Artes/cultura
17/11/2024 às 17:00•2 min de leituraAtualizado em 17/11/2024 às 17:00
Os incêndios têm um poder destrutivo que pode transformar rapidamente a vida das pessoas. Quando chamas vorazes consomem lares e comunidades, o impacto vai além da perda material.
Esses eventos revelam as fragilidades nas sociedades e nos forçam a repensar nossas práticas de segurança. Conheça cinco dos piores incêndios da história.
Entre 8 e 10 de outubro de 1871, Chicago enfrentou um incêndio que devastou a cidade, consumindo mais de 5 km² de área urbana. Com a maior parte da cidade construída de madeira, as chamas se alastraram rapidamente, destruindo 17 mil edifícios e resultando na morte de cerca de 300 pessoas.
A resposta inadequada das autoridades e a falta de preparação para incêndios em uma cidade em rápida expansão contribuíram para a tragédia. A cidade se reergueu, mas o incêndio deixou cicatrizes profundas na memória coletiva de seus habitantes.
Em 3 de novembro de 1893, o navio Cabo Machichaco explodiu no porto de Santander, na Espanha, enquanto transportava dinamite e ácido sulfúrico.
O incêndio resultou na morte de mais de 500 pessoas. A evidência de falhas na segurança do transporte de materiais perigosos levou à pressão por regulamentações mais rigorosas na movimentação de produtos químicos em áreas urbanas.
Conhecido como “The Big Burn”, o Grande Incêndio de 1910 arrasou mais de 12 mil km² no noroeste dos Estados Unidos, afetando Idaho, Montana e Washington. A combinação de altas temperaturas, ventos fortes e a falta de recursos para combater o fogo criou uma situação catastrófica.
Além de 87 bombeiros que perderam suas vidas, a tragédia também destruiu várias comunidades. As falhas na gestão florestal ficaram evidentes, levando a uma revisão urgente das práticas de combate a incêndios florestais.
Em 26 de abril de 1986, ocorreu um dos momentos mais sombrios da história moderna. Uma explosão em um dos reatores da Usina Nuclear de Chernobyl liberou uma quantidade imensa de radiação na atmosfera.
As falhas de segurança, somadas a erros humanos, resultaram em um incêndio que durou dez dias. O desastre causou a morte imediata de 31 pessoas, e levou à evacuação em massa de comunidades inteiras. As consequências são sentidas até hoje, com áreas desabitadas e pessoas sofrendo de doenças relacionadas à radiação.
Na manhã de 14 de junho de 2017, um incêndio devastador começou no apartamento de um prédio na Torre Grenfell, em Londres. O revestimento inflamável do edifício permitiu que as chamas se espalhassem rapidamente, resultando na morte de 72 pessoas.
As falhas nas normas de segurança e na manutenção do prédio expuseram negligências que levaram a uma investigação nacional sobre a segurança de edifícios e à revisão das normas de incêndio no Reino Unido.