2 hospitais abandonados que guardam passados sombrios

24/12/2020 às 05:002 min de leitura

O medo ou apenas puro desconforto em precisar ir a um hospital é algo que muitas pessoas sentem, mesmo que o local esteja novo em folha e bem iluminado. Mas se tem algo que já rendeu muitas histórias de terror são instituições de saúde abandonadas, e separamos duas com passados tão macabros quanto suas paredes agora decadentes. Confira abaixo:

1. Hospital Abandonado de Chernobyl, Pripyat, Ucrânia

Em abril de 1986, um erro irreversível na usina nuclear de Chernobyl, iria se tornar o pior acidente do século 20, marcando a vida de diversas pessoas, causando 28 mortes por síndrome de radiação aguda e mais 14 por câncer nos próximos dez anos.

(Fonte: The Chernobyl Gallery/Reprodução)
(Fonte: The Chernobyl Gallery/Reprodução)

Devido ao acobertamento na época, os impactos totais deste desastre para os órgãos de saúde da cidade e arredores nunca foram completamente conhecidos. 

(Fonte: Flickr/Reprodução)
(Fonte: Flickr/Reprodução)

O Hospital Pripyat tinha capacidade total para 410 pacientes, e na fatídica manhã de 26 de abril daquele ano, ele foi tomado por mais de 100 bombeiros e trabalhadores da usina sofrendo as consequências da radiação enquanto tentavam conter o inferno que a instalação havia se tornado.

(Fonte: Flickr/Reprodução)
(Fonte: Flickr/Reprodução)

Depois que a remoção dos habitantes foi realizada com segurança, o prédio médico ficou abandonado, com seus corredores vazios servindo de memória para este momento sombrio. Seu porão, mesmo depois de 30 anos, ainda é fascinante para muitos, com roupas deixadas ali ainda emitindo altos níveis de radiação.

2. Beelitz-Heilstätten, Alemanha

Este complexo hospitalar com 60 prédios foi usado como uma área de tratamento nazista, mas nem sempre foi assim. Entre 1898 até 1930, ele serviu como um sanatório para doenças pulmonares, como a tuberculose, e foi transformado em uma clínica de guerra no começo da Primeira Guerra Mundial.

(Fonte: Flickr/Reprodução)
(Fonte: Flickr/Reprodução)

Atendendo incontáveis soldados alemães feridos de uma forma até então sem precedentes, o local foi frequentado inclusive por Adolf Hitler, que havia ficado temporariamente cego devido um ataque com gás mostarda das forças britânicas, além de uma lesão na perna.

(Fonte: Flickr/Reprodução)
(Fonte: Flickr/Reprodução)

Eventualmente, após assumir o poder, Hitler designou o Beelitz-Heilstätten como um hospital de campanha durante a Segunda Guerra, e isso só mudou quando a União Soviética tomou Berlim em 2 de maio de 1945, transformando o lugar em um centro de cuidados para os militares soviéticos pelos próximos 50 anos.

(Fonte: Flickr/Reprodução)
(Fonte: Flickr/Reprodução)

Atualmente, algumas áreas do complexo hospitalar são utilizadas para pesquisa neurológica e reabilitação de pacientes com doença de Parkinson, além de ter servido de cenário para o drama O Pianista, que fala sobre o Holocausto.

(Fonte: Flickr/Reprodução)
(Fonte: Flickr/Reprodução)

O restante das construções, como o campo de tiro, salas de cirurgias e ala psiquiátrica estão abandonados, e para aqueles que desejarem conhecer a área, é preciso se contentar com uma visita guiada em um caminho pré-determinado.

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