4 religiosos que eram, na verdade, pessoas ruins

25/10/2024 às 21:003 min de leituraAtualizado em 25/10/2024 às 21:00

Os líderes religiosos costumam ser olhados como exemplos a se seguir pelos seus fiéis. E, claro, há os que de fato guiaram pelo exemplo, mas outros simplesmente pareciam não pensar que isso era importante.

Falamos aqui de casos de pessoas que foram muito importantes no âmbito da fé, mas que, curiosamente, tiveram seus podres revelados – seja durante a vida ou depois da sua morte. 

1. Martinho Lutero

(Fonte: Wikipedia / Reprodução)
Martinho Lutero tinha aversão a judeus. (Fonte: Wikipedia / Reprodução)

Martinho Lutero cravou seu nome na história por conta da Reforma Protestante. Mas historiadores registraram alguns aspectos vergonhosos sobre a sua vida pessoal. Ele bebia muito e se casou com uma freira que havia fugido, o que levou (entre outros fatores) à excomunhão dos dois.

E outro aspecto terrível: Martinho Lutero demonstrava ódio aos judeus. Durante a sua longa trajetória como pregador reformista, ele realizou ataques ferozes a esse povo, acusando-os de serem mentirosos. Lutero queria também que as sinagogas judaicas fossem destruídas e que os judeus que se recusassem a se converter fossem expulsos da Alemanha. Quase um Hitler!

2. Madre Teresa

(Fonte: GettyImages / Reprodução)
A santificada Madre Teresa foi acusada de não ajudar os pobres da melhor forma. (Fonte: Getty Images / Reprodução)

Até a santa Madre Teresa teve também um lado sombrio em sua história. Ela ganhou admiração mundial pelo seu trabalho realizado em lugares muito pobres em Calcutá, na Índia, o que a levou a receber o Nobel da Paz. Mas há algumas polêmicas na sua trajetória.

No livro The Missionary Position: Mother Teresa in Theory and Practice, o escritor ateu Christopher Hitchens atacou o trabalho da freira, dizendo que ela e os seus colaboradores faziam batismos em pacientes doentes e até inconscientes. Ou seja, eles não teriam escolha nessa conversão.

E há outros escritores e jornalistas que acusaram a organização Irmãs da Caridade de Madre Teresa de fornecer cuidados precários, com pouquíssimos médicos e voluntários sem qualquer treinamento médico formal. Segundo eles, isso teria causado muito sofrimento e mortes que poderiam ter sido evitadas com os milhares de dólares que a fundação recebeu.

3. Brigham Young

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Brigham Young restringiu pessoas negras em sua igreja. (Fonte: Getty Images / Reprodução)

Brigham Young foi o primeiro governador do estado de Utah, nos Estados Unidos. Além disso, ele era um pregador religioso, tornando-se o segundo presidente da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, à qual pertencem os mórmons.

Os primeiros mórmons, inclusive, passaram por sofrimentos terríveis para exercer a sua fé. Eles enfrentaram a expulsão do estado de Illinois, quando então marcharam para o oeste durante 1846 e 1847 para o que se tornou o estado de Utah. Nesse processo, eles foram guiados por Brigham Young.

O sujeito estipulou restrições à inclusão de pessoas negras, que duraram até 1978. Os fiéis negros até podiam fazer parte da igreja, mas não ocupavam posições importantes de liderança. 

Por fim, Brigham Young foi considerado responsável pelo Massacre de Mountain Meadow, uma tragédia envolvendo uma caravana de carroças levemente armadas de famílias pioneiras com destino à Califórnia, durante um período de tensão com o governo federal. Nesse processo, muitas pessoas foram mortas.

4. Jim Bakker

(Fonte: Britannica / Reprodução)
O televangelista Jim Bakker foi acusado de crimes terríveis. (Fonte: Britannica / Reprodução)

Casado com a  cantora, escritora e televangelista Tammy Faye, Jim Bakker também se tornou rico ao explorar um tipo de negócio fundamentado em levantar dinheiro para orações. O casal Faye-Bakker explorava um verdadeiro império chamado PTL Enterprises, ostentando uma vida de luxo.

Mas tudo desmoronou em 1987, quando a Receita bateu à porta deles por sonegação e Bakker foi acusado de vários escândalos sexuais. Entre eles, estava a alegação de que Bakker havia estuprado uma funcionária e comprado o seu silêncio com fundos desviados da empresa. Além disso, ele teria se envolvido em sexo consensual com um funcionário.

Para finalizar, Jim Bakker voltou aos holofotes durante a pandemia de COVID-19, por tentar vender um tipo de prata como um tratamento para o coronavírus. E pasme: ele está vivo e segue explorando o filão religioso até hoje.

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