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09/03/2021 às 10:00•2 min de leitura
O campo da medicina evoluiu muito desde o seu início, abandonando alguns tratamentos considerados eficazes pelos povos antigos, mas que agora são vistos como anti-higiênicos, ineficazes e até mesmo altamente antiéticos. Porém, alguns procedimentos iniciados na antiguidade ainda são, de forma chocante, utilizados até hoje, e separamos dois que com certeza são bizarros demais. Confira abaixo:
Esta forma evoluída da trepanação — perfurações cranianas — foi introduzida em 1930, como uma psicocirurgia para tratar depressão, ansiedade e outros tipos de instabilidades emocionais.
(Fonte: INMI/Reprodução)
A lobotomia era feita com um instrumento afiado muito parecido com um picador de gelo, que era colocado através da órbita do olho do paciente e então movido para frente e para trás no lobo frontal, para remover nervos cerebrais.
O procedimento foi extremamente utilizado por muitos anos, como uma forma de diminuir a superpopulação dos hospitais psiquiátricos e "acalmar" indivíduos com esquizofrenia, transtorno bipolar e psicose.
(Fonte: Wikipedia/Harris A Ewing/Reprodução)
O mais curioso é que apesar de sua natureza horrenda, o criador do tratamento, um neurologista português chamado Egas Moniz, recebeu o Prêmio Nobel de 1949 pela invenção.
Com o advento de novos medicamentos psiquiátricos, a lobotomia aos poucos foi caindo em desuso, mas não ficou completamente esquecida. Ela ainda é aplicada até hoje, só que com ferramentas muito mais sofisticadas e apenas como último recurso para aqueles que não tiveram respostas positivas com outras formas de tratamento.
A utilização de larvas de moscas para desinfetar feridas é uma prática que já estava presente desde o Velho Testamento. Durante a Guerra Civil Americana, os médicos usavam este tratamento para desinfetar feridas de soldados, pois mesmo sendo um tanto quanto nojento, é um procedimento simples que fornecia uma cura rápida.
(Fonte: Getty Images/Reprodução)
Os insetos podem dissolver até 25 microgramas de tecido necrótico em menos de 24 horas, incluindo as bactérias infecciosas que se infiltram nos ferimentos. Outra vantagem é que as larvas atacam apenas a carne morta, então não causam danos excessivos aos tecidos.
Mesmo sendo executada por tanto tempo, a terapia larval só foi aprovada pela Food and Drug Administration (FDA) em 2004, sendo considerada um procedimento de uso único e com os organismos sendo armazenados em condições estéreis e descartados após o uso como resíduos de risco biológico.