Artes/cultura
15/01/2022 às 12:00•3 min de leitura
O Egito Antigo costuma fascinar as pessoas, e muita dessa admiração se deve às pirâmides e aos mistérios que elas esconderam durante séculos. Contudo, o maior tesouro egípcio é a sua história.
A civilização egípcia se organizava de forma bastante rígida, sendo que cada classe social tinha missões, objetivos e papéis muito claros na comunidade. Assim como outras civilizações da Antiguidade, a religião egípcia politeísta era a peça central dessa pirâmide social que tinha no topo a figura do faraó.
Para entender qual era o papel que cada pessoa desempenhava nas castas da sociedade egípcia antiga, continue lendo o texto!
(Fonte: Mega Curioso)
O faraó era o rei do Egito. Além de deter todo o poder político, ele concentrava o poder religioso. Portanto, podemos concluir que o Egito Antigo era um tipo de monarquia teocrática — isso significa que o poder monárquico estava diretamente ligado ao religioso.
Sendo assim, o faraó era visto pelos egípcios como uma divindade. É importante lembrarmos que os egípcios eram politeístas, ou seja, cultuavam vários deuses — sendo Rá, deus do Sol, o mais importante.
(Fonte: Mega Curioso)
Em uma sociedade teocrática, é natural que os sacerdotes tivessem muito destaque, e é por isso que esses religiosos estão logo abaixo do faraó. Ao contrário de muitas outras sociedades antigas, as mulheres também podiam exercer o papel de sacerdotisas, sem nenhuma distinção dos homens.
Os sacerdotes desempenhavam diversos trabalhos religiosos no Egito Antigo, como casamentos e funerais, por exemplo. Além disso, cabia aos sacerdotes o trabalho de organizar os templos e os festivais religiosos, como também o de assumir o papel de curandeiro.
Sacerdotes e sacerdotisas podiam constituir família, mas seus filhos não eram automaticamente sacerdotes, pois o processo para se tornar um religioso era demorado e exigia muita dedicação dos candidatos. Já os nobres eram pessoas que tinham alguma importância política, como administradores de determinadas regiões ou familiares do faraó.
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A história da humanidade é cercada por guerras e invasões. Não por acaso, os soldados sempre tiveram uma posição de destaque nas pirâmides sociais de todo o mundo — e no Egito Antigo não seria diferente.
Assim como hoje, na categoria militar existem subclassificações, de acordo com a hierarquia de comando — coronel, tenente, major etc. Isso também ocorria no Antigo Egito.
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Os escribas dominavam a escrita egípcia, composta de símbolos chamados de “hieróglifos” e “demóticos”. Esses profissionais registravam a história da sociedade e do faraó nos papiros — tipo de papel egípcio feito à base de fibra vegetal.
Dessa forma, gerações futuras poderiam entender os principais fatos da história egípcia, perpetuando a cultura desse povo. Também era responsabilidade dos escribas manter o controle dos gastos e dos impostos devidos ao faraó.
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Em um mundo sem fábricas, absolutamente tudo precisava ser feito a mão. Objetos usados para cozinhar, adereços, ferramentas de trabalho etc. Criar essas peças, no entanto, não era um trabalho fácil e, por esse motivo, os artesãos e os artistas tinham um certo destaque na pirâmide social egípcia.
(Fonte: Mega Curioso)
Um dos grandes desafios da civilização egípcia era conseguir suprir a população com alimentos — principalmente em um período de agricultura pouco desenvolvida e em um ambiente hostil como a região desértica.
É claro que o rio Nilo facilitava esse trabalho, pois as terras em torno de suas margens eram férteis e, após o período de cheia, aumentavam de área. Mesmo assim, o trabalho dos camponeses não era simples nem muito reconhecido — já que estavam acima apenas dos escravos na pirâmide social, ou seja, quase na base.
(Fonte: Mega Curioso)
Os escravizados eram, normalmente, presos de guerra. Portanto, eram pessoas de origem não egípcia. A esses indivíduos cabiam os piores trabalhos, como trabalhar nas pedreiras que forneciam materiais para a construção de grandes edificações, como as pirâmides.
Também era comum que escravizados trabalhassem em serviços domésticos, no campo e auxiliando artesões em suas atividades. Os escravizados egípcios podiam acumular bens e se casarem com pessoas não escravizadas.
A mobilidade social no Antigo Egito era praticamente nula. Desse modo, uma pessoa que nascia escravizada, camponesa ou artesã dificilmente ascenderia. Tornar-se nobre era praticamente impossível, pois isso era hereditário.