3 pessoas idosas que mudaram o curso da História em seus últimos anos

25/12/2022 às 12:003 min de leitura

Enquanto algumas pessoas consideram a velhice um momento de estabilidade e paz física e espiritual, outras pessoas encaram essa etapa como o ápice e, segundo suas condições, destacam momentos de glória. Durante a história da humanidade, alguns idosos cometeram feitos dignos de heróis e mudaram o curso das civilizações antigas e modernas por meio de decisões simbólicas, contrariando o próprio rumo da evolução e da vida.

Confira abaixo histórias de pessoas velhas que, mesmo com as limitações impostas pela idade, realizaram feitos inesquecíveis e ficaram marcados por seus atos de coragem:

1. Rei Agesilau II, de Esparta (442 a.C.–358 a.C.)

(Fonte: Getty Images / Reprodução)(Fonte: Getty Images / Reprodução)

Um dos reis mais antigos da história de Esparta, Agesilau II encerrou sua vida como um mercenário no Egito, onde liderou homens em combate aos 80 anos. Apesar de ser um fracasso em relação à diplomacia, o monarca foi considerado um grande estrategista e se destacava por intenções agressivas, fazendo jus a um dos exércitos mais ferozes da antiguidade. 

Guerreiro enérgico, Agesilau II assumiu o trono logo após a vitória na Batalha do Peloponeso e travou conflitos por décadas contra seus vizinhos gregos. Apesar disso, ele foi incapaz de conter a ascensão de Tebas e atuou como um dos principais mercenários da época, devido a falta de recursos financeiros para sustentar os embates. Porém, devido ao surgimento de incontáveis rivais e à necessidade do rei de derrotá-los, ele acabou morrendo enquanto retornava para Esparta, aos 84 anos.

2. Imperador Vespasiano, de Roma (9 d.C.–79 d.C.)

(Fonte: Getty Images / Reprodução)(Fonte: Getty Images / Reprodução)

Nascido Tito Flávio Vespasiano e abaixo da classe considerada senatorial, o imperador romano saiu de suas origens humildes para fundar a Dinastia Flaviana, que governou o Império por três décadas. Ele iniciou sua carreira política como tribuno militar — funcionalismo — e subiu constantemente na hierarquia nos anos seguintes, mostrando um brilhantismo excepcional no comando de uma legião romana e conquistando a estima de grandes nomes da época.

Vespasiano anunciou a aposentadoria após desentendimentos com a família de Cláudio (10 a.C.–54 d.C.) e assumiu a repressão da rebelião judaica, em 67 d.C. Em abril de 69, no ano conhecido como “O Ano dos Três Imperadores”, ele se declarou imperador após um conflito intenso em Roma e gerou um governo bem-sucedido, com estabilidade social e militar e um grande programa de obras públicas.

Ele morreu em 79 d.C. e marcou um legado curioso para os imperadores romanos. Isso porque, desde Júlio César (100 a.C.–44 a.C.), líderes de boa reputação foram deificados após a vida. Em seu leito final, Vespasiano brincou: “meu caro, acho que estou me tornando um deus”.

3. Gebhard Leberecht von Blucher, da Prússia (1742–1819)

(Fonte: Getty Images / Reprodução)(Fonte: Getty Images / Reprodução)

Responsável por salvar o duque de Wellington na Batalha de Waterloo, em 1815, o marechal Gebhard Leberecht von Blucher, apelidado de Vorwarts ("Forward") por seu estilo agressivo, foi um dos nomes mais marcantes do imperialismo napoleônico. Louco e propenso a delírios, o comandante militar alemão acreditava haver engravidado de um francês e estava prestes a dar à luz a um bebê elefante, julgava o chão como lava e mantinha sempre os pés acima do solo enquanto estava sentado e chegou a lutar publicamente contra o ar — um fantasma vingativo de um oficial morto, na verdade.

Ainda jovem, Blucher ingressou no exército da Prússia como um nome promissor. Cabeça quente e extremamente capacitado, ele se tornou um grande líder de combate e não decretava tempos de paz, mesmo quando não havia guerra para lutar. Durante sua vida, o soldado ameaçou um padre de execução, se demitiu do exército por desprezo de seus colegas e teve seu retorno às tropas impedido por Frederico, o Grande. Por fim, o militar foi aceito ao regimento após a morte do governante.

Apesar de suas loucuras, Blucher não teve sua eficácia como general desmerecida. Aos 71 anos, o comandante desempenhou um papel fundamental ao liderar um exército prussiano-russo na derrota de Napoleão na Batalha de Leipzig — a maior batalha das Guerras Napoleônicas. Dois anos depois, em outro conflito, ele sobreviveu a uma situação de morte impossível e voltou ainda mais glorificado. Posteriormente, Vorwarts foi considerado herói nacional.

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