Artes/cultura
08/12/2023 às 04:30•2 min de leitura
Além dos olhares ternos e rabos abanando, os cães muitas vezes desempenham papéis surpreendentemente vitais na história humana. Conheça as vidas de seis cães notáveis que não apenas compartilharam suas vidas com os humanos, mas também deixaram uma marca indelével na história, desempenhando papéis cruciais em momentos que moldaram o curso da humanidade.
Estátua de Balto. (Fonte: Getty Images / Reprodução)
Em 1925, Nome, uma cidade do Alasca, estava à beira de uma epidemia de difteria. Balto, o intrépido husky siberiano, liderou a última etapa de uma jornada épica para entregar medicamentos salva-vidas, enfrentando tempestades de neve e temperaturas congelantes. Sua coragem audaciosa se tornou a linha tênue entre a vida e a morte para a comunidade.
Estátua de Greyfriars Bobby. (Fonte: Getty Images / Reprodução)
No século XIX, Bobby emocionou Edimburgo, na Escócia, com sua lealdade inabalável. Passando 14 anos junto ao túmulo de seu falecido dono, sua dedicação transcendeu a morte e se tornou um símbolo atemporal de lealdade canina. Durante sua vigília ao túmulo, Bobby ganhou o coração dos moradores locais, que forneciam comida e carinho. A comunidade se uniu para cuidar dele até sua própria morte. Seu monumento em Edimburgo é testemunho de uma amizade eterna.
(Fonte: Getty Images / Reprodução)
Nascida em 1936, Judy enfrentou os horrores da Segunda Guerra Mundial. Capturada pelos japoneses, se tornou uma prisioneira de guerra, mas sua bravura não conheceu limites. Enquanto prisioneira de guerra, Judy sofreu junto com seus companheiros e foi essencial para mantê-los motivados. Ela não apenas alertou sobre perigos, mas também compartilhou os momentos de desespero e triunfo com os soldados. Seu papel na sobrevivência de soldados cativou corações e, após a guerra, ela foi condecorada por sua devoção.
Estátua de Hachiko. (Fonte: Getty Images / Reprodução)
Hachiko, nascido em 1923, personificou a devoção ao esperar diariamente na estação de trem de Shibuya por uma década após a morte de seu dono. Durante sua espera, Hachiko não apenas emocionou transeuntes, mas também se tornou uma presença consoladora para aqueles que perderam entes queridos, destacando a capacidade dos cães de oferecer conforto emocional. Sua lealdade transcendeu o tempo, transformando-o em um ícone do amor incondicional.
(Fonte: Wikimedia Commons / Reprodução)
Encontrado durante o treinamento em Yale, em 1917, Stubby participou de quatro grandes ofensivas na Primeira Guerra Mundial. Alertando para ataques de gás, capturando espiões e conquistando presidentes, ele provou que até os menores podem ter um impacto colossal. Stubby não apenas participou das batalhas, mas também inspirou a criação do primeiro memorial para cães nos Estados Unidos após sua morte em 1926.
(Fonte: CBS News / Reprodução)
Nascida em 1926, Buddy, originalmente "Kiss", tornou-se o primeiro cão-guia nos EUA. Associada a Morris Frank, um veterano cego, Buddy proporcionou independência e inaugurou uma revolução para pessoas com deficiência visual nos Estados Unidos. Após a morte de Buddy em 1938, Morris Frank continuou a causa com Buddy II, estabelecendo a escola "The Seeing Eye".