
Ciência
25/03/2023 às 09:00•2 min de leitura
Nos últimos anos, as fotografias instantâneas com apelo vintage voltaram com tudo: além de ter uma foto impressa para guardar de recordação, o resultado ainda é diferente das fotos feitas no celular. Até porque, os smartphones tornaram todas as fotografias instantâneas, possibilitando ver o clique na hora.
Mas houve um tempo em que você realmente precisava retirar os filmes das câmeras e levá-los para um laboratório — e, então, esperar dias para ver o resultado. Se você é mais jovem, talvez pense que as câmeras instantâneas tiram fotos digitais, como as do celular, e só imprimem na hora.
Porém, o processo é quase todo como as fotos analógicas de antigamente — dependendo de reações químicas para gravar as imagens no papel. A diferença é que essas reações acontecem ali, na hora.
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Fonte: Pexels
A ideia básica da fotografia analógica é que a câmera expõe o filme à luz de um determinado cenário. Quando a luz bate dentro da câmera, é refletida no filme e a imagem é gravada.
Um filme é composto por três camadas de partículas de prata, sendo cada uma sensível às luzes vermelhas, verdes e azuis. Essas três cores são combinadas para formar todas as outras que vemos nas fotos, por meio de uma série de processos químicos, com tintas para extrair cada cor.
Mas a primeira imagem que sai desse processo tem as cores exatamente opostas às das fotos — o que, antigamente, a gente costumava chamar de negativo. Para inverter o negativo para positivo, de novo, é necessária mais uma rodada de processos químicos.
(Fonte: Frederic Lewis/Hulton Archive/Getty Images)
O que acontece nas câmeras instantâneas, do tipo Polaroid ou Instax, então, é esse monte de reações químicas, só que instantaneamente. Isso porque os filmes instantâneos têm todas as camadas sensíveis à luz e às tintas, umas sobrepostas às outras.
Também há camadas de substâncias que fazem a cor aparecer, fixar bem no papel e outra que faz o filme não captar mais luz, de modo que só uma imagem seja registrada.
Aliás, as primeiras fotos instantâneas não saíam assim prontinhas. O norte-americano Edwin Land começou a vender câmeras Polaroid em 1947, mas elas eram mais complicadinhas: era necessário rolar o filme dentro da câmera para que o negativo se juntasse com o papel — e, na hora que a foto saía, você mesmo tinha que separar os dois. O filme "com tudo", da forma que conhecemos hoje, só foi criado em 1972.
(Fonte: Getty Images)
As camadas de filme sensível à luz e tintas químicas estão todas ali no filme instantâneo que você coloca dentro da câmera. É uma reação química esperando seu comando para começar.
A bordinha branca das fotos instantâneas é essencial para que a reação não comece antes do tempo. Isso porque é lá que ficam os reagentes essenciais para desencadear todas as reações químicas. Pois é: quando você aperta o botão, a foto começa a sair da câmera, né? Nessa hora, um rolete faz com que os reagentes sejam espalhados por todo o filme, iniciando o processo.
Ou seja, as fotografias instantâneas têm um apelo vintage porque elas funcionam de um jeito bem vintage: com imagens gravadas em papel por meio de reações químicas.
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