Artes/cultura
02/07/2021 às 12:00•2 min de leitura
A evolução acontece conforme os animais que se adaptam melhor ao ambiente conseguem se reproduzir e passar suas características aos seus descendentes, ao longo de milhões e milhões de anos.
A teoria, disseminada por Darwin, a gente aprende na escola... Mas, na prática, o processo evolutivo pode gerar alguns resultados bem interessantes. Ou, usando o português mais direto, estranhos. Afinal, como que um sapo acaba ficando transparente e nós perdemos nosso rabo? Pois é...
Sobre as partes que os humanos perderam ao longo da evolução, você pode ler nesse outro texto. Mas sobre as soluções estranhas que outros animais desenvolveram, você lê nessa lista, a seguir.
A pele é o maior do corpo humano e ajuda a proteger (e esconder) nossos órgãos internos. Então, pela nossa perspectiva, uma pele transparente (e que deixa nossos órgãos expostos) não parece muito útil.
Ainda assim, os sapos da família Centrolenidae evoluíram para ter uma pele que permite ver seus corações batendo e seus intestinos trabalhando. Quer dizer... a parte de cima do corpo deles é verde, mas a parte de baixo deixa ver tudo! Qual a utilidade disso?
Essa é a pergunta que os cientistas se fizeram durante muito, muito tempo... Até que testes demonstraram que a cor verde da parte de cima é ideal para se confundir com as folhas, enquanto o abdômen e as perninhas transparentes confundem os predadores.
Imagem: CGTN/Reprodução
Por mais que o axolote pareça um peixe, ele não é um — na verdade, ele é um anfíbio. Mas ao contrário da maioria dos anfíbios, ele mantém suas guelras até a idade adulta e vive quase toda sua vida debaixo d'água. Ele nada pelos lagos mexicanos onde mora e, quando chega ao fundo, tira suas patinhas para fora e começa a andar normalmente.
Além disso, o visual do bicho é outro destaque, com seus apêndices que mais parecem cabelos arrepiados e a carinha que parece estar sorrindo. É estranho, porém fofo, não?
Imagem: MegaCurioso
Os axolotes não são peixes, mas os cavalos-marinhos são — e não, eles não são parentes dos cavalos terrestres, mas sim peixes da família Syngnathidae. Em todas as espécies dessa família, quem carrega os bebês é o macho, não a fêmea.
Esse arranjo auxilia os cavalos-marinhos e seus colegas da família Syngnathidae a se reproduzirem. Isso porque as fêmeas já gastam muita energia criando os ovos, então deixar a gestação para os machos é uma forma de dividir tarefas e aumentar as chances de sobrevivência de toda a espécie.
Imagem: MegaCurioso
Como diziam Sandy & Junior, "o que é imortal não morre no final" e esse é o caso da água-viva da espécie Turritopsis dorhnii. Ela tem um mecanismo incrível que permite que, quando a situação está complicada para sua sobrevivência, ela volte aos estágios iniciais de desenvolvimento.
Fazendo uma comparação grosseira, é como se a gente decidisse voltar a ser um bebê quando algo de ruim acontecesse. Desse modo, ela é praticamente imortal.
Imagem: Reddit/Reprodução
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