Artes/cultura
22/03/2024 às 16:00•2 min de leituraAtualizado em 22/03/2024 às 16:00
O relatório mundial de felicidade de 2024 já saiu, e além de fornecer percepções sobre os países que ocuparam as primeiras posições, apresenta algumas mudanças em relação aos anos anteriores e que estão chamando a atenção.
Os destaques deste ano estão por conta de alguns países que estão aparecendo dentre os 20 mais bem posicionados. São eles: Costa Rica, Kuwait, e também dois nomes que representam o leste europeu: República Tcheca e Lituânia. Como consequência da ascensão deste grupo, Estados Unidos e Alemanha despencaram para o 23º e 24º lugar, respectivamente.
Ainda vale destacar que dentre os países mais populosos, com mais de 15 milhões de habitantes, apenas Holanda, Austrália, Canadá e Reino Unido estão bem posicionados. O Brasil, por sua vez, apareceu em 44º lugar, ficando logo atrás do Chile (38º), Panamá (39º), Malta (40º), Itália (41º), Guatemala (42º) e Nicarágua (43º) — e na frente da Argentina (48º).
Outros países que apresentam economias mais desenvolvidas chegaram a ficar em posições mais baixas, como Japão (51º), Coreia do Sul (52º) e China (60º) e Índia (126º), mostrando que, definitivamente, apresentar um PIB fortalecido não é garantia de felicidade para a população. E a pergunta que não quer calar: quais países ocuparam as primeiras 20 posições?
Se considerarmos que os países nórdicos continuam bem posicionados, não há surpresas. Assim como a Finlândia, que pela sétima vez ficou em primeiro lugar, a Islândia, a Suécia e a Noruega, que ficaram um pouco mais abaixo no ranking, essas localidades são sinônimo de ótima qualidade de vida.
Inclusive, para eles, com exceção da Islândia, a população mais idosa foi considerada mais feliz e satisfeita com a vida quando em comparação com os mais jovens. Se apenas a opinião deste primeiro grupo fosse considerada, a Noruega ocuparia a terceira posição. Mas quando avaliada com base em todas as faixas etárias, ela fica em sétimo lugar.
Talvez possa parecer estranho notar que Israel está no dentre os cinco primeiros colocados, dado que desde outubro do ano passado o país está envolvido num conflito que a cada dia deixa novas vítimas fatais e ainda hoje é motivo de terror e desolação — o que contrasta com a Rússia (72º) e a Ucrânia (105º), por exemplo, que estão em posições mais modestas.
Foi apontado que parte dos dados foi coletada após o fatídico 7 de outubro, mas antes que o conflito escalasse e gerasse efeitos que não eram evidentes num primeiro momento.
O relatório ainda sugere que entre pessoas de 15 a 24 anos residentes na Europa ocidental, Oriente Médio, norte da África, sul da Ásia e América do Norte, o índice de felicidade declinou. Zimbábue (138º), República Democrática do Congo (139º), Serra Leoa (140º), Lesoto (141º), Líbano (142º) e Afeganistão (143º) são os países que apresentaram os índices de felicidade mais baixos do mundo.