Esportes
05/12/2018 às 07:00•2 min de leitura
Se você curte acompanhar o que está rolando no mundo da tecnologia, então deve saber que estão ensinando as “máquinas” a fazer todo tipo de coisa, como criar obras de arte, editar fotos, fazer diagnósticos médicos, prever crimes etc. Agora, alguém resolveu ensinar uma Inteligência Artificial a fazer beatbox — e o resultado é, no mínimo, desconcertante (para não dizer horripilante!).
Caso você não se recorde do termo, o beatbox consiste na habilidade que (até então) alguns artistas desenvolvem de reproduzir sons de instrumentos musicais e eletrônicos com a boca — e você pode ver um desses caras em ação através deste link. No entanto, de acordo com Lars Gotrich, do site NPR, agora estão tentando ensinar algoritmos a fazer o mesmo e, de momento, podemos garantir que os humanos têm o seu posto como beatboxers garantido.
Mas, antes de a gente compartilhar com você o resultado produzido pela IA, nos deixe contar um pouquinho sobre a iniciativa. A “música” foi criada a partir de amostras de voz de Holly Herndon, uma compositora e artista norte-americana que desenvolve composições principalmente através do computador — usando softwares e linguagens de programação visual para produzir processos vocais e instrumentos customizados.
No caso do beatboxing artificial, o que Holly fez foi alimentar uma rede neural com arquivos contendo amostras de sua voz e deixar que a “máquina” processasse as informações e criasse sua própria versão do som. A artista também usou batidas produzidas por uma música (também norte-americana) conhecida como Jlin, e deixou que o algoritmo mesclasse tudo.
O resultado foi batizado de Godmother — Madrinha em inglês —, mas Holly também se refere à produção como seu “bebê IA”. Enfim, prepare os ouvidos e confira o som a seguir (e não fique bravo conosco caso a música cause arrepios ou sirva de combustível para pesadelos!):
Sejamos sinceros! Godmother não é o que podemos chamar de som angelical. Entretanto, segundo Holly, a ideia não era a de produzir uma peça que fosse fácil de escutar ou que soasse como música aos ouvidos humanos. O propósito, de acordo com a artista, o objetivo era o de deixar claro em que etapa de avanço esse tipo de tecnologia se encontra — para Holly, a IA é ainda um bebê — e mostrar ao público que precisamos ser cautelosos e que não estamos criando nenhum monstro. Será? Conte aí o que você achou!
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