4 fatos históricos horrendos que a escola não ensina

25/05/2023 às 02:003 min de leitura

A internet tem muita coisa. Fato. Muito do que é jogado dentro da world wide web é mentira, mas há alguns fatos históricos que só têm registro por lá — e não são ensinados a nós nos livros de História. Talvez por serem sombrios demais.

Neste texto, trazemos 4 fatos reais bem bizarros que ainda passam longe do que é discutido em sala de aula, embora tenham comprovação histórica.

1. As sombras de Hiroshima e Nagasaki

(Fonte: Open Culture)(Fonte: Open Culture)

Os ataques atômicos ocorridos às cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki estão entre os episódios mais hediondos da Segunda Guerra Mundial. Eles ocorreram em 1945. E os sobreviventes dessas bombas ficaram chocados ao notar que elas deixaram "sombras" nos locais — de bicicletas, carros, mas também das pessoas mortas.

Essas imagens se tornaram o último registro da vida de milhares de pessoas, numa lógica muito macabra — tal qual os restos que foram preservados das pessoas que morreram na erupção do Monte Vesúvio, em Pompeia.

O processo da geração dessas sombras se assemelha muito ao da fotografia, o que deixa tudo ainda mais sinistro. Segundo explicado pelo cientista Michael Hartshorne, da Faculdade de Medicina da Universidade do Novo México, quando uma bomba atômica detona, luz e calor extremamente intensos se espalham em todas as direções. Por isso, as áreas atrás dos objetos ficam gravadas, como se fosse um retrato.

2. A história do Faraó Pepi II

(Fonte: Britannica)(Fonte: Britannica)

Muitos de nós adoramos ler sobre as histórias do antigo Egito. Contudo, poucas vezes ouvimos falar sobre o faraó Pepi II Neferkare, da Sexta Dinastia no Antigo Império. Ele foi colocado no trono quando tinha apenas seis anos, tendo sua mãe como guardiã.

Sua fama está atrelada às estranhezas que ele cometia. Pepi odiava moscas, então obrigava seus escravos a se encharcarem em mel para afastá-las. Curiosamente, os egípcios, na época, tinham alto respeito por esse animal — por ser rápido e irritante, ele se tornou um símbolo da perseverança.

Mas não foi apenas isso que ele tinha de estranho. Uma vez, o faraó enviou uma carta ao governante de Aswan, Harkhuf, que liderava uma expedição, em que pedia que “anões fossem capturados imediatamente”. Nunca foi esclarecido o porquê. Curiosamente, Pepi II governou por 94 anos, tendo o reinado considerado mais longo do Egito.

3. A sífilis zumbi

(Fonte: Fatos Desconhecidos)(Fonte: Fatos Desconhecidos)

Há duas teorias que tentam explicar sobre como se deu o surgimento da sífilis. A primeira é a Teoria Colombiana, que sugere que essa doença tenha sido levada para a Europa pela equipe que acompanhava o explorador Cristóvão Colombo, em 1493. Já a Teoria Pré-Colombiana afirma que os gregos antigos já tinham a doença e tratavam alguns de seus sintomas.

O primeiro surto europeu da doença tem registro de 1806. Foi relatado pelas tropas francesas que cercavam a cidade de Nápoles. Esses soldados contavam histórias de que a doença corroía tanto a carne que fazia o rosto das pessoas cair, e que elas andavam pelas ruas arrastando pedaços dos seus corpos, como se fossem zumbis.

Não se sabe o quanto disso é verdade. O que se sabe é que os antibióticos ainda não haviam sido descobertos, então há alta probabilidade de esses homens não estarem mentindo.

4. A prática de gibbeting

(Fonte: Maiestorm)(Fonte: Maiestorm)

Ao longo da história, os homens inventaram diversas formas de punir uns aos outros pelos crimes cometidos. Mas poucos equipamentos de tortura se equivalem à crueldade do gibbeting.

No gibbeting, trancafiava-se o criminoso em uma espécie de prisão no formato de seu corpo e pendurava-o na rua, para que todos pudessem ver. A pessoa ficava lá até morrer de fome ou sede — o que viesse primeiro.

Essa condenação era dada apenas para os homens, já que os corpos das mulheres eram dissecados pelos cirurgiões. O gibbeting era estranhamente popular, e atraía uma multidão que vinha se divertir observando a agonia de um infeliz. A gaiola era disposta bem alta para que ninguém a derrubasse.

Conta-se que esses torturados — os gibbets — ficavam lá até anos depois de sua morte, quando restassem apenas os ossos. Por isso, as pessoas conviviam com a putrefação do cadáver e a chegada de insetos e pássaros que vinham comer a carne.

NOSSOS SITES

  • TecMundo
  • TecMundo
  • TecMundo
  • TecMundo
  • Logo Mega Curioso
  • Logo Baixaki
  • Logo Click Jogos
  • Logo TecMundo

Pesquisas anteriores: