Ciência
27/10/2018 às 08:00•4 min de leitura
E não foi só isso. Foi também o primeiro filme dos Estados Unidos em que se ouve uma descarga sendo ativada. Pense!
Embora até hoje o gênero pareça não cativar tanto a Academia, “O Exorcista” recebeu 10 indicações ao Oscar em 1974, incluindo o de Melhor Atriz Coadjuvante para Linda Blair, que tinha apenas 15 anos na época.
Em uma entrevista à Playboy em 1983, o autor Stephen King revelou que admirava o diretor Stanley Kubrick e tinha grandes expectativas para o projeto, mas acabou bastante decepcionado com o resultado. Segundo ele, alguns trechos parecem sem graça e a escalação de Jack Nicholson também não ajudou. “Seu último grande papel antes foi em ‘Um Estranho no Ninho’, e entre isso e o sorriso maníaco, o público automaticamente o identificou como um louco desde a primeira cena. Mas o livro é sobre o processo gradual de enlouquecimento de Jack Torrance através da influência maligna do Hotel Overlook — se o cara já parece louco no início, então toda a tragédia de sua queda é desperdiçada.”
“Por que tudo isso?”, você deve estar se perguntando. Advogados e dinheiro, obviamente. As discussões sobre uma sequência começaram logo após “Alien, o 8º Passageiro” (1979) ter sido um sucesso; no entanto, foram adiadas devido a uma disputa entre os produtores do filme e a 20th Century Fox sobre a distribuição dos lucros. O estúdio, relutante em fazer uma continuação porque sairia caro, finalmente concordou com isso como uma forma de resolver a questão. Curiosamente, os mesmos produtores, além de James Cameron e Gale Anne Hurd, processaram a Fox novamente após “Aliens, O Resgate”, alegando que o estúdio havia usado técnicas de “contabilidade criativa” para evitar pagá-los.
Condenado por assassinar de duas pessoas e suspeito no desaparecimento de outras cinco, Ed Gein acabou sendo enviado para um hospital psiquiátrico por suas ações. Em sua fazenda, no estado norte-americano de Wisconsin, foram descobertos inúmeros itens macabros, dentre eles quatro narizes, nove máscaras feitas de pele humana, várias cabeças decapitadas, abajures e tigelas feitos de pele, lábios usados ??como um puxador na cortina da janela e um cinto feito de mamilos. Por conta disso, ele acabou inspirando alguns dos títulos mais icônicos de todos os tempos: “Psicose”, “O Silêncio dos Inocentes” e “O Massacre da Serra Elétrica”.
A descrição da máscara para Michael Myers apontava apenas “as características pálidas e neutras de um homem”. Para o filme havia duas opções, ambas de látex pintadas de branco e compradas pelo designer de produção Tommy Lee Wallace por menos de US$ 2 cada em lojas de brinquedo. Uma delas era uma réplica da máscara de um personagem de palhaço chamado “Weary Willie”, popularizado pelo ator Emmett Kelly, e a outra era uma máscara do capitão Kirk de “Star Trek”. No fim das contas, a de Kirk foi escolhida em virtude de seu olhar, que se encaixava perfeitamente com o personagem Myers.
Na versão original do fim do longa, Peter Vincent se transformava em um vampiro enquanto apresentava “A Hora do Espanto” ao vivo.
A produção programava pontos para que os atores localizassem caixas de leite com três pequenos recipientes plásticos. Cada um continha notas sobre a direção em que a história estava indo para cada personagem, e não era permitido ver as dos outros. A partir daí, eles ficavam livres para improvisar o diálogo, desde que seguissem as instruções gerais recebidas.
Gene Hackman e a Orion Pictures dividiram os US$ 500 mil necessários para adquirir os direitos de produzir um filme baseado no livro. No entanto, ele acabou desistindo dias depois de assistir a trechos de sua performance em “Mississipi em Chamas”, durante a cerimônia do Oscar de 1989. O ator preferiu não assumir outro papel sombrio na sequência, especialmente na pele de um personagem ainda mais desagradável.
A atriz mudou de ideia 5 semanas antes de a produção começar. Em vez disso, ela sugeriu interpretar Casey Becker, a adolescente aterrorizada pelo assassino na cena de abertura. Antes de escalarem Neve Campbell, diretores de elenco consideraram Alicia Witt, Brittany Murphy e Reese Witherspoon para o papel de Sidney Prescott.
A fim de garantir que a representação Wicca em “Jovens Bruxas” fosse a mais próxima possível da realidade, os cineastas recorreram à consultoria de Pat Devin, membro de uma das maiores e mais antigas organizações Wicca dos Estados Unidos. Ela teve um papel bem significativo na processo e chegou a trabalhar diretamente com as atrizes algumas vezes.
O roteirista David Seltzer planejava nomear seu anticristo como Domlin, inspirado no filho “totalmente desagradável” de um amigo, mas sua esposa o convenceu de que isso seria uma coisa horrível. No fim, ele acabou optando por Damien em referência ao padre Damien, que iniciou a primeira colônia de leprosos nas ilhas havaianas.
Em 1909, o pintor e autor Robert Eugene Otto alegou que um dos empregados de sua família havia colocado uma maldição vudu em seu brinquedo de infância, Robert. Segundo ele, o boneco se movia de cômodo a cômodo, derrubava móveis e falava. O brinquedo foi, então, deixado no sótão até a morte de Otto, em 1974, quando novos proprietários se mudaram para sua casa na Flórida. Acontece que a nova família também relatou atividades misteriosas conectadas ao boneco. Pense! Hoje, Robert está em exposição em Key West, Flórida.
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