Esportes
02/02/2018 às 11:01•3 min de leitura
Os blockbusters são filmes com bastante apelo comercial, o que gera um orçamento enorme e muita divulgação, trazendo popularidade e um bom dinheiro para os atores que participam deles. Mas nem sempre isso é suficiente para mantê-los felizes, e muitos atores acabam se arrependendo ou ficando bem insatisfeitos com o resultado final. Confira a seguir alguns exemplos e os motivos por trás de tanta insatisfação:
A adaptação cinematográfica de Assassin’s Creed recebeu muitos comentários negativos desde sua estreia e tem uma taxa de aprovação “podre” no Rotten Tomatoes. Michael Fassbender afirmou que várias oportunidades foram perdidas na narrativa e que todo o tom sério do filme impediu que ele fosse divertido.
Demolidor foi lançado em uma época em que os filmes de super-heróis não eram levados tão a sério, e Affleck já declarou que se sentiu afastado do filme durante a produção, muitas vezes tendo suas sugestões artísticas ignoradas. A experiência do ator foi tão ruim que ele foi contrário à ideia de participar de outro longa de super-herói por anos, até finalmente aceitar o papel de Batman.
Kirsten Dunst já estava cansada de ser sempre a mocinha que precisava ser salva, então ficou aliviada quando Gwen Stacy apareceu para ter essa função no terceiro filme, permitindo que Mary Jane fosse mais bem desenvolvida. Isso acabou não acontecendo e, depois que os reboots chegaram aos cinemas, ela afirmou que lamentava não ter sido ouvida ao expressar sua opinião artística e que a personagem merecia uma história melhor.
Blade: Trinity não conseguiu manter a linha narrativa afiada de seus antecessores e recebeu duras críticas. Wesley Snipes, que estava descontente com o roteiro e com a escolha do diretor, ficou dias em seu trailer e só se comunicava com ele por mensagens em post-its. Depois do lançamento do filme, Snipes não perdeu qualquer chance de falar mal da produção.
Edward Norton costuma estar envolvido em projetos mais sérios e entregou uma performance mais dramática como Bruce Banner. O ator ficou desapontado ao descobrir a enorme quantidade de edições na pós-produção do filme, as quais, segundo ele, diminuíram muito a capacidade de desenvolvimento de seu personagem.
Além de poucas, as tentativas de fazer filmes baseados em histórias em quadrinhos protagonizados por mulheres não foram bem-sucedidas no passado. Mulher-Gato foi um desses casos, para a tristeza de Halle Berry, que tinha acabado de receber um Oscar de melhor atriz por Monster’s Ball. A atriz culpa sua participação no filme pela falta de grandes papéis em sua carreira.
Apesar de ser a segunda participação de Idris Elba como Heimdall, o ator passou a achar a produção inferior depois de protagonizar Mandela: Longo Caminho Para a Liberdade. Depois do filme biográfico, o ator lamentou precisar usar lentes de contato desconfortáveis e não ter diálogos compatíveis com os que tinha durante o primeiro filme do herói.
George Lucas precisava de um jovem ator competente para interpretar Anakin Skywalker, demonstrando sua petulância e irracionalidade até sua eventual transformação em Darth Vader. Hayden Christensen ficou com o papel, mas reclamou que Lucas não ofereceu uma boa direção aos atores, além de ignorar suas sugestões para um melhor desenvolvimento de personagens.
Depois dos Batman de Tim Burton, Batman & Robin trouxe uma versão mais colorida para a franquia. Entre as coisas bizarras que aconteceram no filme, uma é lembrada até hoje: o uniforme do Batman tinha mamilos. George Clooney acredita que o que prejudicou o filme foi a mistura de um roteiro ruim e de um visual estranho. O ator já se desculpou diversas vezes aos fãs e confessou que ficou feliz com o reboot de Christopher Nolan.
Entre todos os atores que participaram do longa, Jessica Alba é a que mostra mais arrependimento. No filme, Sue Storm usou seus poderes bem menos do que os personagens masculinos, e a atriz precisou lidar com pedidos estranhos do diretor. Em uma das ocasiões, ele indicou que ela “chorasse mais bonito” e, quando ela não conseguiu, ele disse então que bastava ela fazer uma “cara bonita”, e as lágrimas seriam adicionadas na pós-produção.
Pensar em Ryan Reynolds sem associar a Deadpool é quase impossível atualmente, então pode até ser difícil lembrar que, em 2011, o ator deu vida a Hal Jordan em Lanterna Verde. O filme recebeu muitas críticas por seu roteiro fraco e pelo uso excessivo de CGI (até o uniforme do herói era feito em computação gráfica). O ator ficou tão insatisfeito que se recusou a reprisar seu papel em projetos futuros do DCEU.