Ciência
26/05/2024 às 08:00•2 min de leituraAtualizado em 26/05/2024 às 08:00
O cérebro é um dos órgãos mais complexos do corpo humano. Mesmo com todos os avanços da ciência, ele ainda é capaz de manter muitas de suas características envoltas em mistério.
Por esse motivo, a neurociência vem se dedicando bastante a desenvolver métodos capazes de identificar e tratar disfunções cerebrais na origem. Essa averiguação é feita por meio da neuroengenharia.
A neuroengenharia é uma área de pesquisa que combina princípios da engenharia, neurociência e ciências da computação para desenvolver soluções para o sistema nervoso.
Com novas tecnologias cada vez mais avançadas e interfaces cérebro-máquina, como os recentes chips cerebrais em desenvolvimento, a ideia é compreender e modular a atividade neural. Isso é feito criando aplicações, como próteses neurais, dispositivos de estimulação cerebral e terapias para distúrbios neurológicos e outros transtornos.
As principais áreas de atuação da neuroengenharia incluem:
Segundo o neuro-ortopedista Dr. Luiz Felipe Carvalho, o desenvolvimento da neuroengenharia permite várias possibilidades de tratamento para condições de saúde.
“Os estudos, pesquisas e tecnologias atuais e os ainda em desenvolvimento nos trazem perspectivas bastante favoráveis e promissoras para o uso dessa ciência. Isso aconteceria em um futuro próximo para tratar condições como doenças neurodegenerativas, que atualmente não têm cura e possuem tratamento limitado”, explica Carvalho.
“Mas os seus efeitos se expandem também para a saúde física, ajudando a melhorar doenças como a obesidade, esclerose múltipla e auxiliar em tratamentos fisioterapêuticos, tornando-os mais eficazes na melhora da mobilidade e controle muscular”, conclui o doutor.