Estilo de vida
25/02/2018 às 09:00•2 min de leitura
O ser humano tem uma habilidade nata para julgar pessoas e, para o bem ou para o mal, acabamos fazendo isso mesmo de forma inconsciente. E mais: em questão de segundos tiramos conclusões sobre uma pessoa com base apenas em sua aparência física.
O mais surpreendente nisso tudo é que nossas primeiras impressões acabam sendo muito precisas. Porém, claro que isso não é uma regra, e muitas vezes descobrimos que estávamos errados. É o famoso caso do “eu achava que você era metido quando te conheci”, meses depois de você se tornar grande amigo da pessoa.
Elaboramos uma lista de coisas que avaliamos sobre uma pessoa apenas dando uma olhada rápida, seja um desconhecido no supermercado ou um potencial parceiro que você está vendo pela primeira vez. Confira:
Graças a um fenômeno que psicólogos batizaram de “auréola”, tendemos a assumir que pessoas bonitas possuem outras qualidades além da beleza, como inteligência e lealdade. Além disso, pessoas bonitas costumam receber salários maiores.
Pesquisadores descobriram que usamos o gênero e também a extensão do rosto para determinar a habilidade de liderança das pessoas. Em um experimento, participantes analisaram fotos de homens e mulheres e julgaram os supostamente mais altos como líderes melhores.
Um estudo recente da University College London sugere que homens com alto nível de testosterona tendem a possuir rostos mais largos e maçãs do rosto maiores. Homens com essas estruturas faciais também tendem a ser mais agressivos, além de possuir uma personalidade mais orientada para o status.
Em um experimento de 2015, cientistas pediram que voluntários avaliassem 10 pessoas com diferentes expressões faciais em um ranking de quão amigáveis, confiáveis e fortes elas parecem. Sem surpresas, pessoas felizes tendem a ser consideradas mais amigáveis e confiáveis, enquanto aquelas com rostos mais largos tendem a ser consideradas mais fortes.
Pesquisadores de Israel e do Reino Unido pediram que voluntários observassem fotos de pessoas com expressões diferentes para avaliar o quão confiáveis elas pareciam. Aquelas que pareciam irritadas ganharam classificações mais altas no quesito criminalidade, seguidas das que pareciam neutras e, por último, felizes.
Pesquisadores da Universidade de Toronto realizaram um experimento em que foram mostradas fotos de presos a um grupo de voluntários, que precisaram avaliar o quão confiáveis eles pareciam. Aqueles que estavam sentenciados à pena de morte tiveram as piores notas.
Uma pesquisa realizada em 2012 revelou que pessoas que tendem a parecer 2 anos mais novas apresentam um risco menor de ter problemas com o coração, se comparadas com aquelas cuja aparência condiz com a própria idade.