Estilo de vida
06/04/2024 às 12:00•2 min de leituraAtualizado em 06/04/2024 às 12:00
Desde pequenos, o umbigo desperta muita curiosidade. Não estamos falando necessariamente dos umbigos de pessoas mais famosas, nem de algumas superstições — como a de tapar o umbigo ser o segredo para bloquear as energias ruins —, mas simplesmente do fato que reparamos nos umbigos dos outros.
Isso porque, como consequência, eventualmente surge um questionamento: por que alguns umbigos são para dentro enquanto outros são para fora?
Resumidamente, o umbigo é o ponto que conecta o cordão umbilical do feto em desenvolvimento até a placenta da mulher gestante. Quando o bebê finalmente nasce, o cordão umbilical é cortado, e então fica um pequeno pedaço dele no bebê, chamado coto, que resseca e acaba caindo por conta.
A partir disso, muitas pessoas pensam que o determinante para o umbigo ficar posicionado mais para dentro ou para fora é como o cordão umbilical é cortado, mas esse não é o motivo. O que determina a forma como o umbigo vai se apresentar adiante, na verdade, é o processo de cicatrização após esse corte.
Ou seja, varia de pessoa para pessoa e é totalmente aleatório. Curiosamente, a maior parcela dos indivíduos apresenta um umbigo para dentro, enquanto apenas 10% da população, em média, apresenta um umbigo para fora. Vale destacar que essa diferença, por si só, não é indício de nenhuma anormalidade.
Há algumas situações que podem culminar na mudança do umbigo, de modo que ele deixe de ser interno e fique voltado para fora. Por exemplo, a própria gravidez. Neste caso, a mudança é impulsionada pelo feto, que acaba pressionando a área em que o umbigo está localizado. Mas depois da gestação, essa área geralmente volta a ser como era antes.
O que deve ser motivo da nossa atenção, na verdade, é como higienizamos o umbigo, que acaba ficando esquecido e negligenciado por muita gente. Isso porque nosso corpo é abrigo para uma vasta porção de bactérias — ou melhor, somos quase totalmente feitos de bactérias.
Mas, se tratando do umbigo, o que vamos revelar a seguir pode provocar nojo em alguns. Um estudo realizado em 2012 revelou que, após analisar o umbigo de 60 indivíduos, nada menos que 2300 espécies de bactérias foram encontradas.
Desse total, foi percebido ainda que 2.188 tipos de bactérias estavam presentes em menos de 10% dos indivíduos que participaram da análise, ou seja, eram pouco frequentes. Além disso, apenas oito tipos foram encontrados entre 70% dos participantes.