Estilo de vida
12/03/2022 às 07:00•2 min de leitura
O Egito Antigo sempre é alvo de muito interesse das pessoas, seja por sua arquitetura, seja pela sua cultura. É fato que muito se ouve falar sobre esse período da história, mas o quanto disso é verdade? Com o passar do tempo e com interferência de obras do cinema e da literatura, grande parte do que escutamos são mitos.
Para esclarecer de uma vez por todas, então, nesse texto trouxemos seis dos mitos mais comuns sobre o Egito Antigo para que você não erre mais. Vem conferir!
(Fonte: Pixabay)
No século XIV a.C., o pai do Rei Tutancâmon, conhecido como Rei Akhenaten, faleceu deixando o filho de 9 anos a cargo do Egito. Depois de morto e mumificado, arqueólogos e pesquisadores acreditavam que ele tinha sido assassinado.
Porém, quando a tumba de ouro de Tutancâmon foi aberta, em 1922, estudiosos ficaram perplexos: nas investigações descobriu-se que o rei tinha problemas de saúde, malária e uma fratura externa no fêmur, sendo estas, provavelmente, as razões para a sua morte.
(Fonte: Mouad Mabrouk/Pexels)
A cultura popular representou bastante o trabalho escravo na construção das pirâmides do Egito Antigo. Porém, em 2003, o egiptólogo Mark Lehner afirmou que as pistas indicavam uma classe operária de egípcios.
Segundo descobertas de Lehner, os trabalhadores tinham aposentos próprios e recebiam uma dieta rica em proteína, provavelmente bovina, de acordo com a quantidade de ossos de gado de animais jovens que foram encontrados em expedições arqueológicas. Assim, apesar de descartar escravidão, Lehner reconhece que era um trabalho cansativo e sob vigilância de um capataz, mas que ocorria por um senso de dever cívico dos egípcios.
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(Fonte: Narciso Arellano/Unsplash)
Um grande equívoco que se tem quanto ao Egito Antigo é de que somente egípcios ricos foram mumificados. Segundo estudos, a mumificação estava disponível a qualquer egípcio, sendo um processo que levava pouco mais de 2 meses para ser concluído.
(Fonte: Rene Asmussen/Pexels)
A lenda diz que Napoleão Bonaparte ordenou que seus soldados disparassem um canhão contra a Esfinge durante a campanha de 1798 no Egito. Mas os indícios apontam que esse é mais um mito.
Em 1737, anos antes da lenda de Napoleão, o explorador dinamarquês Frederic Louis Norden fez uma pintura da Esfinge em que o nariz já estava ausente. Historiadores acreditam que Muhammad Sa’im al-Dahr, um sufi — adeptos de uma vertente mística islâmica —, teria quebrado o nariz da Esfinge por volta do século XII em protesto às oferendas que os egípcios a ofereciam.
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. (Fonte: Rene Asmussen/Pexels)
Muitas lendas giram em torno da Esfinge egípcia, mas também é mito que o seu corpo tenha sido sempre visível. Na realidade, o tempo que o corpo dela não ficou visível é indeterminado, mas acredita-se que foi descoberto por volta dos anos 1800.
(Fonte: Roxanne Shewchuk/Pexels)
Realmente, filmes e videogames retrataram as tumbas do Egito Antigo como locais em que saqueadores criavam armadilhas para impedir que artefatos extraordinários fossem encontrados.
Como os egípcios buscavam proteger as tumbas para que os falecidos pudessem seguir em paz, esse mito se criou. No entanto, diversas expedições com arqueólogos do mundo todo já aconteceram e eles nunca foram encurralados pelos egípcios nas tumbas.