Artes/cultura
06/11/2018 às 04:00•2 min de leitura
No século 19, o médico John Cook Bennett — coordenador do departamento de Medicina da Universidade de Willoughby, nos Estados Unidos — considerava o ketchup um medicamento eficaz no combate da indigestão, diarreia e icterícia. Convicto das propriedades curativas do molho, ele chegou, inclusive, a convencer um farmacêutico a produzir pílulas do extrato de tomate.
Em seu livro “Dom Pedro II”, o historiador José Murilo de Carvalho conta que um prato não podia faltar à mesa do segundo imperador do Brasil: a boa e velha canja. O monarca, que não era muito chegado às pompas dos grandes banquetes oferecidos na época, preferia comer sozinho e rapidamente. Outro fato sobre a sua dieta é que, fissurado por doces, ele se derretia por sorvete de pitanga.
Acredita-se que, antes do século 17, as cenouras eram roxas e foram modificadas pela humanidade, que selecionou mudas mutantes brancas e amarelas até que a cor laranja fosse predominante. Há quem diga que os autores desta variação alaranjada tenham sido fazendeiros holandeses que desejavam prestar homenagem a cor oficial da dinastia reinante no país, os Orange-Nassau.
O primeiro protótipo de dinamite teria sido feito a partir de amendoins, já que o óleo presente no alimento era utilizado na produção de nitroglicerina — composto químico usado na fabricação de explosivos.
São consumidos tantos potes de Nutella ao redor do mundo que seria possível cobrir a Grande Muralha da China — que possui 8,5 mil quilômetros de extensão — com o montante de potes do creme de avelã vendido durante 1 ano.
Além de fortalecer o sistema imunológico, auxiliar no processo de digestão e ser extremamente saboroso, o mel é um dos campeões em durabilidade. O segredo está em sua composição: muito açúcar e pouca água — condição pouco favorável à sobrevivência e proliferação de micro-organismos.
Segundo a definição dos botânicos, são considerados frutos beringela, abobrinha, pepino, chuchu e pimentão — ao contrário do que pensava muita gente.
A artista plástica Liz Hickok, desde 2004, elabora réplicas dos edifícios de São Francisco, nos Estados Unidos, com uma matéria-prima bastante incomum: a gelatina. Para tanto, ela preenche moldes de borracha com a sobremesa para criar as esculturas.
*Publicado em 30/9/2017