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Ciência
12/02/2020 às 11:00•1 min de leitura
Na última segunda-feira (10), a geleira Pine Island, localizada na Antártica, sofreu uma quebra e alguns imensos pedaços de iceberg foram despejados ao mar de Amundsen. Esse quebra-cabeça em forma de gelo compreende uma dimensão maior do que o tamanho da cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais, chegando a aproximadamente 350 quilômetros quadrados.
Cientistas de um programa de observação da União Européia, chamado Copernicus, tem monitorado a Pine Island desde 2019, quando preocupantes rachaduras surgiram próximo à borda da geleira. Essas fendas foram as quais resultaram o chamado parto, que ocorreu esta semana. Apesar de ser um evento natural, como afirma o Earth Observatory da NASA, são preocupantes as decorrências desses eventos.
Segundo a NASA, o parto tem ocorrido quase anualmente no Glaciar Pine Island e no Glaciar Thwaites, de acordo com o aquecimento do oceano envolta das geleiras, consequência do aquecimento global que tem se intensificado cada vez mais. O que acontecia a cada quatro ou seis anos, na última década se sucedeu em 2011, 2013, 2015, 2017, 2018 e, mais recentemente, em 2020. Ambas as geleiras apresentam gelo vulnerável suficiente para aumentar o volume do oceano em 1,2 metros de profundidade.
Os dados alarmantes vem preocupando os cientistas e pesquisadores da área, já que o recuo das geleiras estão aumentando gradativamente, mais rápido do que a formação de novos pedaços de gelo. É possível que este seja um indicativo de um período de derretimento, tendo em vista que, conforme sobe a temperatura da água do mar, agrava o processo de degelo, esticando e afinando as prateleiras do iceberg.