Artes/cultura
01/08/2017 às 09:37•1 min de leitura
Jerusalém é uma das cidades históricas mais importantes da humanidade, sendo palco de inúmeras batalhas e conflitos que entraram para os livros – inclusive para a Bíblia. Foi nela que Jesus teria morado, mas a história que vamos contar aconteceu quase 600 anos antes.
Diz a Bíblia, no livro de Davi, que os babilônios, liderados pelo rei Nabucodonosor, sitiaram a cidade por volta de 605 a.C. e que causaram uma gigantesca destruição por volta de 18 anos depois. O livro sagrado dos cristãos traz várias histórias que muita gente fica com um pé atrás na hora de acreditar, mas historiadores acabam de descobrir evidências de que esse fato realmente aconteceu nos mínimos detalhes como foi narrado nas escrituras.
O livro de Jeremias relata um gigantesco incêndio ocorrido no ano 587 a.C. Pesquisadores recentemente acharam uma enorme quantidade de artefatos carbonizados ou com muitas camadas de cinzas que datam de aproximadamente 2,6 mil anos atrás, ou seja, bem no período descrito na Bíblia.
Nas escrituras sagradas, Jerusalém teria sido destruída pelos babilônios, fato agora comprovado pelos historiadores
Entre os achados estão pedaços de cerâmica, madeira, sementes e até ossos humanos! Eles estavam sob camadas de rocha na parte oriental de Jerusalém, reforçando os escritos bíblicos como verdadeiros – ao menos os que se referem a essa passagem. Alguns desses itens continham selos de rosetas, usados durante o período do Primeiro Templo, o de Salomão.
Entretanto, os relatos bíblicos contam que a cidade toda teria sido destruída pelas chamas, mas apenas em uma parte dela foram encontrados vestígios de que isso de fato aconteceu. Mesmo assim, os moradores dos outros lugares aparentemente abandonaram suas casas quando o gigantesco incêndio se alastrou.
Confira um vídeo, em inglês, que mostra o local onde os artefatos foram encontrados: