
Ciência
21/02/2024 às 05:45•2 min de leitura
Escondido bem pertinho do coração, um pequenino órgão chamado timo pode ser encontrado. E, ao contrário do que seu tamanho deixa entrever, ele desempenha funções complexas que são vitais ao ser humano.
Formado por dois lóbulos e localizado entre os pulmões, logo à frente do coração, o órgão fica bem no centro do peito. No passado, havia quem acreditasse que seria esse o local em que a nossa alma estaria guardada. Hoje, no entanto, já sabemos que o timo trata-se de uma peça-chave na composição do sistema imunológico.
(Fonte: Getty Images)
O nome timo se origina do grego, thymos, que significa alma, espírito e energia vital. Durante anos, ele possui uma função primordial para o desenvolvimento da nossa imunidade, em um trabalho de produção e maturação das células que protegem o nosso organismo — seja combatendo infecções ou eliminando células doentes.
Isso porque, após se originarem na medula óssea, os linfócitos T, que são células de defesa, são enviados para o timo. O transporte deles, por sua vez, ocorre a partir dos vasos sanguíneos. No interior do timo, nos lóbulos, mais precisamente, é onde parte importante do trabalho é realizado, preparando as células para atuar quando for necessário.
As que apresentam defeito, inclusive, são descartadas. Para se ter uma melhor noção: cerca de 95% a 97% das células que passam pelo timo são destruídas. Os linfócitos T restantes que reagem de forma adequada, por fim, são enviados para a corrente sanguínea.
Além de desempenhar o papel importante de transformar os linfócitos jovens em linfócitos T, o timo é ainda conhecido como a glândula da felicidade. (Fonte: Getty Images)
Um fato curioso envolvendo o timo é que ele muda de tamanho ao longo da vida, passando de aproximadamente 15 gramas durante a infância para 30-40 gramas a partir dos 12 anos. Já a partir dos 60 anos, quando ele já passou pela fase de maior operação, o órgão volta às menores dimensões.
Ainda assim, apesar dessa mudança gradual, o timo ainda tem sua importância preservada. Qualquer problema no seu funcionamento pode agravar outras doenças, incluindo o câncer, além de provocar imunodeficiências primárias que podem levar à morte prematura.
Há controvérsias, mas o timo também é considerado por alguns como a glândula da felicidade. Isso porque ele seria capaz de reagir às nossas emoções, semelhante ao que relacionam ao nosso coração. Da mesma forma, já houve quem considerasse o órgão absolutamente inútil.
De toda forma, uma conclusão é certa: pode-se dizer que o timo é um dos últimos órgãos a ter suas funções desvendadas e que ele não pode ser considerado menos importante que outros — o que significa que futuramente ainda podemos nos surpreender com novas informações sobre ele.
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