Estilo de vida
03/03/2022 às 08:00•2 min de leitura
Pode ser difícil acreditar, mas nós possuímos a tendência de enxergar cores que na verdade não existem. Mas como isso acontece? A verdade por trás disso está ligada a maneira como nós vemos as cores. De maneira resumida, cada coloração costuma ser diferenciada por seu comprimento de onda.
Isso determina a diferença de velocidade que os sinais de uma cor chegam aos nossos olhos. Portanto, quando nossa visão recebe esse comprimento de onda, ela envia essa informação para o cérebro, que então a usa para determinar a cor que estamos olhando. Mas existem vários truques envolvidos que tornam toda a situação muito delicada. Veja só seis cores populares que não existem de verdade e qual o motivo por trás disso!
(Fonte: Shutterstock)
É comum que as pessoas utilizem a palavra "roxo" para descrever deliberadamente uma série de cores. Porém, essa é uma "cor" que só pode ser obtida através da combinação de duas outras cores ou comprimentos de onda: o azul e o vermelho. E por que então essa não deveria ser considerada uma cor?
A verdade é que nossos olhos só conseguem ver três cores: azul, vermelho e verde, mas consegue identificar outras ao misturar esse trio. Portanto, quando misturamos azul e vermelho, deveríamos ver algo numa tonalidade verde-amarelada, mas nosso cérebro substitui essa combinação por roxo.
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Se nas quartas-feiras você gosta de vestir rosa, saiba que a sua vida é uma mentira. Assim como o roxo, o rosa não tem comprimento de onda próprio, mas podemos vê-lo por ser uma alteração do comprimento de onda do vermelho. Ou seja, quando você estiver enxergando rosa, saiba que aquilo nada mais é do que outro tom de vermelho.
É por esse motivo que o rosa costuma ser criado a partir do vermelho, bastando adicionar um pouco de branco na mistura para mudar a sua tonalidade.
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Não confunda: assim como roxo e violeta não são iguais, rosa e magenta também não são a mesma cor. Enquanto o rosa é uma versão de vermelho claro, o magenta está em uma tonalidade entre o vermelho e o violeta. No entanto, ao contrário do rosa — que aproveita o comprimento de onda do vermelho —, o magenta não possui comprimento de onda própria.
Portanto, essa não é uma cor que existe de verdade. E apesar de ser considerada uma cor primária, o magenta depende da interpretação do nosso cérebro para existir. Isso acontece pelo fato do violeta e do vermelho estarem em extremidades opostas do arco-íris, fazendo com que nossa mente crie uma cor totalmente nova que seja o intermediário das duas.
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Caso você não saiba, todas as cores são produtos da luz, que por sua vez é formada por comprimentos de onda. Quando a luz atinge um objeto, esse receptor absorve alguns dos comprimentos de onda e reflete o resto. A parte refletida é basicamente o que enxergamos e chamamos de cor.
Entretanto, um objeto pode acabar absorvendo todos os comprimentos de onda ou então refletindo tudo de uma vez só. Quando tudo é absorvido, não vemos cor nenhuma e daí nasce o preto. Quando acontece o contrário, vemos uma mistura de todas as cores que é o branco.
Porém, nós não podemos chamar preto e branco de cores, pois os dois são sombras usadas para tornar uma cor mais clara ou mais escura. Confuso, né?
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Embora a moda moderna diga uma coisa, neon não é uma cor e nunca vai ser. Primeiramente porque neon não é uma cor específica, mas uma categoria para várias cores superbrilhantes. E o nome neon tem origem no gás neon, um elemento químico vermelho-alaranjado que pertence à mesma família do gás hélio.
Portanto, ao passar a luz pelo gás neon, criamos uma espécie de cor vermelho-alaranjada brilhante. E para obter outras "cores neon", precisaríamos colocar outros elementos químicos na mistura. Ou seja, nada disso é uma cor que existe na natureza.