Saúde/bem-estar
16/02/2020 às 03:00•1 min de leitura
Os mamutes foram animais antigos que conviveram com o homem primitivo há cerca de 4 mil anos. Pesquisadores afirmam que as últimas espécies morreram na Ilha de Wrangel, no norte da Rússia.
Em uma nova análise realizada no DNA dos mamutes encontrados nesse local, foi possível perceber que uma das causas parciais das suas mortes se deram por mutações. Por conta da falta de diversidade genética, os poucos animais restantes tiveram que enfrentar diversas doenças.
Também acredita-se que os últimos animais encontrados possuíam uma menor taxa de fertilidade, além de um olfato mais "fraco", impedindo que eles encontrassem comida com facilidade.
Os pesquisadores responsáveis pela pesquisa contam que "os mamutes da ilha de Wrangel experimentaram um episódio de rápido declínio demográfico que foi coincidente com o seu isolamento, levando a uma pequena população com diversidade genética reduzida".
Os nossos ancestrais também tiveram uma parcela de culpa na extinção dos mamutes. Grande parte dessa espécie foi eliminada há cerca de 10 mil anos, e uma das causas seria uma mudança no clima, tornando o globo mais quente. Porém, a caça desenfreada ao animal, que era uma das principais fontes de alimento do homem primitivo, também auxiliou na sua diminuição considerável.
De acordo com o biólogo evolutivo Vincent Lynch, um dos líderes do estudo, esse acontecimento "é uma coisa muito triste". "Os mamutes eram enormes e distribuídos globalmente, mas esse maciço alcance foi reduzido à uma pequena ilha no Oceano Ártico antes da sua extinção. Esse deve ter sido um aviso sobre as consequências das mudanças climáticas", completa Lynch.