Artes/cultura
05/04/2018 às 10:30•2 min de leitura
Você já tentou contar as estrelas? A olho nu, acredita-se ser possível contabilizar 2,5 mil pontinhos brilhantes no céu noturno. Entretanto, o número é muito maior do que isso. Se cada um contém um conjunto de planetas, você já pode imaginar que existem “zilhões” de Terras perdidas por aí.
Mesmo com a NASA divulgando uma relação de planetas com potencial condição para o desenvolvimento biológico, até agora ainda não foi comprovada a existência de vida fora da nossa humilde residência. Você já se perguntou por que a Terra é tão propícia à vida, enquanto os outros planetas, não? Existem vários motivos. Confira alguns:
Se não existisse a Lua, a Terra teria um clima muito mais instável e catastrófico. Nosso satélite natural ajuda a estabilizar os efeitos da inclinação do planeta, atuando nas marés – o lugar onde, supostamente, a vida surgiu.
Planetas com rotações instáveis poderiam, em tese, abrigar vida. Só que a rotação estável da Terra ajuda em vários fatores, como a frequência constante de dias e noites, evitando que a temperatura se torne extrema em mais pontos do planeta.
Estamos relativamente perto do Sol, o que poderia nos fritar rapidamente. Isso só não acontece por conta do campo eletromagnético bastante estável, que repele radiações cósmicas.
Sabe o que mantém o campo magnético forte e estável? O núcleo ativo da Terra, que foi formado por elementos radioativos em constante movimento, garantindo bilhões de anos de energia para a Terra.
Nossa atmosfera tem papel fundamental em manter os seres vivos. Quem ajudou a formá-la foram as primeiras plantas, há milhões de anos, que liberaram um quantidade de oxigênio que permitiu à vida animal se desenvolver.
Estamos em um braço da Via Láctea bastante “vazio”. Ainda que Vênus e Mercúrio sejam grandes astros próximos, eles possuem órbitas bastante estáveis e seguras. Esse isolamento estelar permite que não sejamos “roubados” pela gravidade e por outra estrela, por exemplo.
Estamos na periferia
Assim como a Lua, o Sol tem papel fundamental na existência da vida. O seu tamanho é perfeito: se fosse maior, seria mais quente e teria uma “vida útil” mais curta; por outro lado, se ele fosse menor poderia emitir muito mais radiação.
Normalmente, planetas gigantes e gasosos, como Júpiter, tendem a ser mais próximos de sua estrela. Como no Sistema Solar eles estão mais afastados, isso ajuda que asteroides e cometas errantes sejam atraídos por suas forças gravitacionais. Isso torna uma completa raridade eventos como o que deu fim aos dinossauros.
Cometa atingindo Júpiter