitos e relatos de pessoas que tiveram acesso a sua vida íntima.</p>

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J. R. Brinkley: com testículos de bode, charlatão enriqueceu prometendo virilidade a homens

De cemitérios submersos a estátuas sinistras, descubra sobre alguns objetos assustadores que foram parar debaixo d'água.

<p style="text-align:justify;"><strong>Submechanofobia&nbsp;</strong>é o medo de objetos feitos pelo homem que estão <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/5-coisas-que-os-filmes-te-ensinam-errado-sobre-mergulhar" rel="noopener noreferrer" target="_blank">submersos</a>, e não é difícil entender o porquê. A ideia de que construções e estátuas, projetadas para a superfície, estão agora enterradas nas profundezas do oceano, muitas vezes cobertas por vida marinha, é perturbadora.&nbsp;</p><p style="text-align:justify;">Mas não se engane: isso é mais normal do que parece. Ao longo da história, diversas esculturas e objetos bizarros foram parar no fundo do mar sem muitas explicações e lá permanecem para assustar quem encontrá-las. Veja só seis dos objetos mais inquietantes submersos ao redor do mundo.</p><h2>1. O cemitério submerso</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/09/19/19162541454276.jpg" alt="(Fonte: Reprodução/TripAdvisor)"><figcaption>Com cidade submersa após erupção, cemitério pode ser encontrado debaixo d'água. (Fonte: TripAdvisor/Reprodução)</figcaption></figure></figure><p style="text-align:justify;">Nas Filipinas, a erupção do Monte Hibok-Hibok em 1871 levou uma cidade inteira para o fundo do mar, incluindo seu cemitério. Hoje, <strong>uma enorme cruz comemorativa marca o local onde os túmulos repousam</strong>. Os turistas podem ver a cruz da costa ou mergulhar para explorar os restos dos túmulos, muitos dos quais em forma de cruz. A visão das lápides no fundo do oceano é, no mínimo, arrepiante.</p><h2 style="text-align:justify;">2. As Estátuas de Jason deCaires Taylor</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/09/19/19162157070275.jpg" alt="(Fonte: Reprodução The Green Side of Pink/Jason deCaires Taylor/Underwater sculptures)"><figcaption>Artista tornou-se especialista em criar esculturas submersas. (Fonte: Jason deCaires Taylor/Underwater sculptures)</figcaption></figure></figure><p style="text-align:justify;">O artista Jason deCaires Taylor se especializou em criar esculturas submersas para promover a vida marinha. <strong>Muitas de suas criações podem ser encontradas em parques e museus subaquáticos ao redor do mundo.</strong> O que torna suas obras assustadoras é o fato de que são figuras humanas lentamente corroídas pelo oceano.</p><h2 style="text-align:justify;">3. O avião C-130 Hércules</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/09/19/19162757165279.jpg" alt="(Fonte: Torbjorn Gylleus/DYK – The Scandinavian Dive Site)"><figcaption>Avião foi utilizado para a criação de recife artificial. (Fonte: Torbjorn Gylleus/DYK – The Scandinavian Dive Site)</figcaption></figure></figure><p style="text-align:justify;">Em 2017, um enorme avião C-130 Hercules foi deliberadamente afundado no Golfo de Aqaba, na Jordânia, para criar um recife artificial. Com 30 metros de comprimento e uma envergadura de 40 metros, o avião parece completamente fora de lugar no fundo do mar. Uma tempestade em 2020 partiu o avião em dois, intensificando a atmosfera assustadora do local, onde mergulhadores podem explorar o interior da aeronave.</p><h2 style="text-align:justify;">4. O SS President Coolidge</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/09/19/19163224252280.jpg" alt="(Fonte: Vanuatu)"><figcaption>Transatlântico chegou a ser usado na Segunda Guerra Mundial. (Fonte: Vanuatu Travel)</figcaption></figure></figure><p style="text-align:justify;">O SS President Coolidge, um transatlântico de luxo usado na <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/112268-entenda-como-comecou-a-segunda-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Segunda Guerra Mundial</a>, <strong>afundou nas águas de Vanuatu após colidir com minas amigáveis</strong>. O navio, com 200 metros de comprimento, é o maior naufrágio acessível no mundo. Mergulhadores podem explorar seu interior, onde encontram objetos militares e luxuosos, como lustres e uma piscina de mosaico, agora todos cobertos de vida marinha.</p><h2>5. A estátua de tubarão</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/09/19/19163738645281.jpg" alt="(Fonte: Chris Bouchet/Photeau Passion Plongée)"><figcaption>Vai dar um mergulho? Cuidado com o tubarão de mentira. (Fonte: Chris Bouchet/Photeau Passion Plongée)</figcaption></figure></figure><p style="text-align:justify;">No fundo do Lago Neuchâtel, na Suíça, um tubarão de 6 metros de comprimento espera para assustar mergulhadores desavisados. <strong>O tubarão foi deixado após as filmagens de um curta-metragem</strong> e, ao longo do tempo, se tornou ainda mais assustador à medida que a água desgastou sua pintura. Além do tubarão, o lago também abriga outras esculturas estranhas, como um dragão metálico e um cão de pedra.</p><h2 style="text-align:justify;">6. Estátuas de Jason Voorhees</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/09/19/19164047653282.jpg" alt="(Fonte: Reprodução/Bloody Disgusting)"><figcaption>Estátua do vilão de Sexta-Feira 13 foi colocada em pedreira inundada nos EUA. (Fonte: Bloody Disgusting/Reprodução)</figcaption></figure></figure><p style="text-align:justify;">No fundo de lagos nos EUA, fãs da franquia <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/98867-7-historias-sobre-a-sexta-feira-13-que-tornam-esta-data-tao-maravilhosa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sexta-Feira 13</a> colocaram estátuas de Jason Voorhees, o famoso vilão mascarado. <strong>A mais conhecida está localizada em uma pedreira inundada em Minnesota.</strong> Mergulhadores podem encontrar Jason "acorrentado" no fundo, uma referência direta aos filmes.</p>

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6 objetos humanos assustadores que estão submersos

Criado em 1991, o prêmio é uma paródia do Nobel e reconhece as pesquisas mais inusitadas do ano.

<p>Anualmente, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127381-premio-ignobel-os-vencedores-das-pesquisas-cientificas-mais-engracadas-de-2023.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">prêmio IgNobel</a> – que é uma paródia bem humorada do tradicional prêmio Nobel – reconhece as pesquisas feitas naquele ano que nem sempre trazem grandes avanços para a ciência. Por outro lado, elas são capazes de nos surpreender com o fato que alguém se dispôs a estudar aquilo.</p><p>Não por acaso, o lema do IgNobel é premiar as "conquistas que primeiro fazem as pessoas rirem e depois as fazem pensar". Todos os anos, há grande expectativa pela divulgação de prêmio, pois é um momento em que paramos para notar que fazer ciência pode ser bizarro e até divertido. Confira os vencedores de 2024.</p><h2>1. Paz: experimento sobre a viabilidade de colocar pombos em mísseis</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/09/14/14211128572000.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons / Reprodução)"><figcaption>BF Skinner quis usar pombos dentro de mísseis. (Fonte: Wikimedia Commons / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Este ano, o IgNobel da paz reconheceu uma pesquisa ocorrida nos anos 1940 que foi desenvolvida pelo finado psicólogo americano <a href="https://www.megacurioso.com.br/supersticoes/54493-confira-13-fatos-bem-interessantes-sobre-supersticoes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">BF Skinner</a>. Ele elaborou um programa de pesquisa chamado Projeto Pigeon, cujo objetivo era treinar pombos para servir como sistemas de orientação de mísseis.&nbsp;</p><p>Na época, transcorria a Segunda Guerra Mundial, e o maquinário que precisava ser usado para guiar os mísseis Pelican era tão volumoso que não sobrava muito espaço para explosivos de verdade. Skinner então pensou que os pombos poderiam ser uma solução mais barata e compacta, uma vez que eles são bons em seguir padrões.</p><p>Ele então criou um novo sistema de arreios para os pássaros, posicionou os bichos verticalmente acima de uma placa de plástico translúcida e os treinou para "bicar" uma imagem projetada de um alvo em algum lugar ao longo da costa de Nova Jersey.</p><h2>2. Botânica: pesquisa sobre plantas reais que imitam plantas plásticas</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/09/14/14211628389003.jpg" alt="X"><figcaption>Uma planta do Chile é capaz de imitar plantas de plástico. (Fonte: Wikimedia Commons / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Em 2013, os botânicos Jacob White e Felipe Yamashita descobriram uma planta incomum que crescia nas florestas tropicais do sul do Chile que foi apelidada de <i>Boquila trifoliolata.&nbsp;</i>Eles estão constataram algo surpreendente: a planta tinha uma habilidade incomum de imitar as folhas de até três plantas hospedeiras diferentes, tanto no formato das folhas, quanto na cor e nas nervuras.</p><p>Impressionados, eles seguiram fazendo experimentos com plantas desse tipo e plantas artificiais. Concluíram então que a<i>&nbsp;Boquila trifoliolata</i> era capaz de imitar as folhas artificiais mesmo quando elas não estavam em contato direto. Isso sugere a existência sistema de "visão vegetal", o que pode ser muito interessante para pesquisas futuras.</p><h2>3. Anatomia: pesquisa sobre a direção de crescimento dos cabelos</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/09/14/14212113674005.jpg" alt="(Fonte: GettyImages / Reprodução)"><figcaption>O cabelinho de um bebê pode crescer diferente de acordo com onde ele nasce. (Fonte: Getty Images / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Vários pesquisadores ganharam o IgNobel por uma pesquisa que chega a ser engraçada: eles investigaram se o <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/por-que-perdemos-tanto-cabelo-diariamente" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cabelo</a> da maioria das pessoas no Hemisfério Norte gira na mesma direção que o cabelo da maioria das pessoas no Hemisfério Sul.</p><p>O pano de fundo desse estudo é contrastar questões de natureza contra a criação, para tentar entender se uma característica relativamente trivial como essa é influenciada pelo lugar em que vivemos.</p><p>Há várias outras pesquisas paralelas dentro desse mesmo tema, que ligam a direção de crescimento de cabelo a outras características, como ser <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/por-que-existem-tao-poucos-canhotos-no-mundo" rel="noopener noreferrer" target="_blank">canhoto</a> ou destro.</p><h2>4. Biologia: experimento em que se explodiu um saco de papel ao lado de um gato colocado nas costas de uma vaca para entender como ela expele seu leite</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/09/14/14213034938007.jpg" alt="(Fonte: GettyImages / Reprodução)"><figcaption>Por incrível que pareça, pesquisadores quiseram estudar o processo de produção de leite usando um gato. (Fonte: Getty Images / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>É até difícil de explicar, mas essa pesquisa realmente existiu, e também foi feita no passado. Em 1941, Fordyce Ely e William E. Petersen buscaram entender os processos fisiológicos envolvidos na ejeção de leite dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/117237-fazendeiro-da-russia-coloca-sutias-de-la-em-suas-vacas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">úberes</a> de uma vaca. Para fazer isso, testaram um método bizarro: eles colocaram um gato nas costas de uma vaca enquanto o ordenhador mecânico estava sendo acoplado nas tetas. Em seguida, eles explodiram sacos de papel.</p><p>Mais adiante, os pesquisadores declarariam que o uso do gato foi totalmente desnecessário. Mas supostamente eles fizeram isso porque queriam testar os efeitos da adrenalina na ejeção de leite de uma vaca.&nbsp;</p>

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Prêmio IgNobel: conheça os vencedores de 2024

Segundo ensinamentos da época, quanto mais violenta a morte de uma pessoa, maiores seriam os benefícios do musgo do seu crânio.

<p>A usnea, também conhecida como líquen de barba, é um grupo de musgos verde-acinzentados e pálidos que gostam de crescer em absolutamente qualquer tipo de coisa, desde cascas e galhos até lápides e crânios de pessoas falecidas. Mas o mais curiosos de tudo é que, no final da Idade Média, todo tipo de musgo que crescia no crânio de um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/afinal-cadaveres-afundam-ou-flutuam-na-agua" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cadáver</a> era essencialmente valioso.</p><p>Inclusive, médicos daquela época receitavam esse tipo de musgo para o tratamento de uma série de enfermidades e a natureza da morte do dono do crânio era considerada como ditadora da potência do suposto "remédio".</p><h2>Uso de crânios na medicina</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/08/11/11211216220005.jpg" alt="Crânios eram propositalmente colocados em lugares úmidos para desenvolver musgos. (Fonte: Getty Images)"><figcaption>Crânios eram propositalmente colocados em lugares úmidos para desenvolver musgos. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure></figure><p>A usnea é um tipo de líquen que pode crescer em um crânio se ele for abandonado em um ambiente frio e úmido, como o Reino Unido. Na <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/128202-idade-das-trevas-afinal-a-idade-media-foi-realmente-tao-sombria.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Idade Medieval</a>, diversas batalhas renderam múltiplas cabeças derramadas pelo solo britânico, o que também era perfeito para que esses crânios virassem uma fonte preciosa do musgo.</p><p>Registros escritos indicam que o uso dessa substância para fins médicos surgiu em 1493 pelas mãos do médico suíço Philippus Aureolus von Hohenheim. Em 1590, outras obras já mostravam o musgo craniano sendo cultivado por alguns especialistas. De acordo com os relatos, as pessoas deixavam os crânios em locais propositalmente úmidos para cultivar o musgo.&nbsp;</p><p>Para os povos medievais, a cabeça era uma parte do corpo com maior interesse, especialmente em casos de pessoas estranguladas ou enforcadas, pois se acreditava que isso espremia a força vital para dentro da cabeça — beneficiando os ossos do crânio. Sendo assim, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116335-larva-de-mariposa-tem-disfarce-perfeito-de-galho-com-musgo-veja-o-video.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">musgo</a> absorveria essa fonte vital e poderia ser usada para criar medicamentos que salvariam pessoas.</p><h2>Consumo de musgo</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/08/11/11211321078007.jpg" alt="Povos medievais acreditavam que musgo craniano transmitia vitalidade dos mortos. (Fonte: Getty Images)"><figcaption>Povos medievais acreditavam que musgo craniano transmitia vitalidade dos mortos. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure></figure><p>Na Idade Média em Londres, era comum que vitrines exibissem crânios adornados com musgo. Isso era visto como um símbolo de riqueza e status. Os consumidores pegavam esses crânios e raspavam para obter o líquen "medicinal". Então, a substância era moída e usada para promover a cicatrização de feridas, tratar coqueluche e controlar epilepsia.</p><p>O musgo craniano também era o ingrediente principal da chamada "pomada para armas". A prática envolvia curar ferimentos aplicando um tratamento à arma que o infligiu em vez de tratar diretamente a ferida aberta. “A arma podia estar localizada muito longe do ferido e, às vezes, podia até ser diferente daquela que causou o ferimento, desde que tivesse formato semelhante; podia até ser uma pedra, um pedaço de pau ou um punhal”, escreveu o pesquisador Paolo Modenesi em uma obra sobre musgos cranianos.&nbsp;</p><p>Obviamente, avanços tecnológicos comprovaram que tais práticas não possuíam qualquer eficácia no tratamento de qualquer problema médico e acabou desaparecendo com o tempo. Portanto, você deve agradecer à ciência por não ter que consumir musgo de um crânio nos dias de hoje.&nbsp;</p>

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Musgo craniano era usado como remédio por médicos medievais

Ser bastante famoso não diminui as chances de alguém morrer de maneira estúpida.

<p>Ser uma estrela de cinema pode fazer com que uma pessoa comum se sinta acima dos reles mortais. Mas a verdade é que a morte chega para todos, independente de nossa vontade.</p><p>Alguns atores e atrizes bem famosos foram contemplados com encontros com a morte bem bizarros. Pode parecer até obra do destino, pois algumas dessas celebridades acabaram chegando ao fim de suas vidas de maneiras misteriosas e até meio ridículas.</p><h2>1. Anne Heche</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/08/06/06215933658011.jpg" alt="(Fonte: GettyImages / Reprodução)"><figcaption>Anne Heche morreu em 2022 em um terrível acidente de carro. (Fonte: Getty Images / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>A atriz Anne Heche era muito talentosa, mas, ao longo de sua vida, admitiu sofrer de muitos problemas pessoais causados por uma infância difícil, culminando em questões de abuso de drogas que ela nunca chegou a se livrar.</p><p>Na manhã do dia 5 de agosto de 2022, Anne Heche dirigia o seu Mini Cooper em Los Angeles quando perdeu o controle do veículo e bateu em uma residência particular. Em seguida, o carro se incendiou. Os bombeiros conseguiram apagar o incêndio, mas Anne Heche, que sobreviveu, acabou falecendo no dia 11 de agosto em decorrência dos ferimentos.</p><p>Embora tenha havido suspeitas de que ela estivesse sob efeito de drogas, os investigadores do seu caso acabaram provando que não havia evidências dessas substâncias no seu sangue.</p><h2>2. Brandon Lee</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/08/06/06220050386012.jpg" alt="(Fonte: IMDB / Reprodução)"><figcaption>Brandon Lee morreu em um acidente sinistro durante a filmagem de um longa-metragem. (Fonte: IMDB / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>O filho do lendário ator <a href="https://www.megacurioso.com.br/personalidades/42498-6-curiosidades-matadoras-sobre-bruce-lee.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Bruce Lee</a> morreu de forma muito triste, em 1993, enquanto participava das filmagens de <i>O Corvo</i>, longa-metragem que se tornaria um <i>cult</i>. Ele faleceu em um acidente bizarro, apenas duas semanas antes de as filmagens encerrarem.</p><p>Brandon Lee morreu ao ser baleado no abdômen por uma arma de brinquedo que foi disparada pelo ator Michael Massee. Uma bala havia sido trocada por uma verdadeira no cartucho. Lee tinha apenas 28 anos na época, e Massee, embora tenha sido considerado inocente no caso, nunca se recuperou do trauma.</p><h2>3. David Carradine</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/08/06/06220114605014.jpg" alt="(Fonte: GettyImages / Reprodução)"><figcaption>O eterno Kill Bill morreu de maneira estúpida na Tailândia. (Fonte: Getty Images / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Com uma longa carreira no cinema e na TV, David Carradine ficou muito conhecido pelas novas gerações por dar vida ao Bill, o grande vilão nas duas partes de <a href="https://www.megacurioso.com.br/papo-de-bar/74146-man-at-arms-recria-katana-de-kill-bill-com-antigas-tecnicas-japonesas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"><i>Kill Bill,</i></a> de Quentin Tarantino. Em 2009, ele foi encontrado morto dentro de um armário de um quarto de hotel em Bangkok, na Tailândia.</p><p>Inicialmente, as autoridades falaram em suicídio. Mas depois disso, concluíram que ele estaria realizando uma prática sexual perigosa que costuma ser chamada de <a href="https://www.megacurioso.com.br/acidentes-estranhos/63119-7-personagens-famosos-que-morreram-enquanto-faziam-sexo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">autoasfixia</a> erótica. Trata-se de um corte temporário do oxigênio para o cérebro a fim de aumentar o prazer sexual.</p><p>Essa hipótese da polícia foi reforçada pelos documentos judiciais em seu divórcio de sua ex-esposa Marina Anderson, nos quais ela fazia referência ao histórico de "comportamento sexual desviante" do ator.</p><h2>4. Gian-Carlo Coppola</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/08/06/06220352618019.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)"><figcaption>O filho mais velho de Francis Ford Coppola morreu enquanto trabalhava em um filme do pai. (Fonte: Wikimedia Commons)</figcaption></figure></figure><p>Morto em 1986, quando tinha apenas 22 anos, Gian-Carlo Coppola era o filho mais velho do grande diretor Francis Ford Coppola. Quando faleceu, ele estava começando a despontar como ator e produtor, e já tinha feito pontas em clássicos do seu pai, como <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122577-5-fatos-sobre-a-mafia-que-o-poderoso-chefao-te-ensinou-errado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"><i>O Poderoso Chefão</i></a> e <i>Apocalipse Now.</i></p><p>Infelizmente, ele morreu de forma trágica quando trabalhava como operador de câmera no filme<i>&nbsp;Jardins de Pedra,</i> dirigido pelo seu próprio pai. Foi em um acidente de barco. Gian-Carlo estava acompanhado de Griffin O'Neal, filho do ator Ryan O'Neal. Os dois estavam bebendo bastante e tentavam cortar outro barco, sem notar que o barco atrás deles estava sendo rebocado pelo da frente.</p><p>Houve então um choque e Gian-Carlo foi jogado no chão da embarcação, sofrendo ferimentos graves na cabeça que levaram à sua morte. Em 2020, Francis Ford Coppola citou<i>&nbsp;Jardins de Pedra&nbsp;</i>como o único filme que ele gostaria de nunca ter feito. Segundo ele, o filme custou a vida de seu filho.</p><p>&nbsp;</p>

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4 atores e atrizes que morreram de forma bizarra

Criado como uma brincadeira de piscina, o Døds diving se popularizou e é praticado atualmente em vários países do mundo.

<p>Se você curte esportes radicais, nos quais a presença da morte ronda as competições, <strong>o que diria de um esporte que é a morte (dødsing em norueguês)?</strong> O chamado døds diving é um esporte no qual os atletas saltam de plataformas de mergulho de 10 metros, realizam acrobacias absolutamente insanas, e mergulham na água em posição de "bala de canhão".</p><p><a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/125184-mergulho-a-cavalo-o-bizarro-esporte-que-fez-sucesso-nos-eua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Diferente dos tradicionais saltos ornamentais dos Jogos Olímpicos</a>, onde o que mais pontua é a entrada retíssima na água, sem respingos, no døds o que vale mesmo é a lambança: após saltar das plataformas ou pontes, os atletas realizam piruetas e paradinhas no ar, até executar um mergulho "camarão", <strong>de forma a promover um splash escandaloso e barulhento.</strong>&nbsp;</p><p>O mergulho døds clássico da morte é disputado anualmente na Noruega, no mês de agosto, desde que foi inventado naquele país, durante o verão de 1969, por Erling Bruno Hovden, guitarrista da banda Raga Rockers, de Frognerbadet. Atualmente, campeonatos nacionais independentes são realizados em outros países como Suécia, Finlândia, Dinamarca, Reino Unido, Alemanha e EUA. &nbsp;&nbsp;</p><h2>Como são as competições de døds diving?</h2><p style="text-align:center;"><iframe width="640" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/7PGjkhRPYpA" title="Døds World Tour promo" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe></p><p>Participam da competição principal, entre 40 e 50 competidores, em sua maioria noruegueses. Como não há baterias diferenciadas, diversos tipos físicos se misturam, <strong>desde fitness e definidos até grandes barrigas tatuadas e massas corporais absolutamente esqueléticas</strong>.&nbsp;</p><p><strong>O campeonato é dividido em dois eventos: o clássico e o estilo livre</strong>. No primeiro, os competidores saltam com os braços esticados em formato de cruz. Segundos antes do impacto na água, eles adotam a postura de camarão, mergulham como uma bola e reabrem imediatamente o corpo após entrarem na água, para "esticar" o mergulho.&nbsp;</p><p>Mais popular, o estilo livre dá margem para a criatividade. Assim, os competidores improvisam cambalhotas inusitadas, piruetas e paradinhas no ar. Apesar de os movimentos serem lúdicos, <strong>o mergulho mortal demanda um certo grau de intimidade com a água</strong>. Afinal, <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120559-6-lugares-mortais-ao-redor-do-mundo-para-mergulho.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bater de barriga a 70 quilômetros por hora representa um "tapa" memorável</a>.&nbsp;</p><h2>Como realizar competições de døds diving em meu país?</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;text-align:center;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/08/08192300689334.jpg" alt="x"><figcaption>O Døds Diving World Tour e o Døds Diving World Championship são eventos tradicionais da marca. (Fonte: Døds Worl Tour/Divulgação)</figcaption></figure></figure><p>Com o passar do tempo, os saltos mortais do Døds Diving, que começaram como uma brincadeira de piscina, se popularizaram no mundo inteiro. Marca registrada pela International Døds Federation (IDF), <strong>o esporte é hoje administrado, produzido e promovido em eventos, produtos e outras atividades ligadas,</strong> como cursos de treinamento e certificação para atletas e instrutores.</p><p>São promovidos atualmente dois eventos oficiais: <strong>o Døds Diving World Tour e o Døds Diving World Championship.</strong> <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119534-olimpiadas-tres-ginastas-que-perderam-a-vida-por-nao-pararem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O primeiro envolve uma série de competições realizadas em diferentes países ao longo do ano</a>. O campeonato mundial é a "copa do mundo" do esporte, realizada anualmente em Oslo, onde homens e mulheres disputam o título de campeão/campeã mundial.</p><p>Trabalhando com parceiros locais, a IDF organiza essas competições, <a href="https://dodsdivingleague.com/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">que podem ser contratadas diretamente em seu site</a>.</p>

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Conheça o døds diving, um dos esportes mais mortais do mundo

Aqui apresentamos 5 fenômenos inusitados que não vemos todo dia e nos estimulam a procurar explicações.

<p><strong>Coisas bizarras e esquisitas com as quais nos deparamos no dia a dia</strong> não são apenas objeto de curiosidade, mas, quando não explicadas pela ciência, nos inspiram cultural e artisticamente <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/124200-5-bizarrices-que-os-norte-americanos-acreditam-segundo-pesquisas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a buscar explicações ou até mesmo inventá-las</a>.</p><p>Os cinco fenômenos aqui relatados, <strong>desde uma galáxia furada até um híbrido de rã e cogumelo,</strong> são alguns exemplos desses desafios à criatividade.</p><h2>5. O lago pink</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;text-align:center;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/10/10114309256122.jpg" alt="x"><figcaption>Algas clorofíceas podem ser as responsáveis pela coloração do lago. (Fonte: Getty Images / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Como se tivesse sido desenhado para o cenário do filme da Barbie, <a href="https://www.megacurioso.com.br/turismo-e-viagens/99950-lago-cor-de-rosa-do-mexico-parece-ficar-em-outro-planeta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o lago Hillier, na Austrália, tem águas cor-de-rosa brilhante</a>. Campeão de fotos aéreas, que destacam sua tonalidade incomum, o fenômeno é atribuído por cientistas às algas verdes.</p><p>Chamados de cloforofíceas, esses organismos são fotossintéticos e coletam das águas o pigmento betacaroteno (aquele das cenouras), o microrganismo haloarchaea (arqueias halófilas) que aparece avermelhado em grandes flores, e o camarão de salmoura rosa. <strong>O resultado é esse pink que pode ser visto do espaço.</strong></p><h2>4. Bolhas móveis microscópicas</h2><p style="text-align:center;"><iframe width="640" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/vD_cnBIGdgM" title="Codosiga choanoflagelado - choanoflagellate" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe></p><p>Parecidos com pequenas bolhas com um flagelo, os coanoflagelados são organismos unicelulares muito parecidos com as algas. No entanto, uma experiência realizada em 2021 pelo biólogo evolucionista Thibaut Brunet <strong>revelou um comportamento inesperado do microrganismo.</strong></p><p>Quando o bichinho foi colocado em um espaço apertado, como um labirinto, ele se livrou do seu flagelo, <strong>transformou seu corpo rígido em uma espécie de “bolha gelatinosa” e deslizou como uma geleia pelos obstáculos</strong>. O artigo, publicado na revista <i>Science</i>, sugere que os coanoflagelados podem ter sido os ancestrais dos animais multicelulares. &nbsp;&nbsp;</p><h2>3. A galáxia furada</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/10/10121950801157.jpg" alt="x. (Fonte: NASA, ESA/H. Feng/Divulgação)"><figcaption>Esse "furo" de calmaria é incompatível com a atmosfera pulsante da galáxia. (Fonte: NASA, ESA/H. Feng/Divulgação)</figcaption></figure></figure><p>Com uma forma espiral parecida com a da nossa Via Láctea, a galáxia NGC 247, localizada a aproximadamente 11 milhões de anos-luz de distância da Terra, <strong>chama a atenção por ter um enorme buraco em seu centro.</strong> E não é um buraco negro, mas sim um grande vazio com 7 mil anos-luz de diâmetro.</p><p>Essa falha é bizarra por destoar completamente do restante da galáxia, <strong>cujos braças espirais são pulsantes com estrelas e regiões de formação estelar.</strong> Estudado pelo Very Large Telescope (VLT) no Chile e pelo Telescópio Espacial Hubble, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114563-por-que-o-espaco-esta-cheio-de-galaxias-estranhas-em-forma-de-x.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">essa espécie de “furo” no disco de acreção continua sem explicação</a>. &nbsp;</p><h2>2. Incêndios zumbis</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/10/10130850374191.jpg" alt="x. (Fonte: Living Tree Environmental Limited/Facebook/Divulgação)"><figcaption>As chamas dos incêndios zumbis ficam escondidas no subsolo por muito tempo. (Fonte: Living Tree Environmental Limited/Facebook/Divulgação)</figcaption></figure></figure><p>Os chamados incêndios zumbis aparecem de tempos em tempos em turfeiras do Alasca, Canadá e Sibéria. <strong>Essas formações são ecossistemas úmidos compostos por uma grande acumulação de matéria orgânica</strong>, geralmente musgo e plantas em decomposição.</p><p>Mesmo aparentemente extinto, <strong>o fogo continua queimando no subsolo por meses e até anos, e ressurge do nada</strong>, quando as condições climáticas permitem. Um dos casos mais famosos de incêndio zumbi ocorreu durante muitos anos no Parque Nacional de Banff, no Canadá, e não se sabe se está totalmente controlado.</p><h2>1. Rã-cogumelo</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/10/10132111920210.jpg" alt="X. (Fonte: Lohit Y.T./WWF-India/Divulgação)"><figcaption>A rã nem parece notar o cogumelo crescendo ao lado do seu corpo. (Fonte: Lohit Y.T./WWF-India/Divulgação)</figcaption></figure></figure><p>No início deste ano, o especialista em rios e pântanos do World Wildlife Fund - Índia, Lohit YT, observava anfíbios e répteis com alguns amigos no chuvoso sopé da cadeia de montanhas Ghats Ocidentais na Índia. Mas acabou fazendo uma descoberta especial: <strong>uma rã com um cogumelo brotando do corpo.</strong></p><p>A descoberta surpreendeu os cientistas, que não sabem ainda como a estrutura foi parar ali. Falando ao <i>Business Insider,</i> o cientista Karthikeyan Vasudevan especulou que um pedaço de madeira pode ter entrado sob a pele do anfíbio. Alheia a tudo isso, <strong>a rã continua levando sua vida normal com o “colega”</strong>.</p>

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5 fenômenos bizarros ainda não totalmente explicados pela ciência

Descubra como um passatempo infantil se transformou em uma competição, atraindo participantes de todo o mundo.

<p>A competição de cavalos de pau, conhecida como <i>hobby horsing</i>, tornou-se um fenômeno cultural na Finlândia, ultrapassando as fronteiras de um simples <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/124416-5-brincadeiras-de-crianca-que-se-tornaram-esportes-competitivos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">passatempo infantil</a>. Originária nesse país nórdico, essa atividade agora atrai milhares de jovens entusiastas de toda a Europa, participando de eventos anuais que combinam criatividade, habilidade e uma paixão compartilhada por cavalos — mesmo que de madeira.</p><h2>Origens e crescimento na Finlândia</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/02/02123339873117.jpg" alt="Registro do campeonato na Finlândia. (Fonte: Finnish Hobbyhorse Championships/Reprodução)"><figcaption>Registro do campeonato na Finlândia. (Fonte: Finnish Hobbyhorse Championships / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>O <i>hobby horsing</i> teve suas raízes na Finlândia como uma forma criativa de jovens simularem atividades equestres usando cavalos de pau artesanais. O país não apenas abraçou essa prática, mas também a transformou em uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121200-6-competicoes-bem-peculiares-que-existem-de-verdade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">competição nacional de grande escala</a>. Anualmente, o campeonato finlandês atrai centenas de participantes, refletindo a crescente popularidade e aceitação dessa atividade como uma forma legítima de expressão e esporte juvenil.</p><p>O evento principal ocorre na cidade de Seinäjoki, onde participantes de várias idades e regiões se reúnem para demonstrar suas habilidades em categorias que vão desde o adestramento até competições de estilo livre. Além de promover a criatividade e o talento dos jovens, a celebração também fortalece a comunidade equestre não tradicional na Finlândia.</p><h2>Popularidade e expansão internacional</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/07/02/02123651663119.jpg" alt="O esporte vêm se popularizando e ganhando adesão em várias partes do mundo. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>O esporte vêm se popularizando e ganhando adesão em várias partes do mundo. (Fonte: Getty Images / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>O sucesso do <i>hobby horsing</i> na Finlândia inspirou sua adoção por outros países europeus, como Suécia, Alemanha e Reino Unido. Embora inicialmente considerado uma atividade recreativa, a competição de cavalos de pau ganhou reconhecimento internacional como um evento competitivo legítimo, com participantes dedicados que treinam intensamente para alcançar excelência técnica e artística.</p><p>Além das fronteiras europeias, o interesse pelo <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/126890-5-esportes-malucos-que-voce-provavelmente-nao-conhece.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">esporte</a> começou a se espalhar para outros continentes. Em lugares como a Austrália, a atividade ganhou adesão entre comunidades jovens que buscam uma alternativa acessível e criativa ao tradicional hipismo. Esse fenômeno não apenas ampliou o alcance da prática, mas também destacou sua capacidade de unir culturas e pessoas por meio de uma paixão compartilhada por cavalos.</p><p>Para muitos jovens, participar de competições de cavalos de pau não é apenas uma atividade física, mas uma forma de expressão pessoal e comunitária. O esporte proporciona um ambiente inclusivo onde a imaginação floresce e as habilidades individuais são celebradas. Além disso, a prática dessa atividade fora dos estábulos tradicionais de equitação permite que crianças e adolescentes desenvolvam confiança, coordenação e um senso de realização que vai além da competição esportiva convencional.</p><p>Culturalmente, o <i>hobby horsing</i> desafia as normas estabelecidas de esportes equestres, abrindo caminho para uma definição mais ampla de engajamento juvenil e participação comunitária. Na Finlândia e além, esse fenômeno continua a inspirar novas gerações a explorar seu amor por cavalos de maneiras inovadoras e emocionantes.</p>

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É esporte ou não é? Você já ouviu falar na competição de cavalos de pau?

Hoje o buzkashi se profissionalizou e até as cabras decapitadas foram substituídas por um saco de couro de 30 kg.

<p>Quem pensa que futebol é uma competição viril é porque nunca assistiu a uma acirrada partida de buzkashi, o esporte nacional do Afeganistão. No torneio equestre, que inspirou o polo, <strong>equipes de 6 a 12 jogadores, tentam pegar o “buz”, que é o corpo de uma cabra sem cabeça, e levá-lo até o gol (tordo)</strong> que, no caso, é um círculo no chão, após dar uma volta completa pela arena.</p><p>Considerado, desde 20212, como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, pela UNESCO, o buzkashi é praticado há séculos, e por isso tem vários nomes, como Kok-boru, Oglak Tartis, Kök Börü ou Ulak Tartysh. Além do Afeganistão, o esporte é também popular no Tajiquistão, Quirguistão, Cazaquistão e Turcomenistão.</p><p>"Paixão nacional", segundo o presidente da Federação Buzkashi, Ghulam Sarwar Jalal, <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121972-a-escola-secreta-de-meninas-que-esta-desafiando-o-taliba.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o esporte chegou a ser proibido no país entre 1996 e 2001, pelos talibãs</a> que, ao retornar ao poder em 2021, o liberaram. <strong>"Os talibãs sabem que isso deixa as pessoas felizes, é por isso que o autorizam"</strong>, explica Jalal à <i>Al Jazeera</i>.&nbsp;</p><h2>Como é jogado o buzkashi no século XXI?</h2><p style="text-align:center;"><iframe width="640" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/1JUn8MsEyPs" title="Buzkashi, the sport that uses dead goats as the ball, a breakdown" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe></p><p>Como acontece com a maioria dos esportes que começa a atrair multidões, o buzkashi mudou completamente, segundo <strong>o afegão Sarwar Pahlawan, hoje o maior chapandaz (cavaleiro) do país,</strong> à <i>Al Jazeera</i>.</p><p>De um descompromissado, e violento, passatempo rural, o buzkashi deixou de ser apenas um bate-bola (no caso um bate-cabra), e evoluiu para um fenômeno profissionalizado, onde o dinheiro rola generosamente, <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/125184-mergulho-a-cavalo-o-bizarro-esporte-que-fez-sucesso-nos-eua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">e os atletas e cavalos recebem tratamento vip</a>.</p><p>"Antes nos pagavam com arroz, óleo, um tapete ou uma vaca", diz Sarwar. Mas hoje os melhores chapandazes chegam a receber até R$ 54 mil por ano. Na conquista de um título, elementos da equipe vencedora dividem um “bicho” <strong>(não a cabra, que agora foi substituída por um saco de couro de 30 kg)</strong> de até R$ 190 mil, três camelos e um carro oferecido pelos patrocinadores.</p><h2>A profissionalização do buzkashi&nbsp;</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;text-align:center;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/13/13163036534276.jpg" alt="O campo de buzkashi é equivalente a dois campos de futebol. (Fonte: Reoner/Wikimedia Commons/Reprodução)"><figcaption>O campo de buzkashi é equivalente a dois campos de futebol. (Fonte: Reoner / Wikimedia Commons / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Além da substituição das cabras por sacos de couro o próprio tordo, também chamado de círculo de justiça, deixou de ser uma simples marca de giz no chão e virou um recipiente forrado, com dez metros de diâmetro. Os treinos também mudaram: <strong>a musculação, que era feita com os cavaleiros se pendurando em árvores, agora tem halteres</strong>.&nbsp;</p><p>Hoje, o maior financiador do novo buzkashi é o magnata do petróleo Saeed Karim, cujo time leva o nome de sua empresa, <strong>a Yama Petroleum</strong>. Ele contratou os melhores chapandazes do país, inclusive Sarwar, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123888-cavalos-7-curiosidades-que-voce-provavelmente-nao-sabia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">e cerca de 40 cavalos de competição, que podem custar mais de R$ 500 mil cada</a>.</p><p>Sarwar também não tem o que reclamar: “<strong>Eu nem tinha bicicleta e agora tenho carro</strong>. Quase não tive ovelhas e agora tenho muitas. Eu não tinha casa e agora tenho duas”, comemora o "Leão".&nbsp;</p>

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