4 objetos da era vitoriana que eram capazes de matar

21/09/2024 às 15:002 min de leituraAtualizado em 21/09/2024 às 15:00

A Era Vitoriana ficou conhecida como um símbolo de elegância e sofisticação. Nesta época, surgiram várias tecnologias empolgantes, como o telégrafo e o telefone. Mas também foram criados uma série de produtos e objetos que trazia riscos altos para a saúde.

Soma-se a isso o fato que os vitorianos amavam cores e colocavam pigmentos em tudo, o que poderia ser uma péssima ideia se a tinta fosse tóxica. Como o conhecimento científico era precário, eles frequentemente se aproximavam de elementos químicos que eram danosos para as pessoas.

1. Verde-arsênico: a cor mortal

(Fonte: Noticiado / Reprodução)
O pigmento verde arsênico era usado em objetos e roupas. (Fonte: Noticiado / Reprodução)

No século 19, havia um tom de verde arsênico que era incrivelmente apreciado para uso em roupas e acessórios domésticos. O pigmento havia sido inventado em 1775 pelo químico sueco Carl Wilhelm Scheele, a partir da combinação de sulfato de cobre, carbonato de potássio e óxido de arsênico. Ele foi chamado de "verde-esmeralda" ou "verde-paris" e imediatamente entrou na moda.

Por incrível que pareça, o pigmento nunca chegou a ser proibido, embora o arsênico fosse bastante tóxico. A exposição frequente a ele pode causar dor abdominal, vômitos, diarreia, vermelhidão na pele, dor muscular e fraqueza. Mesmo assim, essa cor era empregada em vestidos, provocando perigo tanto para as mulheres quanto para os trabalhadores que tingiam as roupas.

2. Os perigos de um banheiro vitoriano

(Fonte: Sanctuary Bathrooms / Reprodução)
Entrar em um banheiro nessa época era uma atividade de risco. (Fonte: Sanctuary Bathrooms / Reprodução)

Entrar em um banheiro vitoriano podia ser perigoso por várias razões. A começar pelo sabonete: assim como as roupas, ele também levava arsênico e podia provocar lesões na pele. Havia também loções dermatológicas que usavam o mesmo produto químico, no intuito de tratar manchas e acne.

Além disso, as banheiras também eram bem arriscadas. Algumas delas explodiam por conta do metano e do sulfeto de hidrogênio que circulavam nos esgotos, e podiam inflamar caso houvesse uma chama por perto.

3. Adereços feitos com taxidermia

(Fonte: All That's Interesting / Reprodução)
Objetos feitos com aves eram bastante apreciados. (Fonte: All That's Interesting / Reprodução)

Durante a época vitoriana, um tipo de adereço estético muito apreciado na moda feminina era o que utilizava aves. Ao longo do século 19, muitos chapéus e leques utilizaram penas, asas e até os animais inteiros, preservados pela técnica da taxidermia.

Acontece que usar pássaros empalhados na cabeça podia não ser muito saudável. A razão é que o processo de taxidermia vitoriana envolvia o uso de arsênico, que poderia até matar quem o utilizasse.

4. O uso do elemento rádio

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O rádio foi usado para fazer os objetos brilharem. (Fonte: All That's Interesting / Reprodução)

O elemento químico rádio foi descoberto na virada do século 20, e logo as pessoas ficaram fascinadas pela maneira com que ele fazia os objetos brilharem. Por isso, ele passou a ser usado em itens como os mostradores dos relógios, além de cigarros, maquiagem e pasta de dente.

Mal se sabia nessa época que o rádio é extremamente tóxico. Ele é capaz de causar problemas de saúde como anemia, fraturas ósseas, necrose da mandíbula e até leucemia.

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