Ciência
19/03/2021 às 16:00•2 min de leitura
A vacina contra covid-19 surgiu como uma luz no fim do túnel, indicando que o mundo pode voltar ao normal em breve. Mas os meses que passamos trancados em casa, nos comunicando por apps de mensagens e videoconferência, poderão deixar algumas sequelas, principalmente entre os solteiros.
De acordo com estudo feito pelo app de relacionamentos Hinge, a volta à normalidade não deverá ser muito fácil para algumas pessoas em busca de paquera, que poderão sofrer com uma condição denominada “Fear of Dating Again”, também conhecida pela sigla “F.O.D.A.” ou “Medo de voltar a namorar”, em tradução livre.
O serviço afirma que esse termo será bastante comentado ao longo do ano, à medida que a pandemia estiver mais controlada e for possível retomar os relacionamentos presenciais, pois o isolamento social afetou a nossa capacidade de se comunicar cara a cara, como algumas pesquisas recentes têm demonstrado.
(Fonte: Freepik)
Além disso, o app cita o medo que muitos terão de se infectarem ao encontrar com alguém desconhecido e do qual não se sabe nada em relação aos cuidados tomados para evitar a doença. Essa preocupação poderá deixar as pessoas ainda mais receosas quanto a paquerar no mundo pós-pandemia.
Pensando em ajudar as pessoas que terão medo de voltar a namorar depois da pandemia, a diretora de ciência do relacionamento do aplicativo Hinge Logan Ury deu algumas dicas para lidar com essa condição e evitar problemas quando for possível se socializar novamente.
Uma das sugestões dadas por ela é falar abertamente sobre o medo com o seu par, pois ele pode estar se sentindo da mesma forma. Ela também lembra que o encontro é uma oportunidade de conhecer o outro e não apenas de tentar impressioná-lo. Por isso, mudar o foco para o seu crush ajuda a acalmar os nervos.
(Fonte: Freepik)
Outra dica que a especialista dá é apostar nas chamadas de vídeo no primeiro contato, consistindo em uma forma segura, discreta e eficiente para avaliar se você quer realmente conhecer a pessoa, quando for possível.
E caso não surja aquela “faísca inicial” no primeiro encontro, não há motivos para se preocupar. “Algumas das melhores conexões vêm com o tempo”, concluiu Ury.