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05/12/2017 às 13:17•1 min de leitura
Algumas pessoas sentem extrema fascinação em ver espinhas e cravos sendo retirados. Duas matérias no Mega, por exemplo, explodiram em views mostrando exatamente isso: uma falando sobre a dra. Sandra Lee, especialista no assunto, e outra em que Sandra elege as piores extrações da história.
Porém, nem todo mundo tem dinheiro para contratar um profissional, por isso acaba apelando para alguém que esteja por perto. Na falta de outra pessoa, tem gente que apela para outros utensílios. Um homem de 23 anos, que mora no condado de Cook, próximo a Chicago, nos EUA, e que não teve o nome divulgado, arrancou uma grande espinha com uma lâmina de carpintaria e se arrependeu amargamente.
Nos sete meses seguintes à “operação” improvisada, seu lábio inferior virou uma ferida em carne viva. De acordo com um relatório do caso no Journal of Emergy Medicine, tratava-se de uma “placa grande, com crostas, verrugosa, eritematosa, com uma borda ondulada, abaixo do lábio inferior com vermelhidão”. Descrição nada interessante, hein?
Fungo causou uma micose rara abaixo do lábio do paciente
Apesar da aparência nojenta, o paciente relatou não sentir dor. Os exames apontaram uma contaminação por um fungo chamado Blastomyces dermatitidis, responsável pela blastomicose. Como esse fungo normalmente está no solo ou em madeiras em decomposição perto de rios e córregos, é muito mais comum de as pessoas respirarem seus esporos e apresentarem uma infecção pulmonar – normalmente apresentando sintomas semelhantes à gripe.
A blastomicose cutânea, que é a entrada do fungo no corpo humano através de uma ferida, é extremamente rara! Apenas 50 casos foram encontrados até hoje! Segundo o relatório, o tratamento é simples, mas demorado. O homem que apresentou a doença no lábio teve acompanhamento apenas nas duas primeiras semanas e teve uma melhora significativa, mas a área labial pode levar até 12 meses para ficar totalmente curada.