6 pessoas suspeitas de terem sido Jack, o Estripador

30/01/2022 às 11:003 min de leitura

No final do século XIX, uma série de assassinatos chamou a atenção dos habitantes de Londres, na Inglaterra. Um assassino em série anônimo batizado de Jack, o Estripador, ganhou fama por matar de maneira extremamente cruel diversas mulheres, sobretudo prostitutas em bairros mais pobres da cidade. 

Entretanto, os assassinatos nunca foram de fato solucionados e provavelmente nunca serão, uma vez que várias das evidências foram destruídas durante um bombardeio alemão na Segunda Guerra Mundial. Por isso, só nos restam as teorias. Confira a lista com seis pessoas consideradas suspeitas de ter cometido tamanha brutalidade.

1. Lewis Carroll

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Em seu livro Jack, o Estripador, Amigo de Coração Leve (1996), o escritor Richard Wallace alegou que o poeta e romancista Lewis Carroll, autor de Alice no País das Maravilhas (1865), cometeu os assassinatos. Segundo o autor, Carroll teria confessado a autoria dos crimes por meio de anagramas em suas obras literárias. 

Em tese, Carroll, que vivia em Oxford, poderia ter tomado o trem para Londres para cometer os assassinatos. Entretanto, não existem muitas evidências que comprovem que o escritor possa ter chegado perto de ser Jack, o Estripador.

2. Randolph Churchill

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Você provavelmente já deve ter ouvido falar no nome de Winston Churchill, certo? Um dos nomes mais influentes da política no século XX, Winston era filho do lorde Randolph Churchill, acusado de ser uma das figuras mais infames do século XIX e, supostamente, o mandatário de uma série de assassinatos, segundo algumas teorias.

Alguns conspiracionistas afirmavam que Churchill era líder de um grupo de maçons, que estava assassinando prostitutas para chantagear um membro da família real. Uma evidência seria a descrição detalhada de um homem, muito parecido com Randolph, visto junto de Mary Kelly, uma das últimas vítimas do assassino, na noite do crime.

3. James Maybrick

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Em 1889, Florence Maybrick foi julgada culpada e condenada à morte por envenenar seu marido James Maybrick, um comerciante de algodão. Um século depois desse caso, um diário surpreendente acabou vindo à tona. O escritor, que muitos julgam ser James, detalhou o assassinato das "cinco canônicas" — as mortes mais notórias de Jack, o Estripador.

O diário foi divulgado por Michael Barrett, que afirmou ter ganhado de um amigo da família. Posteriormente, ele disse se tratar de uma falsificação, o que gerou dúvidas sobre o assunto.

4. Michael Maybrick

(Fonte: Internet/Reprodução)(Fonte: Internet/Reprodução)

Além de James, seu irmão Michael Maybrick também foi julgado suspeito dos assassinatos. Ele era um dos músicos mais famosos de sua época e trabalhava com a alcunha "Stephen Adams". Segundo o escritor Bruce Robinson, Michael odiava sua cunhada e cometeu os assassinatos para incriminar seu irmão.

Robinson também sugeriu que todas as evidências que ligavam o músico aos crimes foram queimadas pela polícia, aumentando as teorias de que Jack, o Estripador, fazia parte de um ritual maçônico e era protegido pelas autoridades.

5. Parteira louca

(Fonte: Pixabay)(Fonte: Pixabay)

Entre todas as teorias malucas envolvendo esse caso, há quem diga que Jack, na verdade, era Jill, a Estripadora. Os assassinatos demonstravam um conhecimento de anatomia, parecido com algo que uma parteira — que também realizava abortos ocasionais — teria.

No entanto, essa é vista como uma das teorias menos críveis pelos especialistas.

6. Aaron Kosminski

(Fonte: Internet/Reprodução)(Fonte: Internet/Reprodução)

Uma das poucas evidências que ainda sobram sobre Jack, o Estripador, é um xale feminino supostamente pertencente a Catherine Eddowes, a quarta das cinco vítimas canônicas. Manchas na peça de roupa, que seriam de sangue e sêmen, foram testadas em DNA e apontaram para a linhagem sanguínea de Aaron Kosminski.

Kosminski era um barbeiro polonês que foi para Londres e se tornou um dos principais suspeitos dos assassinatos. Ele alegou escutar vozes e ter alucinações, e foi enviado para um manicômio em 1891 após ameaçar pessoas com uma faca. Como o teste de DNA realizado na época era considerado impreciso, nunca houve uma decisão sobre a participação do barbeiro.

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