Ciência
05/10/2017 às 02:00•3 min de leitura
Todo mundo conhece a história de Cleópatra e seu amante romano, Marco Antônio, e de como eles morreram juntos por volta do ano 30 a.C., certo? Segundo registros deixados pelo historiador Plutarco, o casal teria sido enterrado junto em uma tumba situada próximo a um templo dedicado à deusa egípcia Isis — e guardaria, além dos cadáveres dos dois, um grande tesouro composto por artefatos de ébano, marfim, prata, ouro e pedras preciosas.
Onde eles estarão enterrados?
Já se passaram mais de dois mil anos do sepultamento do casal e, até hoje, a localização da tumba dos amantes permanece sendo um mistério. Em 2010, uma série de escavações foi conduzida em um sítio arqueológico conhecido como Taposiris Magna, antigo templo situado próximo a Alexandria e onde foram descobertas diversas sepulturas da época de Cleópatra, mas a da antiga rainha egípcia e do general romano não estava entre elas.
O Manuscrito de Cobre é um dos famosos Manuscritos do Mar Morto, descobertos em uma caverna em Khirbet Qumran, no Deserto da Judeia, em 1952. Esse intrigante artefato — feito em cobre, como o nome sugere — teria sido produzido por volta do ano 70, isto é, na época em que o Império Romano liderou um cerco à cidade de Jerusalém e o Segundo Templo foi destruído.
Será que esse tesouro realmente existiu?
O manuscrito fala a respeito de um imenso tesouro — composto por peças de ouro e prata —, que teria sido escondido antes que os romanos pudessem pôr suas mãos nele. É claro que, até hoje, nem sinal dessa riqueza toda foi descoberta, o que levou alguns historiadores a suspeitar que ele jamais existiu de verdade. No entanto, há também quem pense que ele pode ter sido roubado há séculos ou, ainda, que permanece escondido em algum lugar. Mistério...
A Arca da Aliança, como você deve saber, foi descrita na Bíblia como uma espécie de baú usado para guardar as tábuas contendo os Dez Mandamentos e outros objetos sagrados. Segundo os relatos, ela teria desaparecido quando um exército liderado pelo rei babilônio Nabucodonosor II conquistou Jerusalém e destruiu o Primeiro Templo, isso no ano de 587 a.C. e, desde então, seu paradeiro é incerto.
Será que ela ainda está escondida em algum lugar?
Algumas fontes da antiguidade indicam que a Arca da Aliança pode ter sido escondida antes de Jerusalém ser invadida, enquanto outras apostam na possibilidade de que ela tenha sido destruída quando a cidade foi tomada ou, ainda, levada à Babilônia.
Também existe a lenda de que a arca pode ter sido levada até a Etiópia (onde ela estaria até hoje na Igreja de Santa Maria de Sião) ou que ela permanecerá escondida até a chegada do novo messias. O fato é que ninguém sabe dizer que fim a Arca da Aliança levou.
Você já deve ter ouvido falar a respeito dos Jardins Suspensos da Babilônia, considerados como uma das sete maravilhas do mundo antigo, não é mesmo? De acordos com relatos de historiadores e poetas da antiguidade, eles teriam sido construídos — evidentemente — na Babilônia, cidade que existiu em um território que atualmente corresponde ao Iraque, e seriam simplesmente espetaculares.
Teriam eles existido mesmo?
O problema com os jardins é que, embora vários relatos históricos falem maravilhas sobre eles, até hoje ninguém conseguiu encontrar qualquer evidência física que comprove a sua existência. Nenhuma das escavações conduzidas na antiga Babilônia “desenterrou” qualquer sinal de jardins que combinem com as descrições da antiguidade, nem na cidade assíria de Nineveh, tida como uma possível alternativa para a localização dessas estruturas maravilhosas.
O pior é que, com a questão dos conflitos que vem devastando a região e a destruição de ruínas e templos por extremistas religiosos, é possível que o mistério dos Jardins Suspensos jamais seja desvendado.
Vira e mexe é anunciado que a identidade de “Jack, o Estripador” foi finalmente descoberta — e, quase sempre, a notícia vem acompanhada da informação de que ela será revelada em um intrigante livro resultado de muita pesquisa, investigação e tal.
Quem, afinal, foi esse assassino?
No entanto, a verdade é que, apesar de tanta especulação em torno de quem realmente foi um dos assassinos em série mais famosos de todos os tempos, até hoje ninguém bateu o martelo sobre sua real identidade — e essa questão ainda gera um enorme debate. Jack, o Estripador, como você sabe, teria sido responsável por matar e mutilar ao menos cinco mulheres em Londres em 1888.
O serial killer também teria enviado cartas à polícia — assinadas como “Jack, o Estripador”, daí o seu nome —, mas ele jamais foi capturado. Na realidade, embora um grande número de indivíduos (homens e mulheres, incluindo nobres e imigrantes desequilibrados) tenha sido considerado como possível suspeito dos crimes, ninguém é capaz sequer de confirmar com total certeza se as cartas foram, de fato, redigidas pelo assassino.
*Publicado em 14/11/2016