Ciência
09/10/2022 às 08:00•2 min de leitura
A importância da Bíblia transcende a própria religião. Milhões de pessoas no mundo todo conhecem as histórias do Antigo e do Novo Testamento, com alguns pensando que estas tramas são reais, e outros achando ser apenas fantasia.
Mas independente do que se pense sobre isso, há várias evidências arqueológicas que mostram que certos personagens da Bíblia podem ter existido de fato e que alguns episódios narrados lá ocorreram em lugares reais. Neste texto, contamos quatro deles!
(Fonte: Revista Galileu)
Segundo a Bíblia, Sodoma e Gomorra eram duas cidades que foram destruídas por Deus devido aos pecados de seus habitantes. O jeito que Deus executou esta punição foi fazendo com que fogo e enxofre caísse do céu.
Arqueólogos descobriram que, na Idade de Bronze, havia uma cidade chamada Tel el-Hamman que ficava na localização atual da Jordânia. Tel el-Hamman era uma cidade movimentada próxima de Jerusalém e próxima de Jericó. Mas, por volta de 1650 a.C., algo catastrófico aconteceu e fez com que os habitantes abandonassem a cidade.
Em 2016, o pesquisador Steven Collins e sua equipe encontraram nesta localidade uma camada de fuligem de 1,5 metro de profundidade. A partir das características deste material, os cientistas postularam que um meteorito havia explodido sobre a cidade. Não se sabe com total precisão se Tel el-Hammam era realmente o local de Sodoma e Gomorra, mas tudo se encaixa com a história contada na Bíblia.
(Fonte: Segredos do Mundo)
Os Manuscritos do Mar Morto são uma coleção de fragmentos de textos encontrados em cavernas de Qumran, no Mar Morto, por nômades árabes. Eles contêm porções da Bíblia hebraica – ou seja, do Antigo Testamento. Há trechos de toda essa parte da Bíblia, com exceção do Livro de Ester.
Os fragmentos datam do século III a.C., o que comprova que precederam a própria existência de Cristo e podem configurar como documentos históricos. Sua preservação se deu por conta da secura do clima da região, que fez com que estas relíquias ficassem intactas por muitos e muitos anos.
(Fonte: Superinteressante)
A história de Noé é uma das mais conhecidas da Bíblia. Nela, se conta que Deus teria cansado de sua obra e resolvido varrer a humanidade. Ele escolhe, então, Noé e sua família para serem salvos antes que um dilúvio ocorra na Terra.
Mas será que há alguma possibilidade de que essa história tenha existido? Os pesquisadores já descobriram que, na Mesopotâmia, muitas civilizações surgiram e sumiram. Na Epopeia de Gilgamesh, um poema épico mesopotâmico escrito pelos sumérios por volta de 2000 a.C., fala-se de um grande dilúvio.
Há também evidências arqueológicas: entre 1928 e 1929, escavadores encontraram na região onde seria a Mesopotâmia evidências de uma inundação que gerou uma camada de lama de 2,4 metros de profundidade. Os indícios é que teria sido um evento devastador, como um verdadeiro dilúvio.
(Fonte: Wikimedia Commons)
De acordo com a Bíblia, Pôncio Pilatos teria sido o governador da província da Judeia que levou Jesus à cruz. Mas será que ele realmente existiu, ou teria sido uma criação? Visto que a história da crucificação de Cristo precisava de um vilão.
Em 1961, um homem chamado Antonio Frova encontrou uma pedra escondida sob o teatro de Cesareia Marítima, em Israel, com uma inscrição que dizia: “Tiberium Pôncio Pilatos, Prefeito da Judeia". Ou seja, pode ser um indício relevante de que o executor de Jesus Cristo realmente existiu.