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14/04/2020 às 05:23•1 min de leitura
Cientistas da Universidade de Stanford criaram uma “privada ultratecnológica” capaz de analisar a qualidade de seu cocô e xixi e diagnosticar possíveis doenças, como câncer e infecções.
A ideia surgiu há mais de 15 anos, conta o professor Sanjiv Gambhir, que lidera o projeto em Stanford. “Quando eu falava sobre isso, as pessoas meio que riam da ideia, porque parecia interessante, mas também meio estranho”, conta.
Sabemos que parece meio estranho, mas a sua ‘impressão anal’ também é única”, explica Gambhir
O trono high-tech usa sensores de pressão e movimento, tiras reagentes e até câmeras para fazer a análise completa de toda a composição química do xixi. Já para as fezes, a privada usa as mesmas tecnologias juntamente com algoritmos de machine learning para estudar a estrutura do número dois do paciente e detectar qualquer sinal de anomalia.
É possível também criar um perfil para cada “usuário” da privada, onde os dados de diversas visitas ao banheiro são coletados e guardados para análises mais completas. A privada consegue detectar quem está usando o banheiro naquele momento usando impressões digitais e —sério — um scan do ânus. “Sabemos que parece meio estranho, mas a sua ‘impressão anal’ também é única”, explica Gambhir. Os cientistas afirmam que mesmo mandando esses dados para a nuvem, a informação está bem segura.
Ainda é incerto o quanto essa tecnologia pode realmente melhorar a vida dos usuários, visto que gadgets como esse, que monitoram a saúde do usuário, ainda falham em manter um registro clínico útil para análises médicas mais sérias. Apesar disso, os pesquisadores esperam ver avanços nas pesquisas relacionadas a essas análises peculiares.