A história de Excalibur, a espada mágica do Rei Artur

31/07/2024 às 14:002 min de leituraAtualizado em 31/07/2024 às 14:00

Excalibur é o nome dado à lendária espada do Rei Artur, que apareceu inicialmente no texto do século XII História dos Reis da Bretanha, escrito pelo galês Godofredo de Monmouth. A espada está entre os grandes símbolos da lenda do rei e gera até hoje uma grande fascinação.

Em galês, a arma foi chamada de Caledfwlch; já no dialeto da Cornualha, ela recebe o nome de chamada Calesvol; em Bretão, Kaledvoulc'h; e em latim, Caliburnus. Essa é a sua fantástica história.

O surgimento da palavra Excalibur

(Fonte: Wikimedia Commons / Reprodução)
A famosa espada recebeu nomes diferentes nas várias versões das histórias do Rei Artur. (Fonte: Wikimedia Commons / Reprodução)

De modo geral, as espadas têm bastante importância na mitologia, e Excalibur não é a primeira a chamar a atenção. Júlio César e Átila, o Huno, por exemplo, teriam também possuído espadas mágicas.

Mas a origem do mito de Excalibur possivelmente está em um conto irlandês que descreve o Rei Artur, que foi um lendário líder britânico das histórias medievais e romances de cavalaria, como portador de uma espada chamada Caledvwich.

No século XII, Godofredo de Monmouth se inspirou no galês Caledvwich (que vem da palavra latina chalybs, que quer dizer aço) para chamar a espada do Rei Arthur de “Caliburnus”. Mais tarde, os poetas franceses traduziram Caliburnus para Chaliburn, e então Escalibor. Quando o francês foi traduzido para o inglês, ela recebe finalmente o seu nome mais conhecido: Excalibur.

As lendas em torno de Excalibur

A Dama do Lago oferece a espada a Artur. (Fonte: Wikimedia Commons / Reprodução)
A Dama do Lago oferece a espada a Artur. (Fonte: Wikimedia Commons / Reprodução)

Há várias histórias do Rei Artur em que Excalibur aparece. Mas provavelmente a mais famosa delas é o conto "A Espada na Pedra". Ela foi narrada pela primeira vez pelo poeta francês do século XII Robert de Boron, que a registrou em seu poema épico "Merlim", do qual sobreviveu apenas algumas partes. 

Nele, o poeta fala de uma espada que está cravada em uma pedra, mas que só pode ser puxada pelo verdadeiro rei da Grã-Bretanha. Quando o jovem Artur vai até lá e a retira com facilidade, ele conquista o seu lugar no trono.

Só há um detalhe: na história original, a espada não era Excalibur. A maior parte dos estudiosos do tema diz que a espada desse conto e Excalibur são objetos diferentes, embora elas tenham acabado sendo colectadas. 

De acordo com a lenda arturiana, a verdadeira Excalibur foi quebrada durante uma batalha entre Artur e o Rei Pellinore. Em seguida, o mago Merlim leva Artur para ver a Dama do Lago, a maior entre todas as feiticeiras. Ela concede para ele a espada Excalibur e uma bainha mágica.

Na descrição de Monmouth, Excalibur é "a melhor das espadas, que foi forjada na ilha de Avallon". Já em um texto de Thomas Malory, escrito no século XV, Merlim descarta o poder da espada ao dizer a Arthur que, na verdade, é a bainha que "vale dez da espada". 

Mas, no fim, é a própria Excalibur e sua bainha que levam à queda do Rei Artur. A irmã do monarca rouba a espada e a bainha e as dá ao seu amante. Quando Artur mata o homem, sua irmã joga a bainha no lago, o que permite que Mordred, filho ilegítimo do rei, derrote seu pai.

No momento de sua morte, Artur ordena que um cavaleiro jogue a espada no lago onde ele a recebeu da Dama do Lago. O cavaleiro se recusa duas vezes, mas acaba fazendo isso. Segundo a lenda, uma mão emerge da água para pegá-la e a puxa para as profundezas.

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