Ciência
01/04/2020 às 03:00•3 min de leitura
Em tempos de isolamento social por conta do coronavírus, a música pode ser uma divertida distração. Na última semana, por exemplo, Marco G. Di Marco, um guitarrista italiano, divulgou por meio de um vídeo uma performance solo da música "We Will Rock You", do Queen, para seus vizinhos, direto de sua sacada em Roma. O vídeo fez sucesso e agora quem também resolveu fazer um solo foi ninguém menos que Brian May, o guitarrista da banda criadora do hit tocado na sacada por Di Marco.
Em sua conta oficial no Instagram, May ofereceu um “microconcerto” aos seus seguidores. May pergunta no vídeo o que seu público gostaria de ouvi-lo tocar e, em seguida, prossegue: “O que provavelmente foi perguntado é a respeito do solo de uma música complexa escrita por Freddie [Mercury] chamada Bohemian Rhapsody.” O guitarrista, então, toca os primeiros acordes do solo e, ao finalizá-lo, fala a respeito de seus equipamentos e alerta para a quarentena. “Estou levando a questão do isolamento muito a sério, acho que é necessário para manter esse vírus sob controle", comenta.
A famosa Red Special, guitarra fabricada e utilizada pelo músico, também é um dos destaques do vídeo. May explica acerca da que está utilizando para o solo: "Vem direto da linha de produção da Brian May Guitars, eu assinei e então percebi que realmente gostei dela.” Após ensinar seus acordes, o músico pega a câmera de seu celular nas mãos e mostra seu amplificador, além de mais detalhes da guitarra. Ele ainda discorre sobre o uso de palhetas. “Eu uso muito mais a unha agora e hoje me pareceu apropriado. Isso me dá muito mais controle sobre o som e a sensação", explica o artista de 72 anos que também já utilizou moedas para bater nas cordas do instrumento.
(Fonte: Getty Images)
“Bohemian Rhapsody” foi composta por Freddie Mercury, ex-vocalista do Queen, em 1975, fazendo parte do álbum A Night at the Opera. Após ser lançada como single, se tornou um sucesso comercial ficando no topo da parada inglesa por nove semanas e vendendo mais de um milhão de cópias até o final de janeiro do ano seguinte. A música ainda é uma das mais populares do Queen e entrou na lista das melhores canções de todos os tempos da revista Rolling Stone.