Ciência
01/02/2018 às 12:30•1 min de leitura
As maravilhosas Linhas de Nazca, no Peru, são um dos maiores enigmas da humanidade: com idade estimada de 1,6 mil anos, ela poderiam significar desde situações do cotidiano, como a localização de água, ou até algo mais místico, como a teoria que garante que elas eram pistas de pousos alienígenas.
O mistério atrai o turismo e fez com que elas fossem tombadas pela UNESCO como Patrimônio Mundial da Humanidade, em 1994. As linhas formam mais de 800 imagens, em uma área de mais de 500 m², e estão impressionantemente bem conservadas. O clima seco, a área isolada e a ausência de ventos faz com que elas permanecessem quase intactas ao longo dos séculos.
“Quase”, entre aspas, porque existem humanos dispostos a destrui-las: Jainer Jesús Flores Vigo, um motorista de 40 anos, dirigiu com seu caminhão semirreboque por uma área de 50 por 100 metros depois de ultrapassar placas indicando que no local existiam geoglifos milenares, no último sábado (27).
Ministério da Cultura do Peru divulgou uma imagem do estrago causado pelo motorista
Segundo autoridades, três desenhos foram danificados com sulcos profundos feitos pelas rodas do caminhão. O homem foi preso, mas liberado em seguida, já que um juiz diz não ter encontrado indícios de que Vigo tenha feito propositalmente o estrago nas linhas. De acordo com o cara, ele nunca tinha dirigido nessa área e não sabia que ela continha os desenhos, tendo saído da estrada por problemas mecânicos do caminhão.
Porém, o jornal Clarín, da Argentina, levantou a hipótese de que Vigo pudesse estar tentando cortar caminho pelo terreno para não pagar o pedágio na rodovia Panamericana. Apenas as áreas com maior concentração de geoglifos possui uma maior segurança, mas as autoridades peruanas já estão analisando formas de monitorar todo o sítio arqueológico de Nazca.
O colibri é uma das imagens mais conhecidas de Naza – ele não foi atingido, felizmente