
Ciência
04/12/2018 às 12:00•2 min de leitura
Você já deve ter ouvido falar do supercontinente Pangeia — que, segundo a teoria da Deriva Continental, foi uma massa imensa de terra que se fragmentou há 200 ou 200 milhões de anos, eventualmente dando origem aos continentes atuais —, certo? Pois, como você deve saber, as placas tectônicas que formam a superfície terrestre continuam se movendo e, conforme acreditam alguns pesquisadores, tudo parece indicar que, no futuro, o nosso planeta poderá voltar a contar com apenas um único continente massivo.
(Giphy)
Essa supermassa de terra — que, de acordo com algumas estimativas, pode se formar dentro de uns 250 milhões de anos — não será exatamente como o Pangeia era, é claro. Mas, a seguir, você pode conferir algumas possibilidades, propostas por cientistas da Universidade de Bangor, no País de Gales, e da Universidade de Lisboa, em Portugal, para o arranjo desse colossal conglomerado continental. Veja:
Esse é o nome proposto para o continente que poderá se formar se as placas do Atlântico continuarem se expandindo e as do Pacífico, se contraindo, como vem ocorrendo no momento. Com isso, o continente americano acabaria colidindo com a Antártida e Austrália e, depois, com a África, Europa e Ásia.
(The Conversation)
Caso o cenário anterior — que é considerado como o mais provável pelos pesquisadores — não se concretize e, em vez de as placas do Atlântico continuarem se expandindo, essa tendência se inverta e elas comecem a regredir, a aposta é a de que o continente americano acabaria se encontrando com a Europa, Ásia e África.
(The Conversation)
A Antártida se fragmentaria e se uniria às demais massas de terra, assim como a Austrália, e, então, o novo continente seria banhado por um “superoceano” Pacífico, enquanto que o Atlântico se converteria em um gigantesco lago no interior desse blocão recém-formado.
O continente hipotético que os cientistas chamaram de Aurica se formaria caso a Ásia se fragmente — por conta da ação de uma fissura que percorre o planeta da Índia até o Ártico —, se unindo à Austrália e dando origem a um novo oceano. Depois, essa massa acabaria se fundindo com o continente americano e, por último, com a África e Europa. Confira esse (estica, puxa, repuxa, bate e tromba) na animação a seguir:
Por último, a quarta alternativa proposta pelos cientistas consiste no continente que eles chamaram de Amasia — e que poderá se formar se algo muito louco acontecer no planeta e diversas placas tectônicas, entre elas as da África e da Austrália, começarem a se mover em direção ao Polo Norte, “arrastando” todos os continentes, com exceção do Polo Sul, para aquela região da Terra.
(The Conversation)
Com isso, uma nova massa continental acabaria se formando no Hemisfério Norte, os oceanos Atlântico e Pacífico se encontrariam, e a Antártida, coitada, ficaria ilhada e sozinha lá no sul do mundo.
***
Você conhece a newsletter do Mega Curioso? Semanalmente, produzimos um conteúdo exclusivo para os amantes das maiores curiosidades e bizarrices deste mundão afora! Cadastre seu email e não perca mais essa forma de mantermos contato!
Conheça a caverna vietnamita que abriga florestas, rios e um ecossistema único.
Como equações simples desvendam ciclos populacionais entre caçadores e presas na natureza — e com incrível precisão.
Veja como a cartografia transformou nossa visão do planeta e moldou a história.
Vamos desmistificar uma das histórias mais contadas sobre castelos e cavaleiros.
Estudos atuais contestam a tese de quase extinção da raça humana, e apontam erros no método.
Um capacete que mistura história, lendas e muita habilidade artesanal.
Essa pergunta capciosa costuma ser feito por muitos amantes da física.
Genghis Khan pode até ser o mais famoso, mas não foi o único homem a deixar um legado genético de cair o queixo.
A natureza desenvolveu tecnologias maravilhosas muito antes que nós fizéssemos isso.