18 manuscritos que provam a poluição mental do povo na Idade Média

18/12/2022 às 10:00•2 min de leitura

Não há como negar que a Idade Média foi um período ímpar na história da humanidade. Em meio à rigidez das autoridades, a população europeia viu a oportunidade de se expressar por meio de manuscritos, com escribas deixando imagens com conteúdos duvidosos em documentos para registrar uma espécie de sentimentalismo oculto das pessoas. Com isso, gravuras estranhas e bizarras contemplaram todo tipo de emoção, essencialmente envolvidas com contextos sexuais e blasfemos.

Violência gráfica, pessoas distorcidas, demônios nos meios sociais e muitos corpos nus chamaram a atenção e destacaram o pecado como essência inerente dos povos. Como resultado, surgiram os rabiscos controversos conhecidos como "marginalia", onde os humanos eram retratados de acordo com seus lados perversos e se colocavam em situações que, até hoje, são discutidas como tabus — tudo ao lado de textos religiosos ou científicos.

"De uma perspectiva moderna, pode ser difícil entender como o texto sagrado e as imagens obscenas podem existir lado a lado, especialmente devido às nossas noções preconcebidas sobre o fervor religioso tenso da época", disse Kaitlin Manning, associada da B & L. Rootenberg Rare. "Mas acho que a marginalia nos ajuda a reconhecer que a sociedade medieval era tão complexa quanto a nossa."

"No contexto dos manuscritos medievais iluminados, os tipos de imagens que ocorrem nas margens são bastante surpreendentes", completou. "A imaginação tem rédeas muito mais livres nas margens de um livro; é permitido correr solta. Portanto, monstros ou híbridos entre humano e monstro, animais se comportando como humanos e piadas com peidos eram um jogo justo."

Confira abaixo alguns desenhos retratados em manuscritos medievais que comprovam a poluição mental das pessoas da época: