Estilo de vida
17/05/2022 às 12:00•2 min de leitura
Idealistas, conectados, em constante busca de mudar o mundo. A Geração Z compreende um grupo nascido a partir da segunda metade da década de 1990 até o fim da primeira década do século XXI.
É responsável por quebrar inúmeros paradigmas de gerações anteriores, especialmente no que concerne a questões comportamentais. Costumam ser pessoas mais tolerantes, abertas a relações entre pessoas do mesmo sexo e favoráveis a igualdade de gênero, além de engajadas em causas sociais e ambientais.
É bem comum que pesquisadores se refiram às pessoas nascidas neste grupo como nativos digitais, pois se trata de uma geração originada após o surgimento da internet, sendo muito adaptada ao uso de smartphones e demais apetrechos tecnológicos. Quer saber mais a respeito? Confira.
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Também conhecidos como nativos digitais, a Geração Z, nascidos entre 1997 e 2012 (de acordo com estudiosos), foi a primeira a consumir mais conteúdo em mídias online do que offline.
Uma pesquisa da Forrester Research identificou um percentual de 84% de pessoas deste grupo que faz atividades, como assistir TV, conectados a dispositivos digitais - um efeito conhecido como segunda tela.
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Nas últimas duas décadas, o panorama étnico da sociedade norte-americana mudou, de acordo com a pesquisa conduzida por Richard Fry, da Pew. Os dados de seu estudo mostraram que, em 2002, 61% dos millennials se identificavam como brancos.
Já no ano de 2018, o mesmo mapeamento feito com a Geração Z mostrou que somente 52% deles se consideravam brancos. De acordo com Fry, essa mudança reflete a maior presença de latinos e asiáticos residentes no país.
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Entre tantas preocupações típicas das pessoas pertencentes a esse grupo, as mudanças climáticas estão no topo. A imagem que mais representa isso é da ativista Greta Thunberg, e sua liderança foi decisiva em impactar outras pessoas da Geração Z.
É importante frisar que essa não é a única coisa que preocupa esses jovens e jovens adultos. Justiça social e racial também estão entre as inquietações, o que torna seus integrantes muito ativos em organizações e movimentos de cunho social, por exemplo.
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O mesmo relatório conduzido por Richard Fry, da Pew Research Center, que identificou a mudança étnica da população norte americana, mostrou que a Geração Z é menos propensa a abandonar os estudos, sendo bem comum que complete o ensino superior.
O avanço é substancial quando comparados com os millenials e a Geração X, o que denota uma forte preocupação com seu futuro sob a perspectiva profissional. Em um cenário cujo ensino superior gratuito não existe (mesmo as universidades públicas são pagas), é um dado muito interessante.
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Pronomes neutros entraram para o debate público de maneira mais incisiva recentemente. Essa é uma mudança trazida pelos indivíduos que compõem a Geração Z, pessoas muito menos presas às questões de gênero, aceitando a fluidez com muito mais naturalidade.
A Pew Research Center identificou que 60% deles defendem a inclusão de outros gêneros em documentos oficiais, mostrando serem muito mais inclusivos que seus pais, por exemplo. E, ao contrário do que possa parecer, essa é uma questão importante mesmo para quem se identifica politicamente com uma visão mais conservadora.
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Outro debate muito acalorado nos Estados Unidos, o controle de armas mais rigoroso é defendido pela Geração Z, que inclui muitas pessoas que cresceram em uma época cujos massacres em escolas aconteciam com relativa frequência.
Esse fator foi preponderante a que passassem a defender a criação de leis mais rígidas sobre o acesso às armas, pois acreditam que faria diferença no aumento da sensação de segurança da sociedade. Uma mudança muito significativa dentro de um país em que é possível comprar uma espingarda em redes de supermercado.