
Ciência
07/12/2021 às 08:26•3 min de leitura
A Segunda Guerra Mundial foi responsável por diversos acontecimentos históricos que são lembrados até hoje, mas poucos são tão marcantes quanto o ataque-surpresa feito pelas Forças Aéreas Japonesas contra a base naval de Pearl Harbor, dos Estados Unidos (EUA), no dia 7 de dezembro de 1941 — data que completa 80 anos em 2021.
Nessa ocasião, mais de 2 mil norte-americanos foram mortos e 1.178 ficaram feridos. Porém, uma pessoa sobreviveu para contar sua visão sobre os fatos: Donald Stratton, marinheiro abordo do USS Arizona e autor do livro All the Gallant Men: An American Sailor's Firsthand Account of Pearl Harbor (2016), no qual ele discorre sobre aquele dia.
(Fonte: USS Arizona Memorial/Divulgação)
Era um domingo, e Stratton havia acordado às 5h para começar sua jornada. Após arrumar a cama, ele foi para o banho e colocou suas vestes navais do fim de semana. O que ele não sabia, entretanto, é que neste mesmo horário uma armada japonesa se reunia.
No total, eram 6 porta-aviões, 2 encouraçados, 2 cruzadores pesados, 1 cruzador leve, 9 contratorpedeiros, 8 petroleiros e 3 submarinos que escoltavam os porta-aviões. De seus conveses, os japoneses lançaram 183 aviões, incluindo 51 bombardeiros de mergulho, 40 torpedeiros, 49 bombardeiros horizontais e 43 caças.
Enquanto isso, os norte-americanos continuavam sua rotina e se preparavam para o café da manhã, no qual comiam ovos com ketchup, presunto enlatado, panquecas e uma boa dose de café. O USS Arizona era apenas um dos 185 navios atracados em Pearl Harbor naquele dia. Por causa do mau tempo, os três porta-aviões da frota permaneceram no mar.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Às 6h45 da manhã, o USS Ward atirou em um submarino não identificado que estava indo em sua direção pelo Pacífico. A embarcação inimiga afundou, e o acontecimento foi comunicado para outras autoridades em Pearl Harbor. O problema, porém, é que o recado foi passado tão devagar que nenhum alerta foi dado aos outros navios no porto.
Às 7h, os japoneses enviaram uma segunda leva de aeronaves: 77 bombardeiros de mergulho, 36 caças e 54 bombardeiros horizontais. Dez minutos depois, o soldado do exército Joseph Lockard notificou o surgimento de um grande ponto no radar de monitoramento de Pearl Harbor — que ele havia deduzido ser uma frota de aviões.
Como resposta, Lockard ouviu de seus superiores que um esquadrão de aviões americanos estava chegando a Pearl Harbor naquela manhã, e o blip tinha de ser eles. Então, às 7h40, o capitão japonês Mitsuo Fuchida sinalizou para que o ataque aéreo começasse.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Durante os próximos minutos, Pearl Harbor se tornou um grande alvo para destruição. A situação era especialmente delicada para o USS Arizona, que estava imprensado entre outra embarcação e uma ilha, a qual estava dividida por uma pista para aeronaves que ficava próxima ao porto.
Ao pisar para fora do navio, Stratton identificou as aeronaves japonesas realizando o ataque surpresa e correu de volta para a sua estação de batalha. Pearl Harbor estava sendo bombardeada interminavelmente. O marinheiro então correu para a torre de controle em meio as bombas e os tiros, então montou os preparativos para que o USS Arizona pudesse retaliar os ataques.
Porém, as aeronaves japonesas estavam voando tão baixo que os soldados norte-americanos corriam o risco de sofrer fogo amigo. Os EUA estavam em situação desfavorável e não havia muito o que fazer. Nesse caso, tudo dependia de sorte.
(Fonte: USS Arizona Memorial/Divulgação)
Às 8h10, tudo estava em chamas. Soldados corriam pelo deque como tochas humanas. “Essas pessoas eram zumbis, em essência. Eles foram queimados completamente", descreveu um dos soldados sobreviventes em um relato. O fogo não era a única preocupação: uma fumaça preta tomava conta do convés e "roubava" o oxigênio.
Stratton teve braços e costas queimados pelo fogo, enquanto a plataforma de metal continuava aquecida e tornava a situação insustentável para todos. Em meio a uma brisa, os sobreviventes avistaram uma saída: o USS Vestel ainda estava de pé e funcionando, com marinheiros prontos para partir.
Graças a Joe George, os marinheiros conseguiram estender uma corda de 21 metros entre uma embarcação e outra para que os sobreviventes pudessem chegar ao local seguro. Mesmo com a pele descamando por causa das queimaduras, miraculosamente os homens conseguiram realizar a trajetória. Posteriormente, o USS Vestel partiu rumo ao mar aberto, onde conseguiu encontrar assistência médica para os homens feridos, que lutaram por suas vidas e sobreviveram a um dos acontecimentos mais traumatizantes da Segunda Guerra Mundial.
Um teorema de 1913 propõe que algo sempre pode acontecer caso haja tempo suficiente para isso.
Na Bíblia, várias vezes lemos sobre "Jesus de Nazaré" ou "Jesus, o Nazareno˜.
A Guerra da Coreia é marcada por mistérios, como a ausência de declarações oficiais, espionagem inesperada e até avistamentos de OVNIs, gerando mais perguntas do que respostas.
Alguns dos grandes personagens do cinema acabaram sendo rejeitados pelos atores que os viveram.
Descubra os conflitos que desafiaram o poderio de Roma durante seu período de maior estabilidade.
Descubra batalhas em que exércitos e defensores resistiram até o fim, deixando um legado na história da humanidade.
Descubra histórias intrigantes e enigmas que continuam desafiando nosso conhecimento sobre a Grande Guerra.
Os demônios presentes na Bíblia foram estudados e categorizados em vários momentos.
No estudo, os pesquisadores usaram variações do DNA antigo para descobrir diversidades pré-históricas de populações humanas e comunidades linguísticas.